926-ESTUDO E TURISMO EM SAN FRANCISCO-CALIFÓRNIA-

1ª parte- Motivação e Preparativos

A Viagem mais sensacional de minha vida começou como simples brincadeira. Minha esposa Enny me perguntara, quando comecei a freqüentar as aulas de inglês na ETIMIG (Escola de Tradutor e Intérprete de Minas Gerais), Enny perguntou-me qual a finalidade.

Respondi, brincando, que “quando me aposentasse, viajaria para os Estados Unidos e queria falar com os americanos na língua deles”.

Aposentei-me em 31 de março de 1981. Então, já tinha frequentado a ETIMIG por cinco anos e havia obtido a certificação de Tradutor e Intérprete em Inglês.

Enny também frequentava a ETIMIG, estava no segundo ano do curso básico. Logo nos primeiros dias da nova vida de aposentado, Enny me cutucou:

— Agora você já pode realizar seu desejo de ir aos Estados Unidos, falar inglês e...

— E porquê não? — respondi-lhe, como que desafiando-a e me desafiando.

Daí surgiu a idéia de viajarmos para os Estados Unidos e, ao mesmo tempo, dar uma finalidade, um objetivo prático à viagem fazendo um curso de inglês enquanto lá permanecêssemos.

Procuramos uma entidade que vendia “pacotes culturais” que consistia em um curso de inglês em quatro semanas em uma cidade americana, mais acomodações em hotel preparado para receber os estudantes e passagens aéreas.

Como cidade, escolhemos San Francisco. Era lá que havia um curso de férias, de 18 de julho a 7 de agosto de 1981, período mais apropriado para o esquema de aulas da Enny em Belo Horizonte.

Chamava-se a tal firma “Intercâmbio” a tal entidade, representada em BH por Cláudia, que emitiu recibos simples (nada de faturas nem notas fiscais). Sem obter maiores informações com a firma, fizemos nossos “acordos” em Belo Horizonte, ficando apenas com 3 recibos: pagamento do curso, valor das passagens aéreas e hospedagem em San Francisco. Temeridade...!

Antes de viajar, ainda em Belo Horizonte, Cláudia nos apresentou a um outro casal: Eduardo e Marília, que seguia para San Francisco a fazer o mesmo curso e residir no mesmo hotel (sem nome...!) em que eu e Enny estávamos incluído.

Avisou-nos Cláudia que no transbordo do Rio de Janeiro iríamos conhecer Colete, senhora de nacionalidade francesa residente em São Paulo, que também seria nossa colega de curso e companheira de viagem e de hospedagem em San Francisco.

Tudo acertado, embarcamos no Aeroporto da Pampulha em Avião da Ponte Aérea BH-Rio, na tarde de 15 de julho, numa sexta-feira, para tomarmos o avião da PANAM o Rio às 23 horas, com destino aos Estados Unidos.

Continua.

ANTONIO ROQUE GOBBO

Belo Horizonte, 28 de novembro de 2015

Conto # 926 da SÉRIE 1.OOO HISTÓRIAS

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