BOA VIAGEM

O bisavó do meu bisavó (Cel. Fco. Ivo), que era casado com Marieta, morava em Aracati, na foz do Jaguaribe. Comandava todo o mercado marítimo da época, além de ter a maior criação de gado do Ceara. Homem muito atlético costumava realizar eventos de natação no rio Jaguaribe, além de concursos de tiro. Tinha uma amizade profunda com os holandeses, chagando a conhecer a Holanda, onde tinha residencia e praticava esportes na neve. Um homem rico que gostava muito da natureza. Embora morasse em um castelo, era visto costumeiramente dormindo pelas prais do Aracati, numa dessa idas e vindas pelas redondezas da praia, chegou em um local distante para o leste, e encontrou uma canoa abandonada numa praia linda. Como gostava muito de atirar, colocou uns cocos na canoa e mandou bala, a canoa ficou toda furada, e por tempos ficou aquela localidade chamada de canoa furada, com o tempo a canoa quebro e mudaram o nome pra canoa quebrada. Sua filha Maía, linda e formosa, se embandeirou pros lados do atlético gerente do pai, e sem alternativa, sabedora que o pai não concordaria com a união, resolve fugi com o vaqueiro, para compor seu amor proibido. A perseguição do Cel. Ivoduet (e sua tropa de quarenta homens), durou seis meses, até encontrar a filha acampada com seu gerente Bastos, as margens de um riacho, a filha implorava por perdão aos planto, quando o Cel. em uma atitude inesperada, motivado por ficar seis meses longe de casa na farra, livre da mulher e da sogra chata, ter gostado tanto da viagem, não só perdoou a filha e o genro, como abençoou a união, dando de presente toda aquela região, ao qual chamou de Boa Viagem.

Fred Coelho
Enviado por Fred Coelho em 24/01/2020
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