A Barrinha
A Barrinha, era um ponto de pescaria, no Rio Corumbá, no município de Pires do Rio, Goiás. Chamava barrinha, porque um córrego desaguava no Rio, formando uma barra ou remanso.
Nesse córrego, escorria agua, misturada com sangue e outros líquidos, vindos do Frigorífico Brasil Central, onde havia matança de Bovinos.
A água suja do córrego, misturava-se com a água turva do Rio.
O cheiro forte do sangue bovino e resíduos, atraia centenas de peixes, como: Papaterra, Piaus, Mandis e outros.
Tinha até uma árvore, que fazia sombra na barrinha, então, quando tinha muitos pescadores, com varas de bambús jardim, alguns tinham que subir na árvore, para pescar. As varas e linhas de pesca, tinham que ficar paralelas.
E quando alguem pegava um peixe, tinha que levantar a vara bem rápido, senão o peixe se enroscava nas outras linhas. Era o caos. E quando se pegava um peixe grande, aí era difícil, não cruzar as linhas.
Um dia de domingo, subiram tantos homens e crianças, no galho da árvore, que ele quebrou e todos caíram no rio. Isso, foi por volta de 1978.
Próximo dalí, eu perdi um grande amigo, de minha idade. Ele caiu da canoa, sem salva vidas, então, seu tio foi socorre-lo; mergulhou e também ficou no fundo do rio. Acharam os corpos, depois de vários dias. Eu tinha uns dezessete anos de Idade e já trabalhava no Escritório do Frigorífico (ver conto O Frigorífico), que poluía o rio. Eu ia pra barrinha, de bicicleta com um amigo. Logo, o Frigorífico, fez umas represas e não soltava mais rejeitos no córrego, daí a farra de pescaria na Barrinha, acabou. Saudades...
A Barrinha, era um ponto de pescaria, no Rio Corumbá, no município de Pires do Rio, Goiás. Chamava barrinha, porque um córrego desaguava no Rio, formando uma barra ou remanso.
Nesse córrego, escorria agua, misturada com sangue e outros líquidos, vindos do Frigorífico Brasil Central, onde havia matança de Bovinos.
A água suja do córrego, misturava-se com a água turva do Rio.
O cheiro forte do sangue bovino e resíduos, atraia centenas de peixes, como: Papaterra, Piaus, Mandis e outros.
Tinha até uma árvore, que fazia sombra na barrinha, então, quando tinha muitos pescadores, com varas de bambús jardim, alguns tinham que subir na árvore, para pescar. As varas e linhas de pesca, tinham que ficar paralelas.
E quando alguem pegava um peixe, tinha que levantar a vara bem rápido, senão o peixe se enroscava nas outras linhas. Era o caos. E quando se pegava um peixe grande, aí era difícil, não cruzar as linhas.
Um dia de domingo, subiram tantos homens e crianças, no galho da árvore, que ele quebrou e todos caíram no rio. Isso, foi por volta de 1978.
Próximo dalí, eu perdi um grande amigo, de minha idade. Ele caiu da canoa, sem salva vidas, então, seu tio foi socorre-lo; mergulhou e também ficou no fundo do rio. Acharam os corpos, depois de vários dias. Eu tinha uns dezessete anos de Idade e já trabalhava no Escritório do Frigorífico (ver conto O Frigorífico), que poluía o rio. Eu ia pra barrinha, de bicicleta com um amigo. Logo, o Frigorífico, fez umas represas e não soltava mais rejeitos no córrego, daí a farra de pescaria na Barrinha, acabou. Saudades...