ESTRADA DE AÇO 5 NOVEL LIVRE 12 ANOS
O preparo da área para a instalação da usina esta já bem adiantado, Duquel acompanha tudo, muitas vezes pessoalmente, sendo em algumas junto de Silas e Reginaldo.
Lúcia fica com a parte de divulgação e arrecados em incentivo a construção em outros povos e aldeias amigas.
Em uma tarde quase próximo ao final do expediente, em uma explosão de um monte de pedras que estava no caminho para o passar da ferrovia que fornecerá a matéria prima e retirará o sub produto para ser utilizado na agricultura e outros.
- Primeira ministra.
- O que foi?
- O engenheiro quer ve-la.
- Vamos lá.
Ali diante ao clarão que fora aberto e vários trabalhadores ali a retirar as pedras que são carregadas em grandes carros de ferro sendo puxados por mulas e força humana.
- O que foi?
- Olhe por favor. Por uma brecha em meio aos arbustos ve-se uma estrada.
- O que é aquilo?
- Se estou certo, a lendária estrada de aço.
- Não pode ser, ela existe.
- Sim ministra, com certeza leva as antigas minas do extinto reino Azul.
- As famosas minas de Rosa.
- Sim, da rainha Rosa.
- O que estamos fazendo aqui parados, vamos logo explorar o lugar.
- Só esperava pelo seu sinal. Duquel abre um largo sorriso, logo Reginaldo e Silas junta-se a eles, se interando do fato.
- Qual o seu nome?
- Pedro sr.
- Engenheiro Pedro, por que não relatou o ocorrido ao rei, primeiramente?
O engenheiro olha para Duquel que lhe sinaliza com a cabeça e ele responde ao rei.
- Me perdoe majestade, não sabia de sua honorável presença.
- Pois que não se repita, agora deixe tudo anotado com o encarregado do livro de registro.
- Sim rei. Um soldado sai sob ordens de Duquel e logo chega ali em cavalo um jovem rapaz.
- Me chamaram?
- Sim, por favor registre o que fora ocorrido com todos detalhes possíveis, trouxe o fotografo?
- Sim, ela ja esta a caminho.
- Ela?
- Sim, ministra, agora quem esta nesta função é a filha mais velha do antigo fotografo.
- Como ela se chama?
- Julieta, ministra. A mulher vem logo após poucos minutos em uma carroça de oficiais, desce junto de alguns soldados, se íntera do assunto e já arruma as lentes e dá inicio ao seu trabalho ali, Duquel, junto de Reginaldo, Silas, Luis, Pedro e outros oficiais posam para uma foto oonde Julieta também está, num clima de quase mistério.
Cavalos são trazidos e Duquel sobe tendo Reginaldo de Carona, Silas na garupa com Luis, Julieta segue na carroça fotografando tudo, Pedro segue junto.
Duquel cavalga a trotes rápidos, precisos, logo para frente a floresta de Zil, meio que tipo um cartão de entrada para os jardins de Assis.
- Onde dará essa estrada?
- Se a lenda for verdadeira, as minas de Rosa.
- Isso já sabemos, mais o que nos aguarda nessa floresta?
- O que faremos? Ela olha para Reginaldo que faz sinal para que Pedro se aproxime dele.
- Quero esta estrada limpa para depois de amanhã.
- Mais rei.
- Consiga o tanto de homens que for possível, vou mandar mais soldados para cá.
- Sim majestade. Duquel olha para o rei e lhe sorri, Silas também concorda com o ordenado ali.
- Agora é melhor retornarmos para o castelo.
- Sim rei. Duquel olha firme para Pedro e Luis que ficam no local junto de Julieta, em menos de 1 hora, a comitiva real já se encontra no castelo.
Lúcia os aguarda na sal ouro, onde as serviçais iniciam o colocar do jantar.
- Por onde estavam?
- Nem te conto prima. Reginaldo traz a prima para si e vai lhe contando o acontecido, Lúcia fica agitada com aquilo já querendo ir até o local porém é orientada pelo rei para ir em outro dia, logo cedo junto de Duquel.
Duquel vai para seu quarto e logo retorna com as mãos limpas, senta á mesa, Reginaldo e Silas fazem a higiene de suas mãos ali mesmo em vasilhas postas á mesa, Lúcia ainda em febre sobre a novidade, mau se alimenta e corre para seu quarto arrumando sua válise.
Silas bate á porta e entra.
- Vai viajar?
- Amanhã quero ir com vocês para este lugar.
- Mais a gente retorna ao fim do dia.
- Eu não, ficarei lá até que se descubra o destino final dessa estrada.
07042019.............................