O ÚLTIMO PISTOLEIRO
Quem disse que no velho oeste não tem poesia? Jim fugiu do Novo México em busca de vida tranquüila, não suportava mais a vida de bandido (para uns) ou de defensor dos necessitados (para outros), estava sendo caçado e tinha amor pela liberdade, apesar de não ter se prestado para tal. Agora, já passando dos quarenta tenta uma vida melhor e descartar todos os seus erros (se é que foram erros). Chegou ao Arizona e mudou de visual, mas permaneceu com a pistola na cinta. Conheceu Lana, se apaixonaram a primeira vista. Ela recebeu uma linda flor do deserto ofertada por ele junto com um bilhete em tom de poesia: "Quero para sempre te amar/Sentindo o sabor dos teus beijos/Espero nunca poder reclamar/Dos meus intensos desejos".
O tempo passou e o Arizona tinha um ar de tranqüilidade, poucos eram os assaltos a bancos e ataques a carruagens, Jim pouco se preocupava em intervenções mesmo com um xerife um tanto medroso e dependente de grandes latifundiários. Resolveu desposar Lana mantendo um armazém como sobrevivência. Vendeu a pistola e tornou-se um pacato cidadão de bem. Dessa união nasceram dois filhos.