Primeiro encontro
Não tão comum, numa dessas manhãs de março acabrunhado estava, plenária lotada e sem motivação – um sorriso coberto de simpatia e encanto – consigo a moça que o tinha como posse. Em meio a desatenção que tomara conta da concentração – ao avizinharem-se os assentos, necessário no instante a interação.
No estágio emocional que emergiu – os diálogos teletransportavam-os para um momento de pura distração – abrindo espaço entre uma prosa e outra, para a selfie como registro do primeiro encontro com a felicidade, e a timidez reinava em meio a reciprocidade presente.
A hora do almoço chega – a moça de olhar peculiar e prosa proficiente desaparece, deixando somente – a marca na memória de seu semblante e sobrenome, sem deixar endereço e telefone – junto a saudade da prazerosa oportunidade e o desafio de reencontrá-la com sorriso meigo numa das manhãs de outubro.