A MINEIRINHA 20
Fez menção de sair, mas ouviu Marcela dizer, - Espere um pouco patrão agora eu quero falar, pegou sua bolsa que estava em cima da mesa e parecia estar ali de propósito, remexeu um pouco e tirou uma certidão de nascimento entregando a Jorge sem dizer mais nada ele recebeu o papel e resmungou algumas palavras ao estilo bem desbocado: - Pra que eu quero esta p...? Eu quero é levar você pra cama! - ela esperou ele olhar para a certidão, mas não esperou ele ler e disse: - Tenho dezessete anos e quando o bebê nascer vou estar completando dezoito, se você atrapalhar minha vida com Marcos eu vou lamentar muito, mas vou dar parte a policia e livrar a cara de Irene e ferrar com você para o resto da vida.
Jorge demorou a digerir aquela conversa toda e quando entendeu a arapuca que ele tinha caído ameaçou a moça até de morte, o que não sabia é que estava se ferrando cada vez mais, Marcela tinha ligado um gravador que estava bem escondido quando ele chegou e por isto evitara falar muito. Não era burra e sabia que ele viria e tentaria qualquer coisa para não ver sua macheza desafiada, por isto se prevenira. O gravador era de Irene que às vezes, gravava reuniões de trabalho e como para Marcela era um brinquedo que ela usava para gravar sua voz cantando ou declamando alguma poesia de escola, ela não levou mais para o serviço e às vezes se divertia com a garota e suas brincadeiras. Ele saiu furioso e bateu à porta do apartamento atrás de si, Marcela foi até a porta e a trancou por dentro, mas era uma preocupação inútil, ele não voltou. Meia hora depois tocou o telefone e era ele querendo conversar.
Ela o deixou falar a vontade, ele procurou se desculpar e disse que concordava com tudo e que ela podia ficar tranquila que ele não ia fazer nada, desde que ela mantivesse o trato sobre o bebê. Ouviu-a dizer com uma segurança de quem sabe o que quer: – Ouça, - ligou o gravador e deixou à fita tocar, Jorge ouviu e não disse mais nada. Ela foi quem continuou: - esta fita vai ficar bem escondida, mas não se arrisque a fazer nada contra mim, pois ela iria cair nas mãos de quem menos você espera e quanto ao bebê, meu acordo é com sua esposa, faça sua parte direito e tudo vai ficar bem. Desligou o telefone riu e depois chorou, sabia que estava jogando alto e sabia que era ela de um lado da balança e um mundo desconhecido do outro lado. Estava jogando e jogos têm riscos.
Fez menção de sair, mas ouviu Marcela dizer, - Espere um pouco patrão agora eu quero falar, pegou sua bolsa que estava em cima da mesa e parecia estar ali de propósito, remexeu um pouco e tirou uma certidão de nascimento entregando a Jorge sem dizer mais nada ele recebeu o papel e resmungou algumas palavras ao estilo bem desbocado: - Pra que eu quero esta p...? Eu quero é levar você pra cama! - ela esperou ele olhar para a certidão, mas não esperou ele ler e disse: - Tenho dezessete anos e quando o bebê nascer vou estar completando dezoito, se você atrapalhar minha vida com Marcos eu vou lamentar muito, mas vou dar parte a policia e livrar a cara de Irene e ferrar com você para o resto da vida.
Jorge demorou a digerir aquela conversa toda e quando entendeu a arapuca que ele tinha caído ameaçou a moça até de morte, o que não sabia é que estava se ferrando cada vez mais, Marcela tinha ligado um gravador que estava bem escondido quando ele chegou e por isto evitara falar muito. Não era burra e sabia que ele viria e tentaria qualquer coisa para não ver sua macheza desafiada, por isto se prevenira. O gravador era de Irene que às vezes, gravava reuniões de trabalho e como para Marcela era um brinquedo que ela usava para gravar sua voz cantando ou declamando alguma poesia de escola, ela não levou mais para o serviço e às vezes se divertia com a garota e suas brincadeiras. Ele saiu furioso e bateu à porta do apartamento atrás de si, Marcela foi até a porta e a trancou por dentro, mas era uma preocupação inútil, ele não voltou. Meia hora depois tocou o telefone e era ele querendo conversar.
Ela o deixou falar a vontade, ele procurou se desculpar e disse que concordava com tudo e que ela podia ficar tranquila que ele não ia fazer nada, desde que ela mantivesse o trato sobre o bebê. Ouviu-a dizer com uma segurança de quem sabe o que quer: – Ouça, - ligou o gravador e deixou à fita tocar, Jorge ouviu e não disse mais nada. Ela foi quem continuou: - esta fita vai ficar bem escondida, mas não se arrisque a fazer nada contra mim, pois ela iria cair nas mãos de quem menos você espera e quanto ao bebê, meu acordo é com sua esposa, faça sua parte direito e tudo vai ficar bem. Desligou o telefone riu e depois chorou, sabia que estava jogando alto e sabia que era ela de um lado da balança e um mundo desconhecido do outro lado. Estava jogando e jogos têm riscos.