ESTRADA DE AÇO 3 NOVEL LIVRE 12 ANOS
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ÁS VEZES INSISTIMOS QUE A VIDA SEJA UMA ETERNA COMITIVA, EM FESTAS E BRINDES, ESQUECEMOS QUE OS ESTRIBRILHO DE OUTRORA TEM DE SE APAGAR PARA O FUTURO DEBUTANTE QUALQUER.
A comitiva segue acelerado em retorno ao reino de Avir, Silas acompanha as paisagens pelos furos da lona da segunda carroça, o capitão sempre ao lado do garoto tenta conversar e descobrir algo sobre ele, mais Silas somente dá curtas respostas e fica compenetrado em seu silêncio.
No castelo, Duquel acompanha bem de perto os preparativos do banquete do funeral de Arthur e também a recepção de Silas.
Reginaldo despacha alguns documentos e assina ordens para seus soldados e secretários que saem da sala do trono.
- Muito trabalho primo?
- Nada que não possa resolver.
- Pare, nem você acredita nisso, por favor, sabe muito bem quem esta no comando, Duquel, aquela cadela velha gritante e traiçoeira
- Olha só como fala da mulher que nos mantém aqui.
- Ela é somente uma bruxa que insiste em se tornar algo mais.
- O que você diz Lúcia?
- Acorda Reginaldo, Duquel esta pouco se importanto com a gente, o que ela realmente quer é ficar no poder e não perder o controle da gente.
- Acha que eu não sei?
- Vai dizer que pensa em derruba-la?
- Acho melhor esperar pelo que esta vindo.
- O que, um garoto cretino que a gente vai ter de tomar todo cuidado.
- O que pretende?
- Ainda não sei, mais logo saberei.
- Pois seja rápida, afinal ele deve cruzar aquelas grandes portas logo.
- Que seja, com certeza eu estarei pronta.
- Eu também. Lúcia sai dali e segue para seu quarto, ao longe Duquel acompanha com os olhos.
Ao entrar em seu quarto, ela desfaz o penteado e rasga seu vestido em um ataque de revolta, frente ao espelho ela esfrega um pano molhado no rosto retirando a make.
- Desgraçado, desgraçado, eu estava prestes a ter tudo, tudo. Ela vocífera enquanto derruba vários objetos de sua penteadeira.
Jogada ao chão, ela escreve ódio em uma folha e pega um isqueiro e põe fogo naquilo.
- Malditos, malditos.
Reginaldo entra em seu quarto, tira suas roupas, mergulha na banheira de mármore, logo batem a porta, entram ali 2 serviçais que o auxiliam no banho.
- Obrigado.
- Sr. rei, só estamos para lhe servir.
Duquel entra ali e logo as moças saem.
- Duquel, o que faz aqui?
- Olhar para um garoto que mal saiu das fraldas é que não é.
- Vai logo diz.
- Precisamos acertar algumas coisas.
- O que Duquel, ter você como conselheira, primeira ministra além de tutora, o que mais?
- É pouco.
- Como, o que quer dizer, já esta com tudo, o que quer mais?
- Precisamos de mais.
- O quê?
Duquel tira de sua veste um papiro e desenrola ali perto de Reginaldo.
- O que é isso?
- Um projeto de uma usina renovável.
- Usina, mais o que é isso?
- Como sempre, lidar com uma criança corre-se o risco de sair mijado.
- Fale logo.
- Vamos transformar óleo natural em fonte de energia.
- Sério?
- Preste atenção pois não vou ficar todo tempo repetindo o procedimento e nossos lucros com tudo isso.
- Por que agora?
- Quer mesmo esperar a chegada do outro ou que ele tome conhecimento disso?
- Claro que não.
- Então escute bem.
Duquel mostra o projeto e inicia ali a explicação de tudo para Reginaldo que ouve atentamente, nem parecendo um garoto de 13 anos.
A chegada de Silas é marcante logo pelo inicio da manhã, com toda população cercando o caminho de entrada ao castelo, Silas desce da carroça sendo recepcionado por Duquel e Reginaldo que lança um olhar raivozo para o garoto que lhe retribui em mesma forma.
O banquete é iniciado e nada de Lúcia se apresentar.
Duquel sai por alguns instantes e vai até o quarto de Lúcia, porém ao mexer no trinco percebe-se a porta esta trancada.
Uma serviçal vem a ela.
- Cadê Lúcia?
- Não sei senhora.
- Pois deveria saber.
A mulher fica em silêncio e pânico e após ouvir um grito sai dali.
Nos jardins, Lúcia sentada em um banco de madeira sente o odor de uma rosa amarela, quando vai levantar-se, se depara com Silas.
- E você, quem é?
- Sou Silas, provavelmente o novo rei, daqui um tempo.
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4
OS OLHOS ATÉ PODEM SER A JANELA DA ALMA, MAIS QUE ALMA ACEITA SER VISTA DE TÃO PEQUENOS OBSERVATÓRIOS, SE AO MENOS FOSSE UM LAGO, ASSIM TERIA A SATISFAÇÃO DE NAVEGAR.
Os olhos de Silas presos aos de Lúcia que com as mãos para trás retira sem que o garoto perceba uma adága.
- Vejo que se ja conheceram. Duquel ali junto de Reginaldo e 3 soldados.
- Me desculpe, quis, sair um pouco, explorar o lugar.
Lúcia guarda de volta a arma sem que eles percebam, Duquel vem a ela.
- O que houve querida, nos deixou preocupados?
- Vou para meu quarto.
- Agora, melhor seguirmos para o banquete.
- Não estou com vontade.
- Por favor, Silas não gostaria de uma ofensa tão grande assim.
Reginaldo traz a prima para si e segue para o salão.
Silas se diverte com as anedotas do secretario da agricultura, Lúcia vez por outra recebe olhares de Duquel.
Reginaldo procura saber mais de Silas, mais o garoto somente responde o que acha necessário.
Dançarinas invadem o local para a alegria de todos, já próximo ao anoitecer o corpo de Arthur é incinerado em uma torre de lenhas umedecida em querosene.
Lágrimas são os combustíveis, Lúcia ao longe realiza certos ritos antigos para a entrega e recebimento de almas.
Terminada a sessão, todos vão para o salão oval onde se interam dos ultimos acontecimentos de forma que Silas é invadido por informações técnicas e pejorativas daquele reino.
Reginaldo aproveita para sair a seu quarto, Duquel percebe a ausência dele, mais dedica total atenção a Silas que demonstra um louvável esmero em aprender sobre as engrenagens políticas sob as explicações e apontações do grupo de anciões.
Já próximo a meia noite, começam a se retirar para seu quartos, Lúcia se despede de Silas e segue para seu aposento.
Duquel e o garoto são os ultimos a deixarem o salão, Silas ao entrar em seu quarto recebe auxílio de 3 serviçais com as vestes de dormir e cobrir seu leito.
Logo cedo ao som do galo, Silas acorda, na cozinha bebe seu café com leite e come generosos pedaços de pães, Lúcia surge pouco tempo depois em um vestido simples branco.
- Bom dia.
- Que seja.
- O que houve?
- Bem, vou lhe ser direta, sabe que não seremos amigos?
- Acho que sim, agora.
- Não seja estúpido, por que veio até este ninho de cobras?
- Talvez por que eu serei a cobra rei.
- Vamos ver até onde irá toda sua graça.
- Fique tranquila, sou forte, aguento muito mais do que imagina.
Ela se aproxima dele, colocando sua boca a centimetros da dele enquanto despeja um pó no café dele.
Ele lhe sorri, ela se afasta.
- O que pretende fazer agora pela manhã?
- Ainda não sei, estou na mão de vocês e Duquel.
- Cuidado, ela não é aquilo que viu ontem.
- Acho que já percebi.
- Que seja.
Ela vai saindo quando o garoto lhe diz.
- Não vai tomar seu café?
- Perdi a vontade.
- Por isso decidiu drogar o meu?
- O que diz?
- Deveria tomar melhor cuidado ao fazer certos trambiques.
- O que diz, moleque insolente.
- Olha só quem diz.
Duquel chega ali radiante para o inicio das aulas para Silas que joga seu café em uma bacia, Lúcia segue até o cesto de pães e pega 2 pequenos, enche um copo de barro grande com leite e chocolate em pó, olha para eles e sai dali.
Reginaldo entra ali em vestes reais e toma seu café seguido de alguns soldados.
- Vou para a floresta de Kav.
- Fazer?
- Tenho algo para resolver por lá.
- Retorne para o almoço.
- Farei o possível.
Duquel olha para ele saindo, agora só os dois, eles vão para a sala branca onde os aguarda 5 anciões.
As aulas são bem produtivas e Silas toma nota de tudo gerando certa curiosidade de Duquel.
- É bastante rigoroso comigo.
- O mínimo que se esperam de um rei.
- Muito bom.
- Pode me responder algo?
- O quê?
- Quando irá me dizer, explicar é o jeito certo, sobre o projeto da Usina Renovável?
Duquel toma um choque com aquilo mais não deixa perceber-se.
- Como, usina?
- Sei de algumas coisas, tenho idéias sobre isso, quer ouvi-las?
- Acho melhor tomarmos um breve descanso.
- Entendo, é triste ser descoberto.
- O que diz?
- Vamos beber um suco?
- Sim, por favor.
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AS CRISES POR SI SÓ JÁ DIZEM MUITO E QUASE TUDO, CRISES, SEM TERMOS CONTROLE NOS MOSTRAMOS O QUÃO SELVAGENS SOMOS, ZELAR PELA LIBERDADE DE PENSAR E AGIR, AI SIM COMECEMOS UM NOVO DIA.
Duquel entra em seu quarto vocíferando impropérios.
- Moleque do diabo, mau chegou e já acha que ppode me enfrentar.
Serve uma taça de vinho virando-a em poucos goles já se prepara para a segunda quando batem á porta.
- Entre.
Lúcia entra ali em um roupão de seda preto.
- O que quer?
- Acho que seu novo pupilo te surpreendeu.
- Assim como deve ter surpreendido a vocês.
- Pois é nisso estamos quites, mais já tenho meus meios de persuadi-lo.
- Quais?
- Pare Duquel, em outra posição você jamais falaria sem um expressivo ganho.
- O que quer?
- Parte do ganho com a usina.
- Como, até você já sabe?
- Acha que só fico trancada em meu quarto ou fugindo de seus devaneios?
- Diz ai seu plano.
- Lógico, depois que firmamos o acordo.
- Tá, tudo bem.
Lúcia tira de seu vestido um documento.
- O que é isso?
- Algo ou melhor a prova que não me passara para trás.
- Muito inteligente, vejo que prestou muito bem atenção as minhas aulas.
- Se vive em um serpentário tem-se que se habituar ou defender-se.
- Muitas serpentes não oferecem o tempo de defesa.
- Sei bem, afinal tenho uma exímia por aqui.
- Veja como fala comigo sua garota imbecil.
- A imbecil que pode colocar o garoto no devido lugar.
- Vai, fale.
- Assine. Duquel assina o contrato de participação de lucros para Lúcia que lhe sorri.
- Agora vai, diz.
- Bem ele é simples, mais deve ser elaborado em 3 partes.
- Três partes?
- Sim.
A conselheira primeira ministra ouve a tudo que Lúcia lhe diz e em certos momentos se surpreende com a engenhosidade simples porém eficaz do plano de Lúcia.
- Olha, se não te conhecesse desde pequena acharia que tinham te trocado.
- Bem agora que já sabe, devo seguir para meu quarto sabendo que usaremos teu plano logo pela manhã?
- Sim de acordo.
Lúcia se despede saindo, Duquel senta á beira da cama enquanto alisa os cabelos com um pente de madeira.
- Garota infernal, quase igual a mãe que deve estar afundada em alguma cama aristocrática.
Amanhece, Reginaldo faz sua higiene e segue para á copa onde toma seu café, estranha a ausência de Lúcia e Duquel, logo os soldados fazem a troca de guarda e ele assiste ao rito ali, Silas vem ao lado dele.
- Bom dia.
- Bom dia.
- É sempre assim, um tanto barulhento pela manhã?
- Sim, porém hoje com algumas faltas.
- Fala de Duquel e Lúcia?
- O que sabe?
- Vi elas saindo logo cedinho.
- Devem ter ido a uma colônia.
- Pode ser.
Uma serviçal vem a eles e entrega um bilhete para Reginaldo.
" Caro rei lhe peço humildemente que tome conta e auxilie no que for possivel nosso ilustre visitante e hóspede, futuro rei. "
Reginaldo amassa o papel e joga com raiva na bandeija de outra serviçal.
- O que foi majestade?
- Venha comigo, vou lhe mostrar alguns documentos.
- Sim.
Silas acompanha Reginaldo a passos rápidos para o escritório real.
- Então é aqui se faz florescer as idéias de um reino?
- Pegue isso. Reginaldo lhe dá um grosso livro de quase 2000 páginas.
- O que é isso?
- Cinquenta anos de legislação imperial.
- Para quê?
- Se quer reinar, deve estar á par e íntimo o suficiente com as leis para que não seja execrado ou enganado por outros mais espertos.
- Outros povos?
- Que seja, pense e tire suas conclusões, afinal também é papel de um bom rei.
- Sim rei. Ja passara das 18 horas quando a carroça real para frente a porta principal, Lúcia e Duquel descem a abanar suas faces com leques e logo uma mulher de meia idade e bastante gorda, branca, cabelos ruivos curtos e um jeito de poucos amigos desce a ficar junto delas.
Silas terminara quase 90 páginas daquele livro e já estava a criar uma dor de cabeça, 2 anciões ali com ele o orienta respondendo todas as dúvidas que se faz ali.
- Lúcia, onde foi, estranhei sua ausência?
- Fique tranquilo, futuro rei, fomos atrás do melhor para ti.
- Para mim, o quê?
- Eu. Silas olha para aquela mulher de cara fechada ali diante dele.
- Nos conhecemos?
- Teremos muito tempo para nos conhecer.
- Por quê? Duquel toma frente ali.
- Por que ela será sua tutora por tempo integral.
- O quê?
- Vai, se apresente como deve, ao futuro rei de Avir.
- Me desculpe me chamo Maria, senhor.
- Como assim, o que significa isso?
- O que esta vendo, todo futuro rei deve ter seu tutor.
- Mais e os anciões, o rei?
- Reginaldo vai sim continuar a te passar tudo pporém com a supervisão de Maria.
- Por que sinto que estão tramando.
- Nós, jamais, somos do bem, paz geral.
- Sei, até parece.
- Bem, agora melhor deixarmos a Maria, se instalar no quarto.
- Que quarto?
- O seu, oras, um tutor sempre fica ao lado de seu protegido.
- Esta falando sério?
- Sérissimo.
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6
ÁS VEZES A GENTE SE DESCONSTRÓI PARA QUE NUM FUTURO PRÓXIMO POSSAMOS NOS REVIVER MAIS FORTES.
A construção da usina vai acontecendo de vento em polpa, Lúcia intensifica a aprendizagem de curas e banhos energizantes, longe dos anciões, ela lê muito e pratica ritos obscuros se tornam cada vez mais fortes.
Silas tenta por diversas seguir aos outros e se interar de assuntos que lhe são passados ligeiramente, porém sempre tem uma barreira que se chama Maria.
- Preciso ir ao banheiro.
- Tudo bem, 5 minutos.
- Ficou louca, o que tem, desde que chegou fez e faz minha vida um inferno.
- Não entendo senhor.
- Você entende muito bem, sei quem lhe deu ordens.
- O senhor não tem de ir ao banheiro?
- Fique ai.
- Sim senhor.
Silas sai deixando Maria a cuidar dos livros e apontar os lápis.
Com o retorno de Silas, mais estudos até que Silas demonstra fádiga.
- Bem por hoje chega.
- Sim.
Passado algumas horas, Lúcia andando pelo corredor ouve um barulho vindo do quarto de Silas, ela bate a porta e logo entra, encontra ali jogado a cama, febril e tendo delírios, Silas ali suando muito.
Lúcia olha para ele e leva a mão a testa do garoto que arde, ela chama Duquel e logo o quarto esta com 4 serviçais, o médico real esta ali, Reginaldo chega com alguns soldados.
Delirando, Silas cobra de Duquel a ausência de seus pais, ela entende e procura a melhor forma de responder ao pedido do futuro rei.
Já controlada a temperatura de Silas que adormece, Duquel segue para seu quarto.
Logo entra ali um soldado, Duquel pede para que feche a porta.
- Senhora.
- Quero resultados.
- O quê senhora?
- Vá até o vilareijo e resolva de uma forma limpa porém eficaz, esse problema.
- Quer que dê fim?
- De preferência sem muitos sofrimentos.
- Sim senhora.
- Agora pode ir, falaremos depois.
- Sim senhora.
Madóra terminara o enxague das roupas, Afonso chega com um machado e a beija.
- Você esta lindissima.
- Por isso que te amo tanto.
- Sabe que te gosto.
- Vai, lave as mãos, vou preparar a comida.
- Estou morrendo de fome.
- Sei amor. Afonso entra no quarto de banho e tira as roupas despejando canecas de água com ervas de cheiro pelo corpo, Madóra coloca as panelas no fogão á lenha para esquentarem.
Começa a cantarolar algumas cantigas e nem percebe que alguém entrara ali, ela prova o cozido de carneiro e acerta o sal.
De repente ela sente que não esta só, pega uma faca e segue para a porta, olha nos outros ambientes e nada.
Segue de volta para a cozinha e ali na mesa 2 soldados de Avir.
- O que querem?
- Nós, nada.
- Por que vieram?
Ela sente algo e olha para trás, nisso sente o fio de corte da adága na sua garganta.
- Não. Ela cai já sem vida, seu corpo ainda tendo espasmos, Afonso ouve o barulho e sai do banho nú, ali na cozinha vê sua esposa deitada e vai auxilia-la, porém recebe um golpe forte na nuca.
Em pouco tempo o casarão é tomado pelo fogo.
Silas vê Reginaldo sair da sala do trono e o segue, logo o rei entra no aposento de Duquel, Silas vai até a porta mais é contido por Maria.
- O que faz aqui?
- Volte para seu canto e me deixe em paz.
- Não vou ouvir isso. Maria pega na mão do garoto e segue para o quarto dele.
- Esta de castigo.
- Me solte sua cretina. Os gritos são ouvidos pelo corredor, logo batem á porta, Maria abre e Lúcia entra ali polvoroza.
- O que quer aqui?
- Largue esse garoto agora.
- Quem é você para mandar em mim?
- Largue esse garoto. No quarto de Duquel, Reginaldo mexe nas coisas á procura de algum documento, ouve-se o barulho na porta e ele sai pela janela.
Duquel entra rapidamente e pega algo debaixo da cama e segue para a confusão.
22032019...............................
7
AS VERDADEIRAS ARMAS QUE POSSUIMOS SÃO AS NOSSAS VIRTUDES, NAO PODEMOS JAMAIS NOS PERMITIR EM SEGUIR O MAL, POIS ASSIM INFLAREMOS NOSSO EGO COM O PIOR DOS ALIMENTOS.
Lúcia ali de adága em mãos apontadas para Maria que tem o pescoço do garoto preso em si, logo 4 soldados entram ali de besta apontadas para a tutora.
- Solte ele. Grita Lúcia, Maria solta Silas que corre até sua cama e retorna para junto de Maria abraçando-a, Lúcia vai até ele que solta a mulher.
- Vem comigo Silas.
Quando Silas solta a mulher e corre para junto de Lúcia, os soldados vem até Maria e ouve-se um barulho.
Lúcia olha para eles e ali no chão Maria caída e uma poça de sangue forma-se.
Duquel entra ali e acompanha com os olhos a retirada do corpo de Maria.
- O que houve aqui?
- O que você esta vendo. Lúcia responde a Duquel saindo dali, Silas olha com certo ódio para a primeira ministra que tenta persuadilo a ficar.
- Vá para o inferno.
- O que foi, o que te fizeram?
Lúcia sai com Silas e corre para seu quarto, Reginaldo surge ali na porta do quarto de Silas, Duquel olha para ele.
- O que estava fazendo em meu quarto?
- O que foi agora Duquel, esta vendo ou imaginando coisas?
- Como sempre tendo suas defesas infantis.
- Bem, que seja, vá em frente e prove que estive lá.
- Vou fazer de conta que me enganei, só dessa vez.
Duquel sai dali mais antes Reginaldo indaga.
- O que houve aqui?
- Bem, o básico que nossa natureza oferece, Silas unido a Lúcia enquanto a babá do garoto jaz provavelmente na cozinha.
- Que mórbido esta se tornando este local.
- Ainda bem que nisso concordamos. O casarão se desmancha em labaredas, Afonso é contido pelos vizinhos, em extremo desespero vendo tudo virar cinzas.