ESTRADA DE AÇO 23 NOVEL LIVRE 12 ANOS
Reginaldo faz sua higiene antes de se deitar, a serviçal sai dali, levando os utensílios onde fora servido um lanche ao rei.
Lúcia bate á porta e entra.
- Já vai dormir?
- Preciso muito, os dias ultimamente tem me consumido.
- A todos nós.
- Sim.
- Não vai nem ao menos dar um passeio no seu jardim de sacada?
- Não, prefiro dormir. Lúcia se despede e sai, o rei fica intrigado e decide por sair.
- Oi.
- Monique.
- Me desculpe é que...........
- Preciso lhe confessar.
- Eu também.
- Gosto de você.
- Eu também. Os dois se abraçam e logo surge um beijo, Lúcia ao longe vibra com aquilo.
- Pelo jeito esta a descobrir um novo talento, casórios?
- Alheios, sim. Risos.
- Amanhã retornarei a cabana.
- Sei que vai, afinal não há lugar melhor que o nosso.
- Com certeza.
- Muito obrigado.
- Só fiz o que tinha de ser feito desde o inicio.
- Não, você foi muito além, sem você jamais ganharíamos.
- Mesmo eu tendo ficado no muro e depois indo para o lado dela?
- Não sei bem seus motivos, mais sempre a respeitarei.
- Obrigado por isso.
- Sempre lhe seremos gratos. Lúcia abraça Esmeralda que fica sem jeito com o gesto ali feito.
Afonso desce da carroça de um viajante que irá pegar uma outra estrada, com uma bolsa a tiracolo ele anda por uma estrada arborizada, ouve ao longe trotes de animais que vão se aproximando.
- Onde vais cavaleiro?
- Não sou cavaleiro, não passo de um verme desprezível. Ele se vira e ali á sua frente, Margot que lhe estende á mão.
- Você?
- O que foi senhor, afinal lutamos no mesmo lado.
- Não, fui tão ruim quanto á bruxa.
- Talvez, mais até a rainha dos magos o liberou.
- Para que eu morra por ai.
- Ou para repensar e reinventar-se, um novo modo de vida.
- Quem vai confiar e dar alguma chance a um traidor?
- Eu.
- Como?
- Sr Afonso, me acompanhe até os domínios dos anões.
- Eu, mais..........
- Não vou repetir.
- Sim, eu vou.
21072019............