BAILARINA
 

Entre nuvens bailava
passeava entre montanhas
sequer pensava em si mesma
abria os braços deixando o vento vir
rodopiava abraçada em si
o orvalho caia
as flores exalavam seus perfumes
aproveitando o jardim
passeou entre elas
o vento a acariciava
os cabelos ao vento voavam
anoitece, as estrelas brilham
as rosas se fecham
aguardando o amanhecer

 
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ENCANTOS DE BAILARINA

Rendo-me ao belo, vendo em sincronia,
A cada passo, olhos outros, te desejam...
Tamanho fascínio, só um cego não diria,
Estar caído como todos, que a ti, vejam...

A orquestra curva-se a nosso queixume,
E baixa o ritmo pra que sejas percebida,
No foco luminoso valorizando-a no lume...
E danças fulgurante tal moças atrevidas,

A paixão me toma, como flecha certeira,
No palco encantado, sem ter consciência,
Sou posto nas cenas com toda inocência...

Pra dançarmos juntos um amor primeiro,
Que ao mundo novo, traz por pertinência,
Com nosso direito em beijos e reticências...
(Reedição)

Interação do Poeta Jacó filho
obrigada poeta pela gentileza