ESTRADA DE AÇO NOVEL LIVRE 12 ANOS
MAIS UMA VEZ MEU MUITO OBRIGADO A TODOS VOCÊS QUE PRESTIGIAM NOSSO TRABALHO.
ESTA OBRA TRATA-SE DE UMA NOVEL LIVRE, PORÉM PODERÁ HAVER ALGUNS CAPITULOS QUE TERÃO UMA CERTA RESTRIÇÃO.
JA DEIXANDO, TRATA-SE DE UMA OBRA FICTICIA, PORTANTO NOMES E LUGARES SÃO ORIUNDOS DO IMAGINÁRIO DOS AUTORES NADA TENDO RELAÇÃO COM A REALIDADE
POR MAIS QUE A NOSSA REALIDADE CADA DIA MAIS SE PAREÇA AOS CONTOS E OS CONTOS A VIDA.
BOA LEITURA A TODOS.
ESTRADA DE AÇO
A VIDA PODE SER CONCEBÍVEL ATÉ CERTO MOMENTO, O MOMENTO DE NASCER E MORRER.
- Nem sempre poderei estar do seu lado.
- Vô.
- Meu querido neto, ontem príncipe, agora rei.
- Eu?
- Quis assim o destino, por favor tome conta desse povo e sempre colabore com as guildas e colônias.
- Todas?
- Sim meu filho, apesar de algumas nos ofenderem, o ódio, ainda assim há pessoas maravilhosas nelas.
- A de Hondor?
- Principalmente meu filho, principalmente.
- Se o sr diz, por mim tudo bem vô.
- Agora acho que já posso ir.
- Mais vô.
- Olhe, tenha sempre cuidado com todos, mais um especial a Lúcia.
- Sim vô.
Naquele majestozo quarto em uma cama de madeira de cedro, cabeçeira em ouro, falece o 80º rei de Avir, Arthur o grande rei, segurando suas mãos e derrubando lágrimas, o novo rei, Reginaldo de 13 anos.
Logo o lugar é enchido de pagens, criados, soldados e a 1ª ministra conselheira Duquel.
- Ele foi forte.
- Eu o amava.
- Todos nós, Reginaldo, todos. Duquel fecha os olhos do falecido com 88 anos bem vividos em guerras, vinhos, mulheres e vitórias.
A 5 aposentos dali, Lùcia se banha em uma tina de madeira rodeada por 5 serviçais que a tratam de forma sempre delicada.
Batem a porta e uma das moças vai e logo retorna com o acontecido.
- O rei morreu.
- Me arrumem, quero ve-lo.
Lúcia com seus 15 anos já demonstra há tempos maturidade de um adulto.
Já vestida, ela segue para o aposento do rei, porém Reginaldo a aguarda parando-a no corredor.
- Onde vai?
- Quero ve-lo.
- Para quê?
- Cuspir naquele velho, ppor que com certeza lhe passou o trono.
- Como sabe?
- Só o fato de estar aqui e reagir assim, não preciso de provas melhores.
- Já sou o rei.
- Quem o nomeou?
- O próprio.
- Aquele velho, porco, nojento, me faça rir, eu mereço o trono, sou a mais velha.
- És mulher.
- E daí?
- Não se é dado tanto poder a uma mulher, somente em casos extremos.
- Se for por sua morte, posso providencia-la agora mesmo.
Lúcia tira de sua veste uma pequena adága e parte para cima de Reginaldo, eles entram em luta corporal, até que se ouve um barulho forte, tiro, Duquel ali com uma espingarda em mãos.
- O que significa isso?
- Ele quer me roubar o trono.
- Não é bem assim.
- Então é o quê?
- O rei determinou que eu seja....
Duquel ouve aquilo enquanto tira do bolso uma carta dobrada.
- O que é isso?
- Um real problema para ambos.
- O quê?
- Um filho, herdeiro direto do rei.
- O quê, como?
- Ele mora em uma colônia próxima a Hondor.
- Como assim, ele nunca me falou desse filho.
Reginaldo toma a arma de Lúcia e joga no chão, assim vai até Duquel.
- Esta mentindo, esta carta é falsa, como vai provar que realmente é filho do rei?
- Por que ele o reconheceu como seu legitimo há 3 anos.
- Como, por que eu não soube?
- Pois é ele, fez ambos de bobos, pelo jeito.
- Tanto faz, ele ja me passou o trono.
- Nisto esta certo, ficará no trono até que o garoto atinja os seus 15 anos.
- Quantos anos ele tem?
- Uns 9 acho.
- O quê?
- Gostaria de lhes dar mais explicações, mais tenho muito que arrumar para o funeral do rei, e por falar no garoto já enviei uma comitiva para traze-lo.
- Comitiva?
- Bem pequena, 3 carroças apenas.
- Por que Duquel?
- Por que assim ficou determinado em livro, ainda mais que quero e vou ver esse circo queimar-se.
- Esta se mostrando agora.
- Cale-se garoto insolente. Duquel dá um soco em Reginaldo que cai aos pés de Lúcia que leva a mão a veste.
- Não acho prudente você uma dama tentar fazer isso, um uso de uma pistolinha barata que carrega consigo.
- Você é um monstro.
- O pior é que você sempre soube disso.
Lúcia ajuda Reginaldo a levantar-se e entram no quarto do rei.