A MINEIRINHA 10
Jorge estava pasmo, não esperava esta reação de um garota que ele acreditava ser ingênua e que falou uma porção de verdades sem estar pensando para falar. A música terminara e foi preciso Marcela chamar a sua atenção, pois estava distraído e pensando nas palavras da garota, separou-se dela e ainda falou: - Certo, você tem razão, mas vou assim mesmo para conversarmos. Ela disse-lhe que estava tudo bem e caminhou junto com ele em direção a Irene que tinha deixado o tal rapaz e vinha ao encontro dos dois. Irene estava rindo e falou: - Você me deve uma e ao Jorge, o cara tem um bafo de onça danado. Os três riram e foram sentar numa das mesas e perto do bar e logo um barman veio saber se queriam alguma bebida, ele pediu uma dose de absinto e uma garrafa de água tônica, Irene lembrou a ele que teria que dirigir e ele brincou que Marcela poderia levar o carro. Marcela riu com gosto e disse: - Se confiarem, o que não me falta é coragem. Já dirigi até o caminhão do meu pai Irene não concordou, rindo ela disse que era ainda muito jovem e não se sentia ainda pronta para morrer.
As mulheres pediram refrigerantes e logo foram servidas, enquanto a orquestra parou para um descanso de meia hora, convidados por Marcos para beberem alguma coisa e fazerem um lanche junto com os convidados, ele próprio sentou-se com eles por um instante para que ficassem a vontade, estes pequenos gestos faziam-no se sentir bem e garantia o atendimento de todos com alegria, pois se sentiam importantes sendo tratados com respeito pelo ricaço. Logo pediu licença e foi fazer a via sacra, andando de mesa em mesa e procurando saber se todos estavam bem servidos, e aproveitava para divertir e se divertir com os convidados.
Disfarçadamente, algumas vezes olhara para a mesa onde estava Marcela visivelmente interessado. A garota o impressionara e a muito não se sentia assim tão encantado por alguém, mulheres de todas as idades se atiravam em seus braços e ele levava para a cama quantas aparecessem, mas sentir aquelas sensações de quando ainda era adolescente era difícil, e na verdade, esta era a primeira vez desde que se separara de sua esposa já há mais de seis anos. Ficou afastado dela até que os músicos retornaram ao palco e só aí se dirigiu para a mesa aonde chegou com um largo sorriso e se sentiu confiante quando a linda garota fixou o olhar no seu e o recebeu com um sorriso, disse dirigindo-se aos três: - Vim buscar alguém que saiba dançar de verdade para me ensinar - Marcela sorriu e disse – Estou pronta e nem cobrarei pelas aulas. Marcos pediu licença a Irene e a Jorge e se afastou com a garota.
Irene falou: - Estou enganada ou o Marcos está arrastando asa para a nossa... “bela sobrinha”?”Riu do “bela sobrinha” e esperou Jorge responder. Jorge não demonstrando, mas sentindo-se enciumado disse: - Não sei, mas não me preocupa, ela deve saber se cuidar, Irene sentiu uma diferença na entonação na voz do marido, mas pensou que ele estivesse apenas sendo prático, ou talvez o fato de tê-la apresentado como sobrinha o fizesse mais responsável pela garota. Ficaram observando os casais dançando e cada um com seus pensamentos, Irene vira uma amiga grávida com uma enorme barriga e isto a fizera sentir novamente o desejo de ter um filho seu, num gesto maquinal virou a cabeça e procurou por Marcela, inconscientemente já tinha formado uma idéia que a partir daquele momento, ia tomar conta da sua cabeça e vontade, olhou mais uma vez a alegria de Marcela dançando.
Marcos queria falar o que estava sentindo para a moça, mas ele que nunca se importava se ia ou não agradar a uma mulher o que dissesse, estava pensando se não faria um papel ridículo, tendo a pretensão de tentar conquistar uma garota que poderia ser sua neta. Quase que adivinhando os pensamentos de Marcos, Marcela falou sabendo que estava sendo ousada e poderia ser confundida com uma interesseira: – Pensei que tinha me esquecido, demorou em voltar - ele até engasgou e respondeu aos trancos: Desculpe-me, eu tinha que atender aos convidados, mas se você quiser eu não me afasto mais de você - a esperta garota tratou logo de tapar o furo que poderia ter deixado: - Eu gostaria sim, é que os rapazes mais jovens nem sempre são cavalheiros e eu sou tímida.
Jorge estava pasmo, não esperava esta reação de um garota que ele acreditava ser ingênua e que falou uma porção de verdades sem estar pensando para falar. A música terminara e foi preciso Marcela chamar a sua atenção, pois estava distraído e pensando nas palavras da garota, separou-se dela e ainda falou: - Certo, você tem razão, mas vou assim mesmo para conversarmos. Ela disse-lhe que estava tudo bem e caminhou junto com ele em direção a Irene que tinha deixado o tal rapaz e vinha ao encontro dos dois. Irene estava rindo e falou: - Você me deve uma e ao Jorge, o cara tem um bafo de onça danado. Os três riram e foram sentar numa das mesas e perto do bar e logo um barman veio saber se queriam alguma bebida, ele pediu uma dose de absinto e uma garrafa de água tônica, Irene lembrou a ele que teria que dirigir e ele brincou que Marcela poderia levar o carro. Marcela riu com gosto e disse: - Se confiarem, o que não me falta é coragem. Já dirigi até o caminhão do meu pai Irene não concordou, rindo ela disse que era ainda muito jovem e não se sentia ainda pronta para morrer.
As mulheres pediram refrigerantes e logo foram servidas, enquanto a orquestra parou para um descanso de meia hora, convidados por Marcos para beberem alguma coisa e fazerem um lanche junto com os convidados, ele próprio sentou-se com eles por um instante para que ficassem a vontade, estes pequenos gestos faziam-no se sentir bem e garantia o atendimento de todos com alegria, pois se sentiam importantes sendo tratados com respeito pelo ricaço. Logo pediu licença e foi fazer a via sacra, andando de mesa em mesa e procurando saber se todos estavam bem servidos, e aproveitava para divertir e se divertir com os convidados.
Disfarçadamente, algumas vezes olhara para a mesa onde estava Marcela visivelmente interessado. A garota o impressionara e a muito não se sentia assim tão encantado por alguém, mulheres de todas as idades se atiravam em seus braços e ele levava para a cama quantas aparecessem, mas sentir aquelas sensações de quando ainda era adolescente era difícil, e na verdade, esta era a primeira vez desde que se separara de sua esposa já há mais de seis anos. Ficou afastado dela até que os músicos retornaram ao palco e só aí se dirigiu para a mesa aonde chegou com um largo sorriso e se sentiu confiante quando a linda garota fixou o olhar no seu e o recebeu com um sorriso, disse dirigindo-se aos três: - Vim buscar alguém que saiba dançar de verdade para me ensinar - Marcela sorriu e disse – Estou pronta e nem cobrarei pelas aulas. Marcos pediu licença a Irene e a Jorge e se afastou com a garota.
Irene falou: - Estou enganada ou o Marcos está arrastando asa para a nossa... “bela sobrinha”?”Riu do “bela sobrinha” e esperou Jorge responder. Jorge não demonstrando, mas sentindo-se enciumado disse: - Não sei, mas não me preocupa, ela deve saber se cuidar, Irene sentiu uma diferença na entonação na voz do marido, mas pensou que ele estivesse apenas sendo prático, ou talvez o fato de tê-la apresentado como sobrinha o fizesse mais responsável pela garota. Ficaram observando os casais dançando e cada um com seus pensamentos, Irene vira uma amiga grávida com uma enorme barriga e isto a fizera sentir novamente o desejo de ter um filho seu, num gesto maquinal virou a cabeça e procurou por Marcela, inconscientemente já tinha formado uma idéia que a partir daquele momento, ia tomar conta da sua cabeça e vontade, olhou mais uma vez a alegria de Marcela dançando.
Marcos queria falar o que estava sentindo para a moça, mas ele que nunca se importava se ia ou não agradar a uma mulher o que dissesse, estava pensando se não faria um papel ridículo, tendo a pretensão de tentar conquistar uma garota que poderia ser sua neta. Quase que adivinhando os pensamentos de Marcos, Marcela falou sabendo que estava sendo ousada e poderia ser confundida com uma interesseira: – Pensei que tinha me esquecido, demorou em voltar - ele até engasgou e respondeu aos trancos: Desculpe-me, eu tinha que atender aos convidados, mas se você quiser eu não me afasto mais de você - a esperta garota tratou logo de tapar o furo que poderia ter deixado: - Eu gostaria sim, é que os rapazes mais jovens nem sempre são cavalheiros e eu sou tímida.