O Guerreiro...Parte 22.

Segum Pedro essa força era tão poderosa que o governo nada podia fazer.

Realmente era como lutar contra a verdade.

As palavras eram poderosas!!!!

A nota do jornal denunciava as mentiras sem ofender ninguém. Salientándo o trabalho de amor ao proximo e realizado por alunos comovidos pela carência do seus irmãos. um pequeno grupo que estava concluindo o ciclo secundarista e mostrava para o país que unido o povo podia conseguir muitas coisas.

Para nossa surpresa o jornal foi fechado e os jornalistas foram presos por incentivar segum fontes do governo a subversão...

No outro dia Pedro revoltado falava para todos nós que aquilo era uma arbitrariedade.

Sim era uma arbitrariedade, mas haviamos tocado na ferida.

As vezes não era falar diretamente...Bastava agir e fazer!!!!

Desnudar a verdade e bastava deixar no ar que o povo entenderia a mensagem.

Ubaldo que era um homem de poucas palavras disse: Com o fechamento do jornal as autoridades estão enviando uma mensagem...Amigos devemos parar porque os próximos seremos nós!!!!

As palavras de Ubaldo foram visionárias.

O ministro do interior em visita surpressa ao colégio e em uma palestra não prevista no calendário escolar nos fala: "O governo está atento a tudo o que acontece no país e existem forças malignas que querem instalar o caos em nossas terras. O comunismo é uma praga que contamina e destrói. Sei que os sonhos juvenis dimensionam a sonhar como um mundo perfeito, mas todos sabemos que isso é uma utopia. Pedimos a nossos jovenes a ficar vigilantes e atentos a aqueles que desejam desestabilizar o nosso governo".

Naquela noite falei para todos...

O governo está extremamente preocupado e não só por nós.

Estão preocupados com todos aqueles que desnudam as mentiras da ditadura.

Os movimentos subversivos estão crescendo e não demorara muito para que nosso povo se engaje no movimento que toda América começa a viver.

O próximo ano estaremos prestando o serviço militar e baixo o comando dos militares seremos presa fáceis e podemos até sumir misteriosamente. Um acidente aqui e outro lá.

Temos muito a perder e se paramos agora o ministro pensará que ficamos com medo e que desistimos.

Acredito que seja melhor e a coisa mais inteligente a fazer...

Quando chegamos ao exercito passamos por extremas dificuldades.

A todo momento éramos lembrado que o primeiro dever do soldado era com a pátria.

E como não atinamos a ir contra deixaram de se preocupar com nós e também porque fomos excelentes soldados e todos nós destacámos em alguma coisa e aprendimos muito.

Ficamos perseverantes, audaciosos, resistentes e confiantes em nossa força individual e coletiva.

Foi um aprendizado bom e muitas coisas que aprendí no exercito me serviriam em um futuro não muito distante.

Concluimos nosso serviço militar e todos nós nós graduamos como segundo tenente.

Eu ganhei a Cruz do General Francisco Solano López que era uma das grandes honrarias que o exercito brindava a seus soldados que o serviam bem.

Me u comandante me fez o convite para academia militar e fiquei tentado o exercito era fascinante...agradeci o convite porque já sabia e já havia determinado o que queria para mim.

Ubaldo havia aceitado e fiquei feliz pelo meu amigo.

No outro ano prestamos o vestibular e todos aprovaram menos Eu.

Meu destino Argentina e será lá, longe do meu país que meu sonho talvez se tornaria realidad.

O talvez a partir de agora sería um alerta porque nós proponemos, mas é a vida que determina nosso destino.

A vida havia mudado meu destino.

Ricardo Sol
Enviado por Ricardo Sol em 29/11/2020
Reeditado em 27/12/2021
Código do texto: T7123226
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.