ESTRADA DE AÇO 10 NOVEL LIVRE 12 ANOS
Lúcia e Silas surgem no jardim fora das muralhas.
- Minha nossa, isso que fizemos foi..........
- Bem louco.
- E agora?
- Vamos
Andam alguns metros e logo são cercados por soldados, Duquel vem a eles.
- E então, conseguiram o que queriam?
- Vá para o inferno.
- Depois eu cuido de você moçinha. Duquel olha para Silas e faz sinal para que a siga.
- Não vou com você.
- Como ousa.
- Pare agora, Duquel. Reginaldo vem á cavalo, desce do animal, ficando entre eles.
- O que veio fazer rei?
- Já lhe disse, eu mando neste reino.
- Mais.....
- Sem mais, se pponha em seus afazeres.
- Quem é você........
- O rei. Duquel estremece ao ver a atitude do garoto já javem a olha-la nos olhos de forma um tanto adulto.
- Vou deixar passar isso.
- Você não tem que deixar nada, eu mando aqui.
- Sim rei.
Lúcia gira a cabeça á procura de alguém e a encontra, mais adiante em meio as flores.
- Esmeralda. A princesa fala baixo e realiza ali um envio mágico que chega a bruxa que o corta com um simples estalar de dedos.
A ministra olha para Esmeralda que entende saindo.
- Agora vamos todos nos refrescar com o suco que será servido no salão.
Todos seguem para o castelo , Duquel amassa o seu bracelete que segura nas mãos as costas.
No salão, todos ali bebem um delicioso suco de cajú, Silas segue para seu quarto, logo a ministra também se retira.
Lúcia olha para Reginaldo ali e se aproxima dele.
- Gostei de ver primo, agora sim tomou o controle de tudo.
Só então ela nota o tremor nas mãos do rei.
- O que foi Reginaldo?
- Me diga, você ajudou aquela ordinária?
- De quem, o que diz?
- Diga logo Lúcia.
- Fala de Margot?
Os olhos de Reginaldo tem um misto de pavor e ódio.
- Sim, dela que digo.
- Ela esta bem longe da cadela.
Num gesto rápido, o rei tem Lúcia presa em sua mão, ele aperta o pescoço da prima.
- Pare Reginaldo, esta me sufocando.
- Imbecil, te disse que me levasse, eu tinha de estar junto.
- Para quê, para confirmar a sua morte?
- O quê?
- Agora entendo, sempre esteve do lado da cobra.
- E você, sabe muito bem, Duquel pode nos destruir.
- Como, deixe de ser tão fraco, você é o rei.
- Lúcia, ela quer se livrar dele.
- De Silas?
- Sim.
- Como sabem, achei que já havia tirado isso da mente.
- Não, ela agora quer mais do que nunca a cabeça dele.
- Por quê?
- Não sei.
- Você não fez nenhuma loucura?
O rei fica cabisbaixo, ao longe ouve-se os latidos dos cães do canil real, diante aquele silêncio mórbido, Lúcia dá um tapa na face de Reginaldo.
- O que você fez, diga?
O rei é sacudido por várias vezes por ela que o deixa cair em choro ali, logo ouve-se um grito, Lúcia corre até o local.
Ali no quarto, Silas esta caído como que tendo um acesso, de sua boca sai uma espuma.
- O que houve?
- Eu entrei e o encontrei assim.
- Corra, vá chamar algum mestre de ervas, agora.
- Sim princesa.
A moça sai a correr e Lúcia tenta ajuda-lo segurando sua cabeça, a vira de lado fazendo-o vomitar.
- É envenenamento.
- O quê? Ali em pé na porta, Duquel, 3 soldados.
- Foi você sua cadela dos infernos.
- Bem, eu poderia muito bem lhe enxotar daqui á pontapés.
- O que diz?
- Veja o que encontrei na sua bolsa.
- O que é isso?
- Acho que balinha de anões.
- Impossível, ele nos deus uma para cada, não sobrou nenhuma.
- Se restava alguma dúvida, não há mais, ela acabou de dizer.
- O quê?
- Você, você matou o garoto, o futuro rei, Silas esta morto, foi morto por suas mãos, bruxinha miserável.
- Sua louca.
- Prendam-na. Os soldados prendem Lúcia que segue em protestos para o calabouço.
Reginaldo vem a ela, olhando-a de baixo.
- Seu palerma, diga algo, sabes que não seria capaz de tal ato, vai diz.
- Podem levar. Reginaldo diz ali, ela entra em crise de choro e gritos são ouvidos por todo castelo.
O corpo de Silas é retirado do quarto e colocado num quarto fora da área principal, ali somente iluminado por 2 velas, Duquel entra junto de Esmeralda.
- Agora desfaça, não podemos deixar pistas.
- Sim.
Esmeralda se aproxima do corpo do garoto e faz um bailar com as mãos e logo este soluça 4 vezes e vomita um liquido verde grosso.
- Pronto?
- Sim.
- Agora deixe-o que morra em paz.
As duas saem do local, instantes depois uma libélula voando entra por uma fresta na parede.
Num piscar o quarto é iluminado ppor forte energia mágica e uma moça alta, cabelos loiros longos se debruça no peito de Silas.
- Não esta na hora de ir, acorde, tenha bons sonhos e acorde.
Ela sopra aos ouvidos dele e beija sua face.
Ao sair ainda deseja que o garoto tenha longa vida, prestigio e saúde abundante.
28042019................