ESTRADA DE AÇO 13 NOVEL LIVRE 12 ANOS
Lúcia come aquele mingau de farinha milho, alguns mosquitos sobrevoam o lugar, habitando ali com ela.
Bebe goles vagarosamente de água que já esta naquela moringa há 2 dias.
A libélula entra pela janela, passando as grades.
- Não pode ser.
Logo o lugar é tomado de forte luz e surge diante dela a grande rainha dos magos.
- Rainha dos magos.
- Fique tranquila, deixe-me ve-la.
A mulher rodeia Lúcia, trazendo as mãos um cetro e um vidro com azeite, ela realiza alguns ritos pequenos e as marcas no corpo de Lúcia desaparecem.
- Senhora, o que vou fazer?
- Acalme-se, em nervos não poderá tomar qualquer decisão.
- Me desculpe.
- Agora pegue.
A mulher lhe dá 2 saquinhos de cor azul e amarelo.
- O que são?
- Raízes e concentrados de ervas e pós.
- Obrigado.
- Agora, fique bem tranquila, procure dormir, nenhum mau te acometerá, te prometo.
- Aquela cadela.
- Pare, saiba, ela vai ter o que merece, tudo a seu tempo.
- E Silas?
- Fique tranquila, o garoto logo estará junto de vocês.
- Preciso saber só mais uma coisa.
- Eu sei, já lhe digo, sim, ele esta sob efeito forte de um feitiço.
- Sabia.
- Será você quem vai reverter e traze-lo de volta.
- Obrigada.
- Agora vá, descanse, vou ficar um pouco aqui contigo.
Lúcia bebe mais alguns goles de água e logo cai em sono, seus cabelos são acariciados pela mulher.
Duquel sai do castelo á cavalo, uma carroça segue depois com alguns soldados e Esmeralda.
- O que houve de tão importante para que nos tirasse da cama.
- Fiquem quietos, quer que ela venha lhe explicar?
- Não. Esmeralda olha para os soldados, agora o silêncio ali impera, seguindo para o acampamento dos operários.
Reginaldo entra em outra carroça seguindo para o mesmo lugar, mais Esmeralda sente a presença dele e faz um rito ali, uma roda da carroça que o leva quebra, eles tem de parar e realizar o conserto.
- Droga.
No mesmo instante, uma forte dor de barriga acomete a todos ali e Reginaldo recorre as moitas para se aliviar, do intestino.
- Mais que droga.
06052019.......................
Lúcia acorda e sente seu corpo leve refeito de todas as máculas causadas pelas ações violentas de Duquel.
Robervan surge diante dela.
- Olhe, você de novo.
- Fique calma, acho que você esta bem melhor que antes.
- Mais mago, trazer a rainha até aqui.
- Ela fez questão de vir.
- Mais sabes, as coisas ficarão muito ruins por aqui.
- Sim Lúcia, mais agora se alimente pois tua liberdade já vem.
- O que quer dizer?
- Vamos, coma. Robervan entrega para ela um pequeno certo com várias frutas, Lúcia inicia ai a degustação, logo o apetite lhe toma o corpo e em poucos minutos ela devora todo o cesto.
- Nossa, nem eu imaginava estar com tanta fome.
- É a fome do ser, intelecto e estás a repor todas as suas energias.
- Sabes, não sei melhor, já não possuo mais tanta certeza quanto........
- Derrotar aos outros?
- Sim.
- Vai conseguir, Lúcia, os deuses estão contigo, somente persevere, tenha força já lhe disse e agora vou além.
- O quê?
- Ainda, hoje, antes que a noite chegue, serás solta.
- Impossível, a não ser que venha uma frota, esquadrão, uma ordem de feitiçeiros inteira.
- Se esqueceu da rainha.
- Me desculpe.
Robervan sorri para Lúcia, aos poucos ele se esvai como que um pó.
- Adeus.
- Até.
A serviçal segue até o quarto onde será preparado o corpo do garoto, logo outros 3 vem a ela.
- Temos de fazer algo bem rápido e limpo.
- Não entendo ainda por que deixaram o pobre garoto, o corpo dele, jogado ao canto.
- Fale baixo ou melhor, nem fale, sabe o que acontece caso chegue aos ouvidos dos principais.
- Me desculpe.
- Agora vamos, rápido. Eles andam rapidamente a primeira a chegar logo grita.
- O que foi? Ali todos espantados ao ver a cena, Silas sentado na mesa, pede água e algo para comer.
Reginaldo retorna ao castelo e se intera do acontecido com Silas.
Lúcia coloca o cesto e outros objetos que lhe deram escondidos atrás de blocos da parede.
Ouve passos e logo a porta é aberta, Reginaldo ali frente a ela.
- O que foi?
- Estás livre.
- O quê?
- O que ouviu, fique contente, seu amiguinho esta vivo.
- Silas, ele esta vivo, verdade?
Ela fica em extrema felicidade, o rei tenta abraça-la e ela aproveita o momento e joga na boca dele uma pílula.
Reginaldo cai ali e inicia uma série de espasmos e movimentos bruscos com seu corpo, a cela é tomada por 6 soldados.
- Deixem-no por favor, eu estou no comando, logo ele ficará bem.
O rei vomita um liquido viscozo verde.
- Reginaldo.
- Prima, o que houve?
- Agora sim, meu primo de volta.
- O que diz, ficou louca e para inicio por que estamos neste lugar?
- Graças, já tenho meu primo torrão de volta.
Lúcia o abraça com ajuda dos soldados ele é levantado.
Duquel chega frente a uma muralha de blocos.
- Quando acharam isso?
- Cerca de dois dias senhora.
- Alguém avançou?
- Não, estamos aguardando as ordens senhora ministra.
- Minhas ordens. Ela fica satisfeita com aquilo e até ensaia um riso maquiavélico.
08052019............
Duquel adentra as muralhas, em meio a vegetação e alguns animais ela começa a descobrir as ruinas do que há muito foram o riquissimo reino Azul.
- Tragam a fotografa.
- Sim ministra.
Julieta chega ali cerca de uns 20 minutos depois, já traz as mãos sua máquina que ja fora feita algumas fotos no caminho até ali.
- Demorou muito.
- Me desculpe, é que........
- Tá, tá, vai logo, tire fotos de tudo isso aqui.
- Sim ministra.
- Quero tudo bem esmiuçado.
- E o rei?
- O que foi, acha que estou a fazer algo por conta?
- Não ministra, mais o rei, eu acho.....
- Escute bem, aqui e em qualquer lugar que estiver trabalhando, você não tem de achar nada, somente exerça seu trabalho, sua função ou será que terei de providenciar um novo profissional?
- Me desculpe, farei o que tenho de fazer.
- Melhor assim. Duquel se afasta, Julieta continua seu trabalho, o general do exército vem a ministra.
- Senhora.
- O que foi general?
- Acabamos de receber um recado do castelo.
- O que foi dessa vez?
O homem entrega um papel a ela que lê atentamente e vocífera.
- Impossível, coomo pode haver acontecido?
- Senhora.
- O quê?
- Devemos continuar?
- Por hora deixe tudo como está, reforçe em soldados aqui.
- Sim.
- Daqui há pouco retornaremos ao castelo.
- Sim ministra.
Lúcia recupera quase toda suas forças, Robervan a auxilia em alguns certames mágicos, Silas já come sozinho, sendo cuidado por algumas criadas e supervisionando bem de perto por Reginaldo.
- Obrigado rei.
- Pare com isso, logo este posto será seu.
- Sabe, ás vezes penso que você fica muito bem nele.
- Pare de graça.
- Sério.
Lúcia entra ali em vestes brancas trazendo consigo um grosso livro de magia.
- Lúcia.
- Meu primo defunto.
- Por favor, não fale mais nisso.
- Tudo por conta daquela bruaca.
- Não vai mais chama-la de cadela?
- É um insulto aos animais.
- Também acho.
- Mais, deixe-me ve-lo.
- Ah prima.
- Dessa vez te deixo me chamar assim.
- Obrigado.
- Pelo quê?
- Por não desistir de mim.
Ela abraça o garoto, o rei tenta esconder as lágrimas que rolam e acaba por abraça-los também.
Duquel parte para o castelo junto de 4 soldados, general e Esmeralda.
- Mais por que tenho de ir?
- Acredite general, me será de grande ajuda.
- Se é assim. Faltando uns 800 metros para chegar as muralhas, 2 fileiras de soldados bloqueiam á estrada.
- O que é isso?
- Primeira ministra, ordens do rei.
- Que brincadeira é ssa?
Um soldado solta um fogo de artificio, logo ouve-se rápido galopes.
- O que é isso?
A fileira é aberta e o rei surge montado.
- Reginaldo.
- O que foi ministra?
- Pare com este espetáculo.
- Guardas acompanhem esta senhora e quem for de aculunho dela.
Duquel olha com raiva para aquilo, logo eles são rodeados por soldados e o general olha para o rei.
- Então general, ainda serve a este reino?
- Sim meu rei.
- Então faça seu trabalho.
O general da ordem para que escoltem Duquel.
- O que esta fazendo velho louco, eu sou a ministra desse reino.
Ele não a olha nos olhos, Duquel segue ali rodeada de soldados, Esmeralda tenta fugir mais é bloqueada pela rainha dos magos.
- Desde quando me tornei suspeita?
- Desde que tentaste contra a vida de Silas.
10052019..............