Jovens e o Hippie do Mal. Conto II

Manhãs de sol entre árvores que margeiam o rio, uma estrada de chão batido por tropas de cavalos de moradores do vilarejo, que subiam o morro quase encoberto por altos eucaliptos, dando ao sopé da serra um encanto e frescor umedecendo a estrada de terra, eles seguiram. Esse dia resolvem aventurar nas estradas a caminho de novos horizontes. Ela chega com sorriso iluminado o rapaz disposto a leva-la por bosques campos, ou subir a serra sentindo frescor da manhã e o cheiro de eucalipto energizando os sentidos. Nada programado, a direção a seguir sempre determinada por acaso , assim seguiram coração a mil subindo o morro que obrigava-os respirar ofegante, acelerar os passos para não desistir da aventura. Brincadeiras risos e o desejo em seus corpos entusiasmados, cheio de vida. Foi quando o rapaz sentiu que a jovem estava lenta não acompanhando-o no percurso, pela estrada íngreme, isso fez com que parassem havia uma pedra enorme então subiram, ficaram recuperando seus fôlegos. O jovem disse a ela:

- Porque você não reduz o uso de anfetaminas?

Aconselhou-a, orientando para prestar atenção ao uso excessivo de drogas.

Ela com ar satírico sorriu tirou da bolsa outra cartela. E então ele silencia e nada diz e seguem pela estrada. Depois de um silêncio perguntou sobre o dia na praça, quando o hippie pegou em suas mãos e não houve uma reação pois, haviam se conhecido naquele momento e ela novamente ironizou riu o riso alucinado de todos loucos.

Seguiram sob o sol milenar, aquecendo a pele branca da menina, chegaram ao sítio familiar do rapaz, foram recebido com carinho. A ânsia o desejo eram vivos entre eles, mas a amizade se fez mais forte, o rapaz então manteve atento aos anseios e prevaleceu a amizade. Seus corações se amavam estragar a amizade seria por tudo a perder. De conselheiro a cicerone orientador apaixonado, cuidou da bela por esse dia. Os meses foram só alucinações bailes aos finais de semana, uma baseado umas anfetaminas, goles de cerveja os olhos perdidos em viagens, risos, conversas desconexas e os sonhos de grandes viagens. O grupo de amigos divergiu quando o hippie formou seu legado na cidade, umas "parangas" negócios influências amigos estranhos. Agora ela bela e linda era o centro da atenção de um grupo de rapazes que não só aptos espertos e bandidos, mas donos de ruas e becos.

O hippie, deu uma brecha, sentados no jardim da praça, o jovem ouviu-o dizer:

"-Ela vive louca ontem ela estava tri-li-li, desse jeito vai dançar".

As viagens e baladas erradas quando todos querem ver a capacidade de uso ao se entorpecer, já havia sido orientado pelo rapaz, que muito tentou alerta-la e por descuido a jovem se fez presa fácil. Talvez na cabeça da bela menina o habito de usar artesanato, trajes hippie a confiança levou-a crer que não há homens maus. A vida segue na pacata cidade o rapaz a perdeu como companheira em sua jornada , porém, a cidade pequena sempre permitia que se encontrassem nas domingueiras, festas e eventos. Um dia ao vê-la passar o rapaz nem foi notado pelos lindos olhos de sua querida amiga, a turma louca em seus estilos endoidecidos seguiram pelas ruas da cidade, num frenesi que só os doidos sabem. Na cabeça do rapaz as noites eram um convite a se separar , vida de anfetaminas goles de cerveja não estava em sua programação, mesmo porque, os caminhos a sós quase sempre é o caminho do meio. Seguiu entre os canteiros do jardim na praça principal, uma nostalgia ganhou poder em seus pensamentos mas tudo o que havia entre eles era o sonho, a juventude e a amizade, era tudo de maior valor.

jrobertomxnomvm
Enviado por jrobertomxnomvm em 06/12/2021
Reeditado em 23/10/2022
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