A MINEIRINHA FINAL
Marcos e Marcela viveram dias felizes na grande mansão e Irene embora numa situação não definida, estava tranqüila e acompanhou Marcela numa viagem a Minas Gerais para encontrar os pais de Marcela e convencê-los a irem morar no Rio. Foi com um pouco de receio que Marcela se aproximou da casa do pai, mas quando bateu na porta e ele veio atender foi abraçada com carinho e recebeu pedido de perdão por tê-la maltratado, ela chorou, mas não tinha mágoas e depois de abraçar a mãe apresentou-lhes a amiga e contou aos dois tudo o que antes combinara com Irene. Claro que não tinha que lhes contar exatamente tudo, mas mesmo que o tivesse feito seu pai não brigaria mais com ela, era sua única filha e isto é o que importava.
Seu pai tinha vendido o velho caminhão e estava disposto a sair daquela cidade que perdera a importância sem a filha, aceitou ir morar no Rio e Marcela partiu levando à mãe e deixando o pai para efetuar a venda da velha casa e toda mobília enquanto Marcela ia conhecer à família de Irene, entraram no Mercedes e mais uma vez Marcela se despediu da cidade dizendo agora sem raiva, quem sabe um dia eu volte aqui para passar férias. Não conversou com ninguém mais, sabia que tinham falado mal dela o tempo todo, mas nem disso tinha raiva, crescera e via a vida de uma maneira melhor. Dois dias depois o pai chegou e sem demora retornaram ao Rio, Marcela estava com saudades de Marcos e não tinha nisto qualquer fingimento, aprendera a amar e respeitar aquele homem íntegro e bom e faria tudo para fazê-lo feliz, e quando queria algo, ela conseguia.
Irene e ela própria já tinham falado ao Sr. José e dona Deusa sobre a idade do Marcos, por isto não houve surpresas ao conhecê-lo. Após recebê-los com muitos agrados Marcos que sempre gostava de pessoas simples simpatizou com o casal e para felicidade de Marcela foi ele quem contou a seu José sobre a gravidez da filha, emocionado e entendendo o gesto da filha como uma benção que ela recebera de Deus ele novamente lhe pediu perdão e a moça soube que as tristezas tinham acabado. Marcos aproveitou para lhes falar da sua vontade de se casar o quanto antes e Marcela concordou. Em duas semanas estavam casados em cerimônia simples e partiram para o exterior numa viagem que demoraria muito. Ninguém acreditaria que era uma lua de mel se dissessem que iam juntos os sogros a mãe dos bebês da noiva e uma enfermeira que Marcos fez questão de contratar. Foram para o Canadá direto, onde deixaram os acompanhantes confortavelmente instalados na sua casa em Montreal onde a maioria dos criados eram brasileiros e não teriam problemas com a língua mesmo por que Irene falava bem o inglês.
Marcos e a esposa foram para á Europa e ele a mostrou toda para Marcela, foram três meses de puro lazer e desfrute. A jovem mulher já mostrava a barriguinha acentuada e Marcos achou que era hora de voltarem e esperar o bebê de Irene nascer. Foram mais três meses de cuidados e mimos e de promessas de que a felicidade pode sim existir se houver sinceridade e boa vontade. Marcela completara dezoito anos e comemoraram sem festa a pedido dela. Duas semanas depois nasceu o bebê, uma garota de traços delicados como a mãe forte e sorridente. Marcos resolveu comunicar o fato a Jorge, mas teve uma desagradável surpresa sendo informado por seus agentes de segurança que ele fora encontrado morto em uma praia afastada do Rio, seu barco encalhado num banco de areia dava a idéia de que estava bêbado e provavelmente morrera afogado tentando alcançar a praia. Entre os comentários técnicos, Nelson o informara de haver muitos vestígios de que a morte teria sido criminosa, Marcos decidiu guardar sigilo desse fato para não constranger mais ainda a esposa que estava feliz com a filha. Deu-lhe a noticia confortando-a com muita conversa. Irene chorou muito, mas não lamentou sua sorte, afinal a vida continuava e ela tinha agora um motivo muito forte para viver. Marcos informou a ela que tomara a liberdade de mandar seus advogados cuidarem de todo seu espólio e manter a empresa fechada até que ele regressasse, Irene agradeceu e a vida retomou sua rotina, menos para Marcos e Marcela que voltaram a viver o idílio adiado por motivo do nascimento da garota que já nascera em berço esplêndido paparicada por todos.
Foi assim que quando regressaram ao Brasil Marcela teve que fazer exames médicos, pois, apresentava um quadro clinico de enjôos constantes e foi informada para orgulho de Marcos que estava grávida de novo. A noticia surpreendeu mais, quando no segundo exame descobriu que estava esperando gêmeos. Com isto acabou gostando de ser mãe e deu a marcos meia dúzia de filhos que certamente seria motivo para ele viver muito tempo com a vantagem de estar sendo feliz e sem ter que se perguntar até quando? O tanto de felicidade que Marcela lhe dera em dez anos valia por toda a sua vida anterior.
Irene depois de tomar posse da empresa e saneá-la, realizou seu segundo sonho, montou a empresa que tanto queria e assessorada por Marcos tornou-se uma empresária de sucesso mantendo sempre a amizade e o carinho de Marcela e dos pais a quem sua filha chamava de avós. O futuro certamente reserva outros acontecimentos na vida destas pessoas, mas fiquemos por aqui. Se tentarmos inventar mais peripécias para Marcela viver, corremos o risco de estragarmos o final feliz. Aos poucos amigos que leram eu agradeço de coração e espero que a imaginação de cada um possa fazer o próprio final da história como mais lhe agradar, afinal... Este é o intuito... Agradar.
Fim.
Marcos e Marcela viveram dias felizes na grande mansão e Irene embora numa situação não definida, estava tranqüila e acompanhou Marcela numa viagem a Minas Gerais para encontrar os pais de Marcela e convencê-los a irem morar no Rio. Foi com um pouco de receio que Marcela se aproximou da casa do pai, mas quando bateu na porta e ele veio atender foi abraçada com carinho e recebeu pedido de perdão por tê-la maltratado, ela chorou, mas não tinha mágoas e depois de abraçar a mãe apresentou-lhes a amiga e contou aos dois tudo o que antes combinara com Irene. Claro que não tinha que lhes contar exatamente tudo, mas mesmo que o tivesse feito seu pai não brigaria mais com ela, era sua única filha e isto é o que importava.
Seu pai tinha vendido o velho caminhão e estava disposto a sair daquela cidade que perdera a importância sem a filha, aceitou ir morar no Rio e Marcela partiu levando à mãe e deixando o pai para efetuar a venda da velha casa e toda mobília enquanto Marcela ia conhecer à família de Irene, entraram no Mercedes e mais uma vez Marcela se despediu da cidade dizendo agora sem raiva, quem sabe um dia eu volte aqui para passar férias. Não conversou com ninguém mais, sabia que tinham falado mal dela o tempo todo, mas nem disso tinha raiva, crescera e via a vida de uma maneira melhor. Dois dias depois o pai chegou e sem demora retornaram ao Rio, Marcela estava com saudades de Marcos e não tinha nisto qualquer fingimento, aprendera a amar e respeitar aquele homem íntegro e bom e faria tudo para fazê-lo feliz, e quando queria algo, ela conseguia.
Irene e ela própria já tinham falado ao Sr. José e dona Deusa sobre a idade do Marcos, por isto não houve surpresas ao conhecê-lo. Após recebê-los com muitos agrados Marcos que sempre gostava de pessoas simples simpatizou com o casal e para felicidade de Marcela foi ele quem contou a seu José sobre a gravidez da filha, emocionado e entendendo o gesto da filha como uma benção que ela recebera de Deus ele novamente lhe pediu perdão e a moça soube que as tristezas tinham acabado. Marcos aproveitou para lhes falar da sua vontade de se casar o quanto antes e Marcela concordou. Em duas semanas estavam casados em cerimônia simples e partiram para o exterior numa viagem que demoraria muito. Ninguém acreditaria que era uma lua de mel se dissessem que iam juntos os sogros a mãe dos bebês da noiva e uma enfermeira que Marcos fez questão de contratar. Foram para o Canadá direto, onde deixaram os acompanhantes confortavelmente instalados na sua casa em Montreal onde a maioria dos criados eram brasileiros e não teriam problemas com a língua mesmo por que Irene falava bem o inglês.
Marcos e a esposa foram para á Europa e ele a mostrou toda para Marcela, foram três meses de puro lazer e desfrute. A jovem mulher já mostrava a barriguinha acentuada e Marcos achou que era hora de voltarem e esperar o bebê de Irene nascer. Foram mais três meses de cuidados e mimos e de promessas de que a felicidade pode sim existir se houver sinceridade e boa vontade. Marcela completara dezoito anos e comemoraram sem festa a pedido dela. Duas semanas depois nasceu o bebê, uma garota de traços delicados como a mãe forte e sorridente. Marcos resolveu comunicar o fato a Jorge, mas teve uma desagradável surpresa sendo informado por seus agentes de segurança que ele fora encontrado morto em uma praia afastada do Rio, seu barco encalhado num banco de areia dava a idéia de que estava bêbado e provavelmente morrera afogado tentando alcançar a praia. Entre os comentários técnicos, Nelson o informara de haver muitos vestígios de que a morte teria sido criminosa, Marcos decidiu guardar sigilo desse fato para não constranger mais ainda a esposa que estava feliz com a filha. Deu-lhe a noticia confortando-a com muita conversa. Irene chorou muito, mas não lamentou sua sorte, afinal a vida continuava e ela tinha agora um motivo muito forte para viver. Marcos informou a ela que tomara a liberdade de mandar seus advogados cuidarem de todo seu espólio e manter a empresa fechada até que ele regressasse, Irene agradeceu e a vida retomou sua rotina, menos para Marcos e Marcela que voltaram a viver o idílio adiado por motivo do nascimento da garota que já nascera em berço esplêndido paparicada por todos.
Foi assim que quando regressaram ao Brasil Marcela teve que fazer exames médicos, pois, apresentava um quadro clinico de enjôos constantes e foi informada para orgulho de Marcos que estava grávida de novo. A noticia surpreendeu mais, quando no segundo exame descobriu que estava esperando gêmeos. Com isto acabou gostando de ser mãe e deu a marcos meia dúzia de filhos que certamente seria motivo para ele viver muito tempo com a vantagem de estar sendo feliz e sem ter que se perguntar até quando? O tanto de felicidade que Marcela lhe dera em dez anos valia por toda a sua vida anterior.
Irene depois de tomar posse da empresa e saneá-la, realizou seu segundo sonho, montou a empresa que tanto queria e assessorada por Marcos tornou-se uma empresária de sucesso mantendo sempre a amizade e o carinho de Marcela e dos pais a quem sua filha chamava de avós. O futuro certamente reserva outros acontecimentos na vida destas pessoas, mas fiquemos por aqui. Se tentarmos inventar mais peripécias para Marcela viver, corremos o risco de estragarmos o final feliz. Aos poucos amigos que leram eu agradeço de coração e espero que a imaginação de cada um possa fazer o próprio final da história como mais lhe agradar, afinal... Este é o intuito... Agradar.
Fim.