O Guerreiro...Parte 15.

A distancia a ser vencida era de 600 kilómetros até Ponta Porã (Mato Grosso do Sul / Brasil)

Dessa distancia 200 delas estrada de terra e deviamos rezar para que não chovesse porque se isso acontecesse a policia ou os militares nos poderiam prender e nossos planos todos iriam por água abaixo...

A cada posto militar que chegávamos e passávamos a angustia nos acometia...Vinha aquela agonia.

A pesar do meu pai haver tomado todas as providencias possíveis.

Já que havia sobornado um alto militar para darnos um salvo conduto para que pudessemos viajar com certa segurança.

E a pergunta que me fazia e a pergunta que ficava no ar era...

Poderiamos confiar em um individuo assim?

Meu progenitor já havia pago a metade e a outra seria quitado quando estivemos chegado a nosso destino.

Mas pensávamos e se mudasse de ideia...

Quê sería de nós?...

Dos meus pais e dos meus irmãos e comigo?

Essa agonia aumentava ainda mais quando iamos nós aproximando do posto militar de fronteira.

Talvez pudéssemos escapar ilesos de está aventura.

Nosso futuro e destino estavam na mão de Deus!!!!

Meus pensamentos foram interrompidos por uma forte batida na parte lateral e depois na traseira da camionete que nos conduzia a nosso destino final.

Meu pai perdeu a direção e tentou trazer de novo o vehiculo para estrada, mas desta vez recebe outra batida na lateral e com está batida meu pai perde o controle e saímos da estrada e fomos parar num matagal.

O caminhão que nós tirou da estrada no se deteve para prestar socorro e fugiram...

Recuperado do susto e rapidamente quiz saber se alguém se havia ferido.

Meu pai estava com um corte na testa e sangrando copiosamente...

Peguei minha maleta de primeros socorros e estanquei o sangue.

O corte era pequeno, mas o sangue demorou para parar.

Fiz um curativo de emergência e graças a Deus ninguém ficou machucado.

Mas estávamos assustados, estressados pelo que estávamos passando e vivenciando.

Deveriamos ter muito cuidado mesmo!!!!

Passado o susto a preocupação agora era com o vehículo...

Tirei o carro do matagal e foi colocado novamente na estrada para seguir viagem.

Como tia tração traseira nõ foi difícil deixá-lo novamente preparado.

Tivemos muita sorte o carro não havia sofrido tantos estragos assim.

Só a lataria amassou um pouco!!!

Continuamos nossa viagem está vez com maior prudência e estava amanhecendo...50 kilómetros mais e a liberdade!!!

O último obstáculo que deveriamos enfrentar para atingir nosso destino ecestava próxima e quando chegamos...

O comandante que respondia pelo posto de fronteira e que havia sido incomodado pela nossa presença estava comportándo-se de maneira prepotente e grosseira e foi berrando...

- Documentos do vehículo e papelada de todo mundo.

E emendando.

- O que aconteceu com vehículo?

Antes que preguntasse outra coisa já fui respondendo.

- Fomos atingidos por um caminhão que não parou para socorrernos.

Ele coçando o queijo e nervosamente e irritádamente ia falando...

- Muito raro e muito estranho!!!

Ele continuava questionando e perguntando.

- Por quê Pedro Juan Caballero?

Meu pai respondeu...

- Estamos mudando para recomeçar e vamos a trabalho. Falaram para nós que é uma terra de oportunidades!!!!

Ele olhou para meu pai e disse...

- Amigo, estou com um pequeno problema. Vocês sabem como são as coisas por aqui. Longe de casa e sem dinheiro. A vida na fronteira é difícil. Não poderiam ajudar a este pobre comandante de fronteira a enviar um pouco de mantimento para sua familia...E logo foi fazendo o famoso sinal com dedos em referencia ao dinheiro que pretendia receber.

Eu vi na face do meu a raiva subindo e o sangue fervendo e chegando até a cabeça. Entendia a raiva do meu pai.Tantas humilhaçoes passadas que ele já não aguantava mais.

E teve que interferir rapidamente...

_ Comandante não temos dinheiro, mas tenho este anel de formatura que vale um bom dinheiro e tenho certeza que conseguira um bom retorno financiero por ele.

Consegui convencer o fiel guardião do posto militar e que tão nobres serviços prestava a nação...Que piada!!!

Roubando e humilhando seus compatriotas.

Aquele que devia servir ao povo se rastejando como uma cobra venenosa e traiçoira...

Depois de pagar, de sobornar o nobre membro da lei prosseguimos viagem.

Também amargurados e torturados por usar os mesmos recursos escuros do militar da fronteira...

E chegamos a cidade sem maiores problemas!!!!

Ricardo Sol
Enviado por Ricardo Sol em 27/11/2020
Reeditado em 27/12/2021
Código do texto: T7121983
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