A Ilha da Morte - Prólogo - Gaudrus e Seus Incríveis Amigos
Começamos esta parte de nossa aventura estando ainda naquele impasse sobre para onde irmos e como recuperaríamos nossos equipamentos após travarmos aquela batalha terrível contra Alexander e Ivana.
Ao menos, estávamos nos recuperando dos ferimentos sofridos em uma cachoeira bastante agradável com a água revigorando nossos corpos tão doloridos pela emboscada insana naquela torre.
Nesse meio tempo, Gaudrus tinha retornado com seu cavalo blindado. Albert não resistiu e soltou uma boa piada dizendo que o cavalo estava bem mais protegido do que a gente.
Ele não estava sozinho. Havia duas pessoas junto dele que nunca vimos antes. O primeiro chamava-se Ras-Van e tinha todo jeito de guerreiro calejado em combates e o outro se chamava Andrei e, pelo pouco que soube a respeito dele, era um intelectual bastante respeitado na academia romena e estudante de cultura artística.
A primeira vista, ele parecia um pouco arrogante e seguro de sua notável inteligência, o suficiente para tirar Albert do sério e se não fosse a intervenção de Corinna e Myrymia, ele certamente transformaria Andrei em carne moída.
Gaudrus olhou feio pra Andrei como se dissesse “fique quieto” e nos contou sobre o que estava acontecendo nesses últimos dias falando ainda que o mundo estava seriamente ameaçado com mais monstros se preparando para atacar e destruir tudo o que vinha pela frente.
Andrei, por sua vez, encarava fortemente Myrymia desejando obter a Power Stone para prosseguir seus estudos. Bem que Cassandra tentou usar suas artimanhas para não entregar a pedra ao jovem intelectual, porém Corinna botou tudo a perder com sua honestidade e a ladra não teve escolha senão entregar a pedra para Andrei.
Myrymia então relatou tudo aos três homens o que passamos naquela maldita torre e com a ajuda deles, recuperamos nossos equipamentos.
Depois de tudo isso, Gaudrus nos reuniu em torno de uma fogueira e enfim revelou tudo.
Não existia nenhum líder da Resistência chamado Zahif, mas sim uma estranha organização representando os pilares do equilíbrio.
Essa organização se chamava Asarteri.
E para nosso espanto, Gaudrus nos revelou que cada um de nós já tinha ouvido falar ou sentido sobre essa misteriosa organização em algum momento de nossas vidas.
Eu sempre imaginava o que nosso grupo incomum, segundo as palavras de Andrei, tinha em comum além de lutar juntos e andar feito loucos pelos continentes em busca de missões e aventuras e graças a Gaudrus, descobrimos que temos realmente algo em comum.
Cinco pessoas de mundos e estilos tão diferentes unidos por uma só palavra.
Asarteri.