ARREPENDIMENTO TARDIO (Miniconto)
Célio já começava a sentir o frio lhe invadir. Deitado sobre seu próprio sangue que escorria pela sala, fazia o último esforço em busca de uma reflexão. Tentava entender como tinha feito tudo errado. Arrependera-se de sua aventura no mundo do crime. Mas já era tarde, naquele momento ele já colhera os frutos dessa infame caminhada. E não sentindo mais o seu gélido corpo, o brilho dos olhos de Célio se apaga, concretizando o crepúsculo de uma existência perdida.