"DESEJO 12 FINAL"

"DESEJO 12 FINAL"

Enquanto isto Marcos pensava que não gostaria de morrer sem passa a mijona na loura. Assim que elas entraram no toalete Marcos já andando chamou o amigo encaminhando-se para os sanitários masculinos, Leandro o seguiu pensando este está apertado. Ao entrarem, viu o amigo puxar o lenço e arrancar a estrovenga cor de rosa e o viu limpando a coisa e depois jogara o lenço no recipiente de lixo e falou: Que diabos tu aprontastes com a mulher no salão Marcos? Ele riu sem graça retrucou, rapaz eu beijei a loura e ela correspondeu e eu não me agüentei e lambuzei toda a cueca e ainda sobrou um pouco para as calças. E tu com foi? Não, nós não apelamos ainda, Judite é mais comedida, Marcos riu e disse: ela ou o Leandro é mais devagar? Leandro, de família aristocrática respondeu meio sisudo. Os italianos fazem do sexo uma necessidade premente enquanto nós os franceses gostamos de curtir os preliminares. Marcos riu e disse: - Tu não és Frances, é brasileiro desde há quatro gerações. Ele retrucou: - nos moramos em solo brasileiro, mas não misturamos o sangue com o povo da terra, portanto somo franceses legítimos. Marcos respondeu com um “sei”. Ficaram discutindo ainda um pouco sobre os acontecimentos e Leandro achou que poderia ter avançado um pouco o sinal, tinha cuidado e afastara o seu pau de fogo toda vez que ele cismava de esticar pra frente. Judite tinha até notado e quando Alzira contou do beijo e da esfregada que levara, pensou que bem podia ter sido mais ousada também e forçado um pouco à barra... Afinal ela ia descontar os galhos que levara de Antonio de qualquer jeito e pouco se lhe dava ser chamada de messalina ou não. Riram de tudo e Alzira disse: - (pru mim ieu ixprimentava o trem é hoji memu). Judite falou deixe de ser gulosa, vá com calma, finge um pouco de recato, segura o homem e diz que quer conhecê-lo melhor. Ela concordou mais avisou (se eli mim bejá di novu num sei nãu)... Judite para sossegar a periquita de Alzira propôs irem ao salão de jogos, os rapazes aceitaram e lá foram os quatro rindo como se conhecessem há anos. Jogaram pouco e quem ganhou até um bom dinheiro foi Alzira, o pai trabalhara com ingleses e aprendera a jogar pôquer com ele, comparava o pôquer com truco e ganhava de todo mundo, se bem que jogavam valendo caroços de milho ali não era diferente, só que apostavam milrreis, dentre em pouco ela tinha muitas fichas amontoadas diante delas, no final os dois parceiros e Judite só assistiam Alzira jogar, foi um festa até que alguém lhes disse as horas e ela levantou-se rápido e: - (disse nossa mãe nóis tem di í drumi). Acabou o jogo e foi ao caixa trocar as fichas, ela ganhou setecentos e trinta milrreis. Ficou numa alegria de dar gosto e queria dividir os lucros com os parceiros, claro que não aceitaram, mas o gesto acabou cativando mais ainda os dois amigos. Os amigos pagaram a conta sem deixar que elas participassem, naquele tempo, era até ofensa mulher se oferecer para pagar quando acompanhada.

Acompanharam as duas até seus camarotes e Marcos ainda fez uma tentativa de beijar Alzira, mas ela na sua simplicidade o afastou e sem falar muito disse com sinceridade: - (carma, achu qui nois qué a merma coisa, mais é meior dexá para outra hora, mordi qui agora é tardi i ieu to cum muitu sonu). Ele não insistiu, Marcos sabia que tinha ganhado a parada e era questão de tempo pra passar a mijona na lourinha. Judite também se despediu, mas para não sair perdendo para a comadre, enlaçou o pescoço de Leandro e deixou sua boca de hálito perfumado à sua disposição, O rapaz beijou-a sim, primeiro suavemente, mas aí despertou o dragão adormecido e ele a beijou com sofreguidão e aproveitou para bolinar seus seios duros e abaixar a mão direita em direção às pernas da mulher, só que ela segurou a investida e disse-lhe: - calma, precisamos de mais tempo e nos conhecer melhor, afinal quero que saiba exatamente o porquê deste nosso encontro.

A morbidez feminina fez cada uma das beldades ficarem com a porta semi cerrada e olhando até os homens sumirem na curva da viela que entremeava o tombadilho. Logo que os viram sumir, praticamente disputaram quem entrava no camarote de quem. Verdade é que cada uma queria saber os progressos e fracassos da outra. Alzira perguntou: - (E aí ocê bejô o bunitãu)? Judite respondeu é claro comadre eu tasquei nele os beiços e ele mandou um beijão de uns dois minutos, quase que eu perdi o fôlego. Mas o sacana já veio logo com a mão boba em direção a xereca, se eu o deixo por a mão ela ia sair toda melada, riu a risada messalinica e Alzira aproveitou para contar do seu italiano e que prometeu que ia dar pra ele. A comadre Judite falou: - amanhã se nada atrapalhar a gente devolve os chifres para nossos maridos com juros e correção metenguária. Foram dormir, mas antes de caírem no sono os dedinhos amestrados andaram trabalhando um pouco, “apenas para um alivio básico”. No outro dia acordaram cedo por força do hábito e foi ao camarote de Maria dar uma olhada nas crianças, saíram e foi ao restaurante tomar café, Alzira e Maria ficaram maravilhadas com o café que mais parecia um almoço. Depois de satisfeitas voltaram aos camarotes e Alzira para desafogo de consciência ficou um pouco com Maria e as crianças e Judite lhes fez companhia. Disseram que iriam dormir e Maria estranhou, mas deram a desculpa de que o balanço do navio tinha atrapalhado as duas dormirem.

Acordaram às dez horas e antes de terminarem as necessidades habituais ouviram o aviso pelos autos falantes da cabine. Dentro em pouco começaremos a servir o almoço, Nosso cardápio hoje é costeletas de carneiro ao molho sérvio e acompanhado de arroz, feijão, purê de batatas e os tradicionais bolinhos de bacalhau e carnes diversas além de legumes e verduras. As sobremesas são de doces variados e as novidades em sorvetes vindas recentemente da Espanha. Venham se deliciar comendo conosco. Alzira foi saber de Judite o que era o tal de conosco, pois, (nunca tinha cumidu aqueli trem e nem o tar di sorveti). Judite riu, mas sem espalhafato, explicou para a comadre o que era e daí a pouco retornaram ao restaurante, Maria fez jus aos pratos dizendo: - (ieu nunca qui cumi uns trem tão bãu). O restante do dia elas dividiram o tempo andando pelo convés ou nos camarotes principalmente Judite e Alzira que não cansavam de relembrar as aventuras da noite anterior. Maria nem desconfiava do que as duas estivessem aprontando. Encontraram os dois amigos num dos passeios e ficaram conversando debruçados na mureta do navio e enquanto olhavam um cardume de golfinhos que acompanhavam a navegação. Voltaram aos camarotes ao entardecer para tomarem banho e se aprontarem, mas teriam de deixar para mais tarde até que Maria e as crianças dormissem. As crianças sempre dormiam logo que escurecia no campo, e logo que voltaram do restaurante onde jantaram, eles dormiram.

As três mulheres ficaram jogando conversa fora e daí a pouco Maria começou a bocejar. E recostada no sofá junto da patroa de repente começou a roncar e foi à deixa para as comadres se despedirem e voltarem aos seus camarotes. Antes das oito horas elas já estavam vestidas para pecar. Alzira tão recatada era a mais ansiosa para encontrar o que ela já chamava de seu italiano. Judite ria e chasqueava, e eu quero é comer meu lorde Frances. Saíram para o convés e aproximaram os ouvidos da porta do camarote de Maria conseguindo ouvir os roncos da mulher. Satisfeitas foram caminhando despreocupadas no tombadilho iluminado com tantas luzes que parecia dia. Os homens já estavam à espreita e foram ao encontro delas, Judite sugeriu ficarem um pouco por ali, os homens pediram licença para fumarem e tanto Judite como Alzira aceitaram os cigarros oferecidos, às vezes na fazenda quando iam pescar no açude, fumavam cigarros de fumo de rolo e mesmo não tendo vicio, fumavam sem engasgar.

Depois dos cigarros Leandro ofereceu balas de hortelã para todos o que suavizou o gosto do fumo na boca, não demorou Leandro segurando a mão de Judite se afastou um pouco de Marcos e Alzira, ela se deixou levar sem resistência e ficaram longe uns dez metros. Ele não perdeu tempo e enlaçando com um braço sua cintura, com a mão esquerda segurou sua nuca e forçou sua cabeça em direção a ele carinhosamente, ela não resistiu a nada, deixou-se levar e se beijaram, não uma vez, mas até quando ambos não agüentavam mais de tanta vontade de ir para os finalmente. Alzira e Marcos também pareciam que tinham sumido um dentro do outro. Judite puxou Leandro sem dizer nada em direção ao casal e foi preciso limpar a garganta para que eles percebessem que não estava sós, Alzira estava de novo vermelha que nem um pimentão, só que era de puro tesão. Judite pediu para falar e os três prestaram atenção, ela própria não sabia que tinha esta coragem para falar de um assunto assim delicado, com tanta desenvoltura. Disse: - Olhe rapazes, nos achamos que querem apenas uma aventura conosco, Leandro tentou retrucar, mas ela colocou dois dedos na sua boca e ele ficou quieto, na verdade, eu e minha amiga também não podemos ter nenhum compromisso sério, pois, somos casadas e resolvemos descontar as vezes que nossos maridos no traíram. Gostamos de vocês, mas esperamos que não levem nada disto muito a sério, vamos nos divertir enquanto quiserem, mas depois cada um segue seu caminho. Contamos com a discrição dos dois já que se comportam conosco como verdadeiros cavalheiros. Podemos contar com isto? Leandro respondeu pelos dois: - Não sabíamos como lhes dizer isto, mas daqui a quatro dias vamos desembarcar em Salvador para resolvermos problemas de nossa empresa. Tínhamos até conversado sobre ir se quiserem encontrá-las no Rio de Janeiro assim que sanássemos as dificuldades na Bahia. Judite voltou a falar: - Não podemos encontrá-los, para o nosso próprio bem e o de vocês também, espero que não se zanguem conosco, estamos sendo francas exatamente para não magoá-los. Leandro ficou meio inconformado, gostara de Judite e pensara seriamente em estabelecer um vinculo mais duradouro com a linda mulher, mas Marcos mais prático nestes assuntos disse: Claro que não vamos nos magoar, e nem condenar suas atitudes, acho que podemos considerar uma sorte ganhar este presente maravilhoso de poder desfrutar de companhia tão agradável. Proponho aproveitarmos este tempo que nos resta e nos divertirmos sim e fazer destes dias, momentos inesquecíveis para que cada um de nos tenha uma lembrança para toda a vida. Quem diria, Alzira pediu a palavra e disse tentando se esforçar para não falar tão mineiramente. Mentalmente Judite aplaudiu seu esforço. Ela disse: -(já qui ta tudu resolvido, eu acho que inveiz de ir dançar nóis pudia era ficá nos camarotes e aproveitar, pois o tempo ta muito curtu). Judite olhou para Leandro que respondeu por mim está ótimo, Marcos também concordou e queriam que elas fossem para seus camarotes, mas Judite achou que não dizendo: - hoje é melhor ficarmos nas nossas cabines, amanhã veremos.

As mulheres voltaram aos camarotes e os homens foram em busca de bebidas para apimentar a noite mais ainda. Ambas rindo entraram nos camarotes apressadas para um banho rápido pois para variar estavam numa meleca só. Os homens também trocaram as cuecas depois de se lavarem e de posse cada um de uma garrafa de champanha dentro de um balde de gelo e duas garrafas de whisky Royal Salut de um quarto cada foram felizes ao encontro das beldades que só de pensar nelas as jiripocas ameaçavam empinar que nem pipa, ou pic... Bem, deixe isto pra la. Alzira estava a mil e abriu uma fresta na porta da cabine , quando viu os dois homens surgirem, fechou e ficou recostada nela pensando em como ia pular no colo do italiano, riu do pensamento e nem por um misero segundo se lembrou de Marcelo. Ouviu Marcos bater na porta e com o coração aos pulos, esperou alguns segundos e abriu pedindo-lhe para entrar logo. Com Leandro foi quase a mesma coisa, só que Judite estava um pouco mais controlada, pelo menos por fora, por dentro era um vulcão prestes a explodir.

O que Alzira queria sentir era um pedaço daquele macho dentro dela, mas ela nada sabia da maneira dos italianos possuírem uma fêmea, para eles por mais que os hormônios estivessem explodindo, era necessário fazer alguns preliminares. Começou a tirar o vestido dela com suavidade e ela afoita o ajudou se livrando logo daquela coisa que estava atrapalhando, mas ele a abraçou dizendo: - Calma la mia ragazza, ti darò ciò che si vuole, ma io voglio avere il doppio che immagina Permettetemi di portarla in paradiso, perché, così sto andando verso il cielo. Alzira não entendeu nada, mas se acalmou um pouco e deixou o homem a vontade. Ele tirou seus sutiãs e depois a beijou na boca, mas não demoradamente foi descendo roçando os lábios quentes pela sua pele macia e pronunciando palavras na sua língua fazendo caricias nos seus seios duros e com as pontinhas tesas, Alzira tremia com a libido à flor da pele e já não conseguia raciocinar, mas nem queria, queria sim viver aqueles momentos que era como um sonho bom. Marcos beijou-a passando à língua em pontos que ele conhecia bem até chegar à calcinha francesa, “presente de Judite” ali ele se demorou e delicadamente foi retirando-a com os dentes quase enlouquecendo a fêmea de prazer. Alzira nem acreditava que um homem pudesse fazer aquilo sem sentir nojo, e ficou mais louca ainda quando ele beijou sua bunda passando a língua no reguinho e depois empurrando e fazendo-a se deitar na cama, abriu suas pernas e foi beijando-lhe as coxas enquanto dizia agora em português: - como es linda minha menina se eu pudesse e se você pudesse ficaríamos para sempre juntos e enquanto falava passava a pontinha da língua em volta da sua periquita que estava quase pegando fogo e de repente ele deu um beijo abocanhando toda ela como se tivesse beijando sua boca, Alzira não agüentou e explodiu em gozo enquanto gritava como uma possessa, ele permaneceu assim até sentir que ela relaxou e depois deitou-se sobre ela e enquanto falava em italiano alisava seu corpo até ela se acalmar, depois foi despertando de novo sua libido com beijos e caricias até que ela começou a corresponder e só aí a penetrou, delicadamente mas de uma vez até que atingiu o máximo e a ouviu gemer profundamente, começou a dar estocadas firmes e sentiu quando ela começou a soltar seu liquido quente fazendo-o sentir que era também sua hora e junto com ela despejou uma cachoeira de gozo que a inundou e a fez gemer alto se esforçando para conter a vontade de gritar como o fizera antes. Não saiu de cima dela, mesmo porque ela se abraçara a ele como se tivesse medo dele fugir. Ficaram ali se acariciando e ela no seu mineires que o divertia, dizia mil palavras sem nexo e somente querendo expressar o quanto estava sendo bom tudo o que ele fizera. Comeram-se muitas vezes até que ela e ele exaustos caíram na modorra do após e dormiram um sono reparador de algumas horas acordando e recomeçando a metenguência, desta vez ele a cutucou por trás e mesmo sempre tendo se negado a fazer com o marido, ela não resistiu ao amante que foi explorando as veredas estreitas e desta vez quem gemeu mais alto foi o macho acabando por contagiá-la e apesar de um pouco de dor não a impediu de chegar a orgasmos duplos. Ao terminar imitou a comadre com uma risada messalinica, mas não tão alto. Apenas para rir enquanto contava ao parceiro que nunca fizera aquilo antes e era motivo da risada de deboche.

Tomaram banho e fizeram amor de novo debaixo da água quente do chuveiro e aí sim dormiram até as oito horas da manhã. Acordando alegres e pensando em partir para mais um embate, mas ouviram batidas na porta e a voz de Judite os chamando para tomarem café. Vestiram-se com rapidez e saíram com cara de felicidade rindo por qualquer motivo. Judite também estava com a alegria estampada no semblante e Leandro também se mostrava alegre, mas tinha na testa uma ruga de preocupação que Marcos conhecia bem. Maria não tinha ainda aberto a porta, cuidara dos garotos, mas esperava a vinda da patroa e de Alzira. Os homens se despediram e se foram, elas entraram na cabine de Maria e dali elas saíram para o restaurante sem conseguir esconder a felicidade que foi percebida pela empregada que perguntou: - (O qui foi, cumeru Passarim Verdi ocêis duas)? Judite riu, mas apenas respondeu que tinham dormido bem graças ao whisky que tomaram. Maria replicou: - (Intonci ta ixpricadu). Mais tarde Judite chamou Alzira para seu camarote enquanto Maria foi passear com os gêmeos pelo convés. As duas não esconderam uma da outra tudo o que fizeram, com todos os detalhes sórdidos. Judite louvou o desempenho do parceiro, que não fora pelo que Alzira pode perceber o mesmo que o de Marcos, na verdade ela omitiu que disponibilizou o trazerinho para o italiano, pois Judite não contou isto, mas apesar de sua noite ter sido mais calma, foi muito prazeroso e ela contou para ele a história do que fizeram com o marido de Alzira, Leandro riu muito e depois contou para Marcos e ambos deram boas gargalhadas com o caso. Marcos perguntou por que o amigo estava preocupado e Leandro explicou que estava apaixonado pela brasileirinha. Marcos disse que ele também estava balançado pela caipirinha, mas eles teriam que esquecer e um ajudar o outro. Judite tinha explicado os detalhes da sua vida, mas sem delatar o lugar onde realmente morava, Leandro entendeu e sabia ser impossível querer prolongar o idílio, ainda teriam mais dois dias de prazer antes de desembarcar e iriam aproveitar tudo da melhor maneira. Foi o que fizeram, eles iam ao cassino jogar, dançar e depois terminavam na cama e Judite acabou destravando a porteira cobiçada por Leandro que a fez ir mais de uma vez visitar o céu, ela acabou contando para Alzira se sentindo meio culpada, mas a comadre riu à messalinica e disse: - (ocê demorô, ieu sortei no premeru dia). Isto a sossegou, mas estava admirada da comadre... Que vadia era a Alzira e aí ela riu alto sem explicar para a amiga que nem perguntou, pois entendeu o que a outra queria dizer com a risada.

Até o dia do desembarque foi só felicidade. O navio fez uma pausa de quatro horas no porto em salvador, Os amigos fizeram questão de levá-las para dar uma volta na cidade, Maria preferiu ficar com os meninos a bordo, elas para despistar desceram sozinhas juntando-se aos dois homens no cais. Na hora de embarcarem, houve lágrimas das duas e cara triste dos dois, mas fizeram o que era preciso e a história desta aventura acaba aqui. Com um comentário da mineirinha bem ao seu estilo: - (Ieu quiria é ficá cum u gringu, vortá praqueli porquera di novu, ô merda sô). Judite riu e falou, calma, o que estamos fazendo, não é apenas em uma vez que termina, ainda temos muito tempo antes de terminar nossa viagem, e depois vamos inventar outras. Aí as duas riram a risada messalinica para todos no convés ouvirem.

Fim do número um, o dois já está a caminho.

Valdemiro Mendonça

Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 12/02/2019
Reeditado em 12/03/2019
Código do texto: T6572863
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