UM HERÓI NO FRONT
Eduardo era um simples soldado do reino da Rormânia. Seu país estava em guerra com o país vizinho, o Dandimenistão. Era mais uma guerra daquelas sem sentido. (Aliás, alguma guerra tem sentido?) Ele estava ali, no front, pela honra de sua pátria. Embora Eduardo, às vezes, sentisse-se muito mal naquele ambiente inóspito, estava na flor da idade (vinte e três anos) e sentia falta de sua amada Mônica, que não via há meses.
Em meio às batalhas, Eduardo fez um amigo. Carlos, companheiro de batalhão, falavam sobre tudo: futebol, filmes, livros e das namoradas. (Carlos também tinha deixado a sua em casa) Eram confidentes no meio daquele inferno da guerra. Certo dia, estavam no front, era uma batalha sangrenta; porém, a Rormânia estava quase fazendo os soldados adversários abdicarem da luta. Eduardo e Carlos estavam avançando entre as tropas inimigas, juntos, por isso, Edu viu o momento em que o amigo desabou ao seu lado. Levou um tiro no peito. Imediatamente, Eduardo se esqueceu da batalha, pegou seu amigo desmaiado, no colo, e, entre muitas balas, correndo, conseguiu levar seu amigo até o QG. Carlos esvaia-se em sangue, e Edu chorava ao seu lado.
Após uma cirurgia de emergência e muitos dias de recuperação, Carlos acordou em um hospital. (A guerra havia terminado; haviam vencido.) A primeira coisa, que viu, foi Edu e o seu general, que lhe contaram o ocorrido. Eduardo e Carlos abraçaram-se e choram de emoção.
Meses depois, o herói de guerra foi condecorado pelo rei. A láurea mais importante foi seu companheiro estar lá. Sua presença valia mais que qualquer medalha!