Dicionário do Universo

1. O refugiado.

Ano 2145, a terra vive o momento mais crítico já registrado, a Rússia criou uma arma genética capaz de destruir toda a população do planeta, os países mais importantes do mundo se unem para deter o poderio do ditador Rafik Uvarov que planeja usar sua arma para matar pessoas de raças determinadas como já tinha feito com a india matando 85% da população em apenas um dia, as nações unidas utilizando de uma nova invenção, chamados de kurks, botes voadores de 400 toneladas capazes de carregar 2,000 pessoas graças a seu motor magnético, tratava de salvar os habitantes russos antes do ataque do General Rafik.

Um desses botes aéreos pousou em uma vila chamada katrina que ficava em uma área isolada da antiga Moscou, no centro da praça Ivanov Esperava Leon Abramovich para subir a um desses botes, a fila para subir ao bote da salvação era de uns 600 metros, ele estava quase no final da fila que tinha todo tipo de pessoas, algumas crianças assustadas com seus pais, cachorros que corriam e latiam buscando seus donos rompiam o silêncio, algumas pessoas não tinham partes de seus membros ou estavam mutiladas com curativos precários e improvisados, velhos eram deixados na parte de trás da fila com seus olhares perdidos na certeza de que não subiriam ao bote.

Leon era o mais novo na fila de velhos, tentava aparentar um semblante enérgico ignorando os 2 dias comendo pequenas porções de batata, mas em seu rosto alguns sinais de fraqueza ficavam visíveis contrastando apenas com o rosto em lagrimas de uma mulher com vestido de noiva todo sujo de terra e molhado que estava logo a sua frente, o cheiro forte de umidade fazia Leon sentir um pouco de enjoo, só não vomitava porque não tinha nada no estomago.

Depois de uma longa espera não podia acreditar que estava entrando no kurk, ao subir as escadas que dava para uma grande porta na barriga da nave León mal podia controlar suas pernas pela falta de força.

A lembrança de um trágico acidente aéreo que matou seus pais não deixavam de vir a sua cabeça e fazia suas pernas pesarem para subir a escada que levava a entrada.

Soldados do exército mundial apuravam os escolhidos para passar ao primeiro andar da nave onde tinha uma grande recepção com secretários anotando os dados de todos e logo encaminhando ao elevador que levava ao alojamento onde separados por 30 pessoas ficavam juntos compartindo camas, banheiros e utilidades, Leon foi chamado para a mesa A2 onde atendia um rapaz com traços hindus, usava uns óculos grandes e um terno marrom muito bem alinhado, muito magro e com um olhar serio e focado em seu trabalho ele recebe a León.

— Senhor me chamo Kavi vou registrar seus dados por favor coloque sua mão aqui.

Diz apontando para um dispositivo que estava na mesa.

— Ok como diga.

Responde León em hindu colocando sua mão em seguida no dispositivo, o rapaz olha intrigado deixando escapar um tímido sorriso, fazia muitos anos não escutava alguém falando seu idioma.

— Senhor pode ir para o elevador 3 você vai ser levado para o alojamento Java.

Kavi olhou por trás da senhora que estava em sua frente esperando para ser reconhecida e viu que ela era a última, a cumprimentou como mandava o protocolo e pediu que coloque a mão no dispositivo, no momento que o fez , a porta começou a fechar fazendo um ruido muito forte de engrenagens trabalhando, no último momento antes da porta fechar o capitão do Kirk entra junto a outros 5 soldados e de uma forma enérgica grita deixando saltar as veias de sua cara pálida.

— Todos os secretários em formação!!!!

Kavi juntos aos outros secretários se colocam em fila em um movimento coreografado e vão em marcha para a sala de tripulação.

A preparação do Kirk para decolar levava 25 minutos, nesse tempo, sentado junto a outros três secretários em grandes cadeiras metálicas em um compartimento pequeno, Kavi não pode deixar de pensar no senhor que o cumprimentou em seu idioma, tinha que planejar como ia fazer para encontra-lo.

Um grande ruído interrompe os pensamentos de Kavi, já podia sentir o chão vibrando, a aeronave estava decolando, tudo estava indo bem nessa missão de resgaste diferente das outras que tinham sido interceptadas nos dias anteriores, mas Kavi não pensava em comemorar antes do tempo, sabia que nas atuais condições qualquer coisa podia passar, por um momento puderam sentir os motores vibrarem seus cérebros, era realmente como andar com um carro esportivo em uma rua de pedras, Kavi tenta olhar pela pequena janela no lado direito da sala para saber em que altura já estavam quando uma voz metálica fala.

— Entrando em modo magnético protocolo 343.

Todas as luzes se apagam por um momento e um grande silêncio invade o lugar, o frio na barriga é extremamente forte para Kavi, logo a luz volta e novamente a voz informa.

— Entrada em modo magnético bem-sucedido tempo de chegada a Paris,25 minutos.

2. A nova Paris

5 anos depois Paris era o país que mais rápido se recuperava da grande guerra, no alto do apartamento comunitário que ficava ao sul do centro de Paris Leon podia ver toda a cidade, a torre Eiffel destruída por um ataque era o novo cartão postal da cidade.

Leon toma a última xícara de café e olhando por sua janela desfruta da sua solidão. Parabéns para mim, pensou em voz alta lembrando que era seu aniversário, não voltaria a pensar nisso durante todo o dia.

Alguém bateu na porta quando ele estava perdido em seus pensamentos, depois da segunda batida Leon virou e foi ver quem era, esperava seguramente que fosse a senhora Verteu que o buscava para ajudar a consertar seu chuveiro sempre que deixava de funcionar, Leon se aproxima da porta de seu minúsculo apartamento, tocou o trinco sentiu um frio na espinha, algo lhe dizia que não era quem ele pensava, abriu a porta, um rosto indiano muito familiar.

-Oi! senhor Leon, sou Kavi, era secretario de recrutamento do Kirk que trouxe o senhor até aqui.

— Sim me lembro de você, passe por favor.

O pequeno rapaz entra timidamente ajeitando seus óculos, não pode deixar de reparar a falta de moveis no apartamento, a parede verde-escura com algumas marcas de infiltração e pedaços de tinta faltando faziam o nariz de Kavi coçar pela umidade.

— Sente por favor, desculpe não ter um sofá para receber você.

— Não se preocupe.

Disse Kavi sentando na débil cadeira de plástico no centro de sua pequena sala.

— Então rapaz o que traz aqui me imagino que não seja uma simples visita.

Disse Leon em hindu sentando em um banquinho de madeira no outro lado da mesinha que ficava no centro da sala.

Os olhos de Kavi brilharam ao escutar seu idioma, desde esse momento só falaram em hindu.

Kavi se sentia inseguro pela falta de hospitalidade de Leon que o encarava diretamente nos olhos segurando a xícara de café, arrumou seus óculos e disse com entusiasmo.

— Bom senhor Leon como sabe o único idioma que estava permitido antes da libertação era o russo, depois que a grande bomba genética foi lançada em índia é quase impossível encontrar um indiano vivo, eu tive muita sorte de ter sobrevivido ao vírus.

Leon continuava olhando esperando saber o que queria o pequeno rapaz.

— Me chamou muita atenção que o senhor fala Hindi.

Continuou Kavi secando o suor no rosto.

— E fala muito bem, por isso necessitava te conhecer e saber como dominou tão bem o idioma.

Leon tomou um trago da xícara e por um momento se perdeu em seus pensamentos.

— Olhe rapaz eu entendo sua situação, mas não quero falar muito de isso, eu fui casado com uma mulher hindu, a muitos anos, o vírus matou ela.

Kavi desvia o olhar para sua bolsa negra que estava no chão e tira uma pasta, com uns papeis velhos.

— Senhor León, a satisfação de falar com alguém em meu idioma é um dos meus objetivos de ter vindo até aqui e te agradeço muito por aceitar me receber, mas estive investigando e o senhor é também um respeitado tradutor e professor de línguas o que é muito raro hoje em dia, poucos são os intelectuais que sobreviveram.

Leon já meio cansado do rapaz tira um cigarro do bolso e acende, Kavi querendo gerar um vínculo tenta pedir um também com o olhar, mas León guarda o cigarro negando-o.

— O senhor já ouviu falar do dicionário secreto do universo?

Disse Kavi com um tom mais sério e com a voz, mas grave.

Leon deixa cair o cigarro da boca surpreso com o que escutou logo agarrando do chão, se levantou da cadeira que fez um ruído, de costas para o rapaz disse quase sussurrando.

— Isso é uma lenda.

— Infelizmente parece que não, ou pelo menos o governo mundial pensa que não, quando soube que estavam buscando um tradutor experiente já tinha começado a investigar sobre o senhor, então uni o útil ao agradável quando li em seus arquivos que iniciaste a 25 anos atrás uma pesquisa sobre o dicionário, mas que abandonou em seguida por falta de apoio.

Memorias de muitos anos atrás vieram a cabeça de Leon, o dia que ouviu sobre o dicionário pela primeira vez, estava indo para a faculdade de história quando no caminho uma loja de coisas velhas chamou sua atenção, brings dizia uma pequena placa na porta de madeira que estava semiaberta, atravessou a rua para ver se encontrava algo interessante, logo na entrada em um móvel onde tinha alguns livros velhos um em especial chamou sua atenção, estava sendo usado de suporte para um velho abajur que estava no chão ao lado do móvel, dizia no título (o prisma).

Leon rapidamente deixa a lembrança escapar, era difícil para ele já confiar em alguém, mas decidiu dar uma oportunidade ao rapaz.

— Ok rapaz, e qual é sua proposta?

— Que você seja o primeiro a ler o dicionário, e o primeiro a tentar traduzir.

— E depois que? me tiram a informação e me matam como se nada?

Leon volta a dar as costas a Kavi.

— Senhor o que vou te propor pode me custar a vida, mas eu planejo que escapemos com o dicionário, se puder realmente traduzir o que está escrito a compreensão do universo vai estar nas suas mãos, balas e bombas já não serão um problema para você.

Leon ainda olhando para janela pensou um momento e estranho sentimento de poder tomou seu corpo, se realmente isso fosse certo poderia até mesmo reviver a sua falecida esposa e poderia talvez liderar o planeta a uma nova era de prosperidade, mas algo ainda não fechava as contas.

— E você rapaz, porquê quer fazer isso?

Kavi se levantou agarrando sua mala e ajeitando os óculos disse com um sorriso muito sincero.

— faça por meu povo, minha família, para mim, é um ato de fé, creio no senhor, se está de acordo te espero em 15 dias no aeroporto sul as 7 30 AM, de todas formas foi um prazer.

Kavi sai deixando Leon com uma grande incógnita na cabeça, deveria confiar nesse rapaz e na ordem mundial arriscando sua vida para algo que provavelmente é uma lenda?

3. Primeira exploração

Três xícaras de café se passaram depois que o jovem e desajeitado Kavi se foi, a mente de Leon não podia deixar de trabalhar, teriam realmente encontrado a localização do dicionário do universo? Esse livro alienígena onde estaria a resposta de todas as perguntas? Era um sonho antigo mas que nada impossível, agarrou sua blusa que estava pendurada em um prego na parede da sala e tomou um último gole de café, seu coração bateu mais acelerado em quanto saia do apartamento, como em um piscar de olhos já estava a duas quadras do complexo de apartamentos para refugiados, o céu estava nublado e o ar com um cheiro de óleo que fazia difícil a respiração, mas logo chegou a seu objetivo.

Leon entra em um beco entre dois prédios que estavam abandonados, restos de uma fogueira ainda aqueciam o apertado lugar, Leon atravessa o corredor até chegar em uma porta no chão que dava a um porão, evitando olhares das poucas pessoas que estavam pela rua ele bate duas vezes na porta depois de uma pausa, mas 3 vezes rapidamente, logo um som de crack se escuta, Leon abre a porta e entra rapidamente no subsolo.

Descendo a escada do porão Leon entra em um pequeno espaço onde funcionava um bar clandestino, as únicas 3 mesas do lugar estavam ocupadas por alguns homens aparentemente não muito amigáveis, ao passar em direção ao balcão alguns olhares desconfiados observavam discretos a Leon.

No bar atrás do balcão um senhor encara Leon com uma garrafa com um líquido verde na mão.

— Está perdido senhor? Leon sem desviar o olhar responde com uma voz baixa.

— Sempre tem que perguntar a mesma coisa? Respondeu impaciente.

O homem do balcão da uma gargalhada e serve um trago da bebida a Leon.

— Então o que traz você aqui forasteiro.

— Necessito umas horas em sua biblioteca, e você já sabe que não tenho dinheiro, mas é importante.

— Ok, mas necessito uma ajudinha como troca de favor, quando tenha um tempo podia traduzir essa carta? Leon pegou o papel e guardou no bolso.

— ok, posso passar então?

— Claro fique à vontade.

Leon entrou em uma porta que estava trancada com um cadeado, já sabia o código de outras visitas assim que rapidamente entrou na sombria biblioteca, era um quarto pequeno com livros por todos os lados, a única luz vinha de um abajur pequeno apoiado sobre uma pilha de livros, Leon foi direto em um livro especifico, a capa já não tinha texto ou desenho.

(A vibração que controla todas as coisas estão a apenas um passo, aprenda as palavras unificadoras e se una ao todo, seja o todo, Gaoom)Leon termina de ler e começa a sentir todos os objetos ao seu redor, discretamente guarda o livro dentro de sua jaqueta, ao sair da biblioteca o senhor da barra o olha como que sabendo que levava algo escondido, quando ia abrir a boca para repreender algo um som de garrafa quebrando o faz desviar a atenção, um dos homens que estava na mesa perto da porta quebra uma garrafa na cabeça do outro homem que estava sentado, rapidamente se arma um tumulto, Leon aproveita e discretamente sai por um dos cantos sem ser notado , já no exterior dá uma última olhada no livro e por um momento sente que estava no caminho certo e que ele era o escolhido para essa grande missão.

4. Pulo incerto

Os quinze dias se passaram rápido, Leon basicamente se dedicou a ler vez traz vez o livro que tinha pegado em busca de algo eu podia dar certeza sobre a história do dicionário, saiu de casa com 2 litros de café tomado, sentia depois de muito a energia de uma criança nas veias, logo de caminhar 3 quadras entrou em uma das vans lotadas que eram os atuais meios de transporte, viajou por 1 hora, apertado, mas seu entusiasmo era tanto que e um piscar de olhos já se encontrava nas margens do rio seine. Estava 1 minuto adiantado da hora combinada, se perguntava se Kavi realmente ia aparecer.

— Senhor Leon.

Surpreendeu Kavi vindo de trás de uma árvore.

— Tinha certeza que viria, me siga por favor temos que ir ao centro de pesquisa avançada do reino mundial.

— Ei rapaz, você me assustou.

Foram andando devagar, não falaram nada pelo caminho até que depois de uma quadra um forte ruído de vidro quebrando deixou os dois em alerta, de dentro de uma das lojas que estava a uns 6 metros sai um homem negro vestindo um macacão com algumas manchas de tinta segurando uma faca em uma das mãos e uma bolsa aparentemente com alimentos na outra, Kavi corre para uma das esquinas e se esconde, Leon encara o homem que corre na direção dele, já não dava tempo de escapar, um som forte e um tiro que passa de raspão pelo ombro do rapaz depois silva a centímetros do rosto de Leon que deita no chão esperando não ser atingido por um segundo tiro, O homem passa reto por Leon em quanto outro homem oriental aponta para atirar outra vez, rapidamente o fugitivo dobra a esquina ficando fora de vista, o homem oriental desistindo volta para dentro da loja xingando em russo sem esperança de recuperar o que foi perdido.

-Começamos bem.

Diz Kavi se aproximando de Leon para ajudá-lo a levantar.

— Pelo menos parece que estamos com sorte.

— Isso vamos ver, temos que nos apressar, estamos atrasados para nossa reunião com o conselho. Os dois com passos mais apurados andam as quadras que faltava e chegam no imponente prédio de investigação do reino mundial.

A imponente torre se destacava entre os prédios pobres da cidade, suas janelas espelhadas refletiam o céu nublado, na entrada Leon e Kavi se aproximam da porta principal, letras douradas na entrada que diziam centro de pesquisas avançadas do exército mundial chamou a atenção de leon, o lugar era conhecido por ter um papel importante na guerra, por encontrar curas para as amas químicas que sempre eram lançadas pelo mundo pelo general Rafik na grande guerra, uma porta automática se abre revelando um enorme salão, muitas pessoas de terno e outras de jaleco branco ou azul andam freneticamente por todos os lados, no centro do lugar um holograma do planeta terra girava iluminando o lugar.

— Me siga temos que pegar o elevador privado.

Disse Kavi mostrando que tinha intimidade com o imponente lugar, passaram pela recepção, a linda secretaria de cabelo vermelho da uma breve olhada aos dois e logo os ignora, eles entram em um elevador com portas de metal que rapidamente baixa por vários andares, uns 5 minutos se passam e Leon se inquieta.

— quantos andares estamos baixando?

— 125 andares para baixo da terra o escritório dos diretores esta em uma área privada.

A porta do elevador abre, um longo corredor iluminado por uma fria luz verde se estende ao perder a vista, não se podia ver o fim do corredor e o frio que fazia ali fez com que Leon tentasse se esquentar passando as mãos sobre os braços, ele seguiu Kavi que foi andando até chegar em uma porta que era a única de todas do corredor que não tinha numero, digitou rapidamente um dispositivo com números que estava ao lado da porta e depois de um som de confirmação a porta se abriu, eles entraram em um salão que tinha um carpete vermelho com uma grande mesa oval no centro, não tinha janelas e nenhuma decoração no lugar, sentado na mesa três homens de terno escuro, o do meio com seus cabelos brancos que parecia ser o mais velho entre eles com um gesto pediu para que os dois se sentem.

— ok senhor leon me imagino que o senhor Kavi já adiantou algo de nosso assunto contigo.

Leon um pouco inseguro responde

— se estamos falando do dicionário certamente.

Kavi arrumando o óculos diz.

— senhor Morgan ele já aceitou cooperar em ajudar na tradução do documento estamos prontos para receber as instruções do plano.

O homem da direita que usava um óculos escuro tinha a pele morena e uma cicatriz perto do olho que tremia de vez em quando bate levemente na mesa e diz algo sussurrando no olvido de Morgan.

— ok senhor leon e senhor kavi.

Diz Morgan encarando a leon.

— as informações que vamos dizer devem saber que extremamente confidencial, se o senhor realmente aceita nos ajudar na tradução do documento secreto pode ter certeza que vai ser recompensado a altura, mas necessitamos que assine esse documento de DNA.

O homem da esquerda que estava imóvel até o momento se levanta e se aproxima de leon com um pequeno dispositivo.

Morgan continua.

Depois da tradução os nanos robôs que vamos implantar no seu sangue através desse dispositivo vão apagar toda a informação que tenha traduzido, não se preocupe que somente a informação do documento sera borrada da sua mente.

Leon olha para kavi que esta suando frio, era óbvio que ele não tinha previsto isso.

— eu aceito se me pagarem adiantado 50 milhões de créditos e me deem imunidade de pós-guerra para entrar em qualquer país.

Morgan aceitou com a cabeça, o homem tirou do dispositivo uma pequena agulha que perfurou o pescoço de leon que sentiu uma pequena fisgada.

— bom senhor Morgan amanha de manhã as 9 horas o senhor junto ao senhor kavi partem para estação espacial kanti descansem bem.

CONTINUA...

montezyin
Enviado por montezyin em 04/08/2020
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