Uma última pesquisa divulgada mostra um governo sem credibilidade, destacando a presidenta perdida, sem o tão necessário apoio popular.
Outras pesquisas verificando se a multidão confia nos nossos políticos, pretendendo avaliar o grau de seriedade que os queridos deputados e senadores sugerem, fariam tremer os corações menos sensíveis.
Assusta e até permite chorar o desencanto quando o tema é política.
Cid Gomes, todavia, inspirado no magnífico cinema, revivendo a saga do lendário El Cid, forte herói espanhol que, nas telas, ganhou vida com a incrível atuação de Charlton Heston (ao lado da bela Sophia Loren) em 1961, revelou intenso brilho num cenário demais sombrio.
No último dia 27, na Universidade Federal do Pará, ele afirmou:
“Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas.”
Indignada a Câmara dos Deputados convocou o ministro da Educação. Semana passada uma leve sinusite o impediu de ir, mas, nessa quarta, ele lá esteve e, literalmente falando, o pau comeu.
El Cid valente confirmou as acusações, deixou claro detestar Eduardo Cunha, não abrandou as palavras e, após abandonar o local, perdeu o importante ministério.
Firme Cid Gomes afirmou não concordar com os deputados que, mesmo estando no governo, agem de forma oportunista.
Segundo o herói cearense, eles devem largar o osso.
A Dilma não restou outra opção, portanto rápido ela declarou que Cid Gomes não é mais o ministro da Educação.
Sobre o sistema educacional do Brasil, seguirá a mesma porcaria.
Há poucos dias eu retornei à sala de aula, confesso aos senhores estar atemorizado com as coisas as quais vi, estou vendo e o porvir anuncia continuar ressaltando.
Choremos depois, entretanto, os rumos do nosso ensino.
* Eu agora preciso aplaudir Cid Gomes.
Quando ele fez a declaração que tanto repercutiu e causou a zanga dos deputados, usou a palavra “achacarem”.
Aquele que costuma achacar é um achacador.
Quem costuma extorquir (chantagear) é um achacador.
Perfeito! El Cid foi perfeito.
Ele não contou com os braços calorosos e sensuais de Sophia Loren, contudo definiu bem a maioria dos deputados (e senadores).
* Meus amigos, qual é o ato básico do mensalão e petrolão?
Como funciona a corrupção? A pilantragem acontece de que jeito?
Pedem propina, combinam votar caso desfrutem alguma vantagem em troca, resolvem aqui somente se a “solução” agradou ali.
Antes de confirmar a demissão, Eduardo Cunha quis votar um projeto incômodo para o governo, que objetiva estender a valorização do salário mínimo aos aposentados, porém, com o ministro oficialmente fora, ele optou por adiar a votação.
O safado agiu exatamente como um achacador.
Bravo, El Cid!
Um abraço!
Outras pesquisas verificando se a multidão confia nos nossos políticos, pretendendo avaliar o grau de seriedade que os queridos deputados e senadores sugerem, fariam tremer os corações menos sensíveis.
Assusta e até permite chorar o desencanto quando o tema é política.
Cid Gomes, todavia, inspirado no magnífico cinema, revivendo a saga do lendário El Cid, forte herói espanhol que, nas telas, ganhou vida com a incrível atuação de Charlton Heston (ao lado da bela Sophia Loren) em 1961, revelou intenso brilho num cenário demais sombrio.
No último dia 27, na Universidade Federal do Pará, ele afirmou:
“Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas.”
Indignada a Câmara dos Deputados convocou o ministro da Educação. Semana passada uma leve sinusite o impediu de ir, mas, nessa quarta, ele lá esteve e, literalmente falando, o pau comeu.
El Cid valente confirmou as acusações, deixou claro detestar Eduardo Cunha, não abrandou as palavras e, após abandonar o local, perdeu o importante ministério.
Firme Cid Gomes afirmou não concordar com os deputados que, mesmo estando no governo, agem de forma oportunista.
Segundo o herói cearense, eles devem largar o osso.
A Dilma não restou outra opção, portanto rápido ela declarou que Cid Gomes não é mais o ministro da Educação.
Sobre o sistema educacional do Brasil, seguirá a mesma porcaria.
Há poucos dias eu retornei à sala de aula, confesso aos senhores estar atemorizado com as coisas as quais vi, estou vendo e o porvir anuncia continuar ressaltando.
Choremos depois, entretanto, os rumos do nosso ensino.
* Eu agora preciso aplaudir Cid Gomes.
Quando ele fez a declaração que tanto repercutiu e causou a zanga dos deputados, usou a palavra “achacarem”.
Aquele que costuma achacar é um achacador.
Quem costuma extorquir (chantagear) é um achacador.
Perfeito! El Cid foi perfeito.
Ele não contou com os braços calorosos e sensuais de Sophia Loren, contudo definiu bem a maioria dos deputados (e senadores).
* Meus amigos, qual é o ato básico do mensalão e petrolão?
Como funciona a corrupção? A pilantragem acontece de que jeito?
Pedem propina, combinam votar caso desfrutem alguma vantagem em troca, resolvem aqui somente se a “solução” agradou ali.
Antes de confirmar a demissão, Eduardo Cunha quis votar um projeto incômodo para o governo, que objetiva estender a valorização do salário mínimo aos aposentados, porém, com o ministro oficialmente fora, ele optou por adiar a votação.
O safado agiu exatamente como um achacador.
Bravo, El Cid!
Um abraço!