570-A DEUSA DE MAKAPÁ- 2. parte - final

A DEUSA DO MAKAPÁ

2ª. PARTE

Belo Horizonte, 16.10.2009- Conto # 570 da Série Milistórias

05 – O Mundo misterioso de Karapó

A Serra do Karapó eleva-se a oeste e é uma formação bastante peculiar. Mais do que uma simples serra, é uma alta elevação cuja crista se eleva a mais de três mil metros de altitude. Completamente circular, a montanha, quando observada do alto, revela que é um vulcão extinto há milhares de anos. É um verdadeiro anel de rocha, de paredes íngremes tanto pelo lado interno como externo, impedindo a saída ou a entrada de animais e de homens. No extenso interior, no qual caberiam alguns paises europeus ou estados brasileiros, há um verdadeiro mundo que permaneceu fechado ao exterior. Floresta de árvores altíssimas, animais de estranhas conformação, espécimes da natureza pré-histórica. Cercada por todos os lados, a natureza ali dentro não evoluiu. Apenas uma estreita passagem dá acesso a esse mundo misterioso e oculto. Outrora o que era uma fissura na montanha, foi sendo lentamente fechada pela vegetação, deixando apenas uma passagem de difícil acesso, a uns duzentos metros acima do solo, pelo lado exterior.

Lendas e mitos falam das amazonas, que habitaram este mundo interior. Da cidade El-Dorado, construída de títulos de ouro. De terríveis canibais, meio homens, meio animais, verdadeiros guardiões da passagem secreta. Tudo envolto no mistério de um mundo jamais revelado. É o mundo misterioso de Karapó, no qual poucos homens entraram, e do qual nenhum saiu.

É na direção da passagem secreta que se dirige a expedição do professor Bruno, guiado pelo caviloso Carlos Valente. Já subiram algumas dezenas de metros, e acamparam em um platô, para pernoitar.

=Amanhã passaremos pela entrada secreta e chegaremos ao local das ruínas do Templo ds Amazonas. = Carlos informou ao professor Bruno.

=Estou ansioso para chegar. = Disse o professor. = Esta descoberta será uma consagração.

Velho idiota = Pensa Tiago, ouvindo a conversa entre os dois. = Mal sabe que será abandonado nas garras dos canibais, os homens-onças, e o mundo jamais terá suas notícias.

Longe dali, há mais de dez dias de caminhada, Linda Flor, a Deusa do Macapá, e Alan, seu amigo de aventuras, estão a caminho da expedição, que esperam alcançar antes da entrada da expedição no Karapó.

=Vamos, Kunamê! Vamos, Alan! Não quero entrar no Karapó, aquilo lá é um lugar misterioso e muito perigoso. = A moça anima os dois companheiros.

Mas não conseguem alcançar a expedição do professor Bruno do lado externo da alta montanha.

=Que azar! Passaram por aqui faz um ou dois dias. Veja, Alam, os sinais recenes das botas e dos pés descalços dos índios.

=Teremos de subir a montanha, Linda?

=Sim, até encontrarmos o professor italiano e seus guias. = Ela responde

=Não estou gostando disto.

06 – O Templo das Amazonas

No outro lado da montanha, após ter passado pelo estreito túnel que é a única passagem para aquele mundo, a expedição do professor Bruno caminha na direção das ruínas do Templo das Amazonas.

=Ainda falta muito? = indaga o professor, limpando o suor da testa com a costa da mão esquerda. = De acordo com o mapa, já deveríamos ter chegado.

=Vamos chegar hoje à tardinha. = Informa Carlos Valente.

Carlos e Tiago estão atentos,olhando em todas as direções.

=Vamos ter cuidado, cochicham entre si. Aqui é o domínio dos homens-onças.

=E quando chegarmos nas ruínas, vamos fazer com que o professor seja a vítima deles.

O que eles não sabem é que, por trás da folhagem espessa da estranha mata pré-histórica, são observados por olhos gateados de homens seminus, vestidos apenas com tangas feitas de pele de onça, trazendo na cabeça e sobre o rosto máscaras de onça. As peles e as máscaras servem de disfarce e eles estão nas árvores, passando silenciosamente de um lugar a outro.

Conforme a previsão de Carlos, chegaram à região das ruínas do templo pelas quatro da tarde. O sol ainda estava alto e o calor, intenso.

O professor Bruno fica extasiado ante a monumental construção =´ou melhor, do que sobrou do templo. As ruínas sugerem a grandiosidade do templo e dos arredores.

=Madre di Dio! Que fantástica descoberta! Você disse, Carlos, que esta região era habitada pelas amazonas?

Carlos, que sabe um pouco da história das mulheres guerreiras, explica:

=Sim, elas moravam aqui. Mas eram dominadoras e os homens se rebelaram. Fugiram para a floresta, organizaram em bandos que atacavam as amazonas. Para aterrorizar as mulheres, vestiam-se com peles de onça e logo se espalhou a lenda dos homens-onças. Eles acabaram com as amazonas, com a tática de atacar e esconder na selva.

O Professor ouve, extasiado. Para impressionar mais, Carlos exibe o ídolo que havia comprado numa loja de artesanato indígena.

=Veja, professor, o ídolo que elas adoravam. Venha ver onde estava, dentro do templo.

Depois de ver o interior do templo, tomado por arbustos, lianas, cipós e raízes da plantas maiores, o professor disse:

=Quero explorar um pouco mais estas ruínas.

=Pode ficar quanto tempo quiser = diz Carlos. = Estamos armando o acampamento lá fora.

Encontrando-se com Tiago, o leva para outro local afastado,

=Que você diz, Carlos? Matamos o professor imediatamente, como fizemos com o Alameda, ou...?

=Deixe ele se divertir um pouco. Quando escurecer, você entra lá nas ruínas e o liquida. Sem fazer barulho, veja lá, hein?

Estavam os dois nesta conversa de criminosos quando vêm chegar Linda Flor, acompanhado do amigo branco e de um índio.

=Ei! = Carlos exclama. = Olha quem vem aí...

E se dirige para o grupo recém chegado, abrindo os braços num acolhimento fingido.

=Bom dia, Carlos! = responde Linda Flor. E antes que o guia se aproxime para cumprimentos, ela vai dizendo:

=Trouxemos este índio, Kumanê-Lelê. Ele esteve quase morto, mas agora está bom. Quando estav delirando, falou de você, de Tiago e do professor Bruno.

Carlos espantou-se em ver o índio, que ele havia dado como morto. Mas tem presença de espírito:

=Sim, ele foi carregador. Mas...o quê ele falou? = Carlos procura saber até onde o índio falou sobre a mortandade dos índios.

=Pouca coisa. Está desmemoriado e muito fraco. Trouxemos para ver se o professor tem medicamento que o cure.

=Ah! Sim... = Carlos respira aliviado, pois o índio olha para ele e para Tiago, sem dar nenhum sinal de reconhecimento.

=Mas ele estava nesta mesma expedição? = indaga Linda Flor?

=Não, foi numa expedição anterior que fizemos por estas bandas mesmo. Desapareceu do acampamento, certa noite, desapareceu...pensei que tivesse morrido. = Respondeu Carlos. = Mas não se Preocupe, linda Deusa, vou cuidar dele com o maior cuidado! 637 palavras

07 – As descobertas macabras do Professor Bruno

Após deixarem Kumanê-Lelê sob a guarda de Carlos e Tiago, A Deusa e Alan deixam o acampamento e retomam o caminho de volta. Mas assim que não vêm mais o acampamento, Alan pergunta:

=Você tem certeza de que vamos voltar, Linda Flor?

=Não, Alan. Vamos ficar escondidos por aqui, até o anoitecer. Não gostei nada do “clima” do acampamento. Não vi o professor em parte alguma. Tiago está de novo com a sua oncinha e nos olhou com desagrado. E Carlos não gostou de ter Kumanê de volta. Isto eu percebi. Além disso, sinto o cheiro forte dos homens-onça. Eles estão por perto e na certa esperam uma oportunidade para atacar o acampamento do professor.

A Rainha do Makapá e seu companheiro se ocultam entre os arbustos, esperando que venha a noite, cuja escuridão irá ocultar seus movimentos. Sem notar que estavam sendo vigiados por olhos sedentos de sangue e ávidos de carne.

No acampamento, Carlos e Tiago, com sua oncinha semi-domesticada, saem pela trilha por onde Linda e Alan haviam deixado o acampamento. Vão com cuidado, escondendo-se também.

=Ah! Eu sabia que minha oncinha os descobriria! = Cochicha Thiago, que havia deixado o seu animal seguir as pegadas de Linda Flor. = O vento esta soprando em direção contrária, e mesmo o aguçado faro da selvagem foi incapaz de sentir a aproximação do meu “gatinho de estimação”.

=Vamos devagar, pois quero apanha-los vivos. = Diz Carlos. = Tenho um assunto pessoal a tratar com aquele rapazinho atrevido.

=Você toma conta dele que eu tomo conta da moça. = Propõe Tiago. = Ela vai ver quanto custará ter matado uma das minhas oncinhas.

Chegando por trás dos arbustos onde Alan e Linda Flor estavam, os bandidos os surpreendem. A onça os ataca, ao mesmo tempo que revolveres são disparados.

=Alan! Eles nos seguiram

=E estão armados. CUIDADO, LINDA!

Os bandidos não querem matar Linda e Alan. Um tiro atinge de raspão a testa de Linda, que, ferida, despenca por um despenhadeiro ao lado do lugar onde estava escondida. Alan não pode socorre-la, pois a onça está agarrada ao seu peito e logo um laço o prende fortemente.

Carlos Chega até a beira do abismo e não vê nenhum movimento lá em baixo. Fica alguns minutos olhando e pensando:

=Hummm...Acho que ela”foi desta para a melhor”. Ninguém sobreviveria a uma queda desta altura. Bem, mais ainda posso ajustar contas com aquele desgraçado do seu amigo. O miserável me deu um soco no queixo...agora vai ver o que é bom...

Dentro do Templo, entre ruínas e destruição, o professor Bruno descobre esqueletos humanos espalhados pelo chão, atrás da pedra que tinha sido um altar. Examinando os ossos, murmura para si mesmo.

=Que estranho! Esses ossos...são de humanos...mas não são tão antigos quanto às ruinas do templo! Acho que aqui tem alguma coisa sinistra.

Neste instante, ouve alguns tiros. Sai depressa e retorna ao acampamento, que está próximo. Chega a tempo de ver Carlos e Tiago, trazendo Alan amarrado.

=Carlos! Tiago! Que aconteceu? Ouvi tiros e pensei...

Tiago saca do revolver, apontando-o para o professor.

=Tiago! Que aconteceu? Vira esta arma pra lá.! Porque está me ameaçando?

=Já verá, professor. = Responde o bandido. Dirigindo-se aos dois índios carregadores, ordena:

=Vamos, suas tartarugas! Amarrem Alan e o professor nos postes.

Os dois homens amarrados nos postes conversam entre si:

=Você não sabe o quanto me arrependo de ter contratado esses bandidos para me guiarem até aqui...E ainda arrastei você e sua namorada nesta desgraçada aventura. = Disse o professor.

=Por mim, depois que Linda Flor morreu, pouco me importa o que acontecer agora. = responde Alan.

Ouvindo o diálogo, Carlos ameaça os dois:

=Reservei para vocês um destino pior do que a morte. Para você, Alan, algumas chicotadas me vingarão a surra que me deu, dias atrás. E os dois ficarão aqui, amarrados, esperando a chegada dos homens-onças, que apreciam carne humana mais que tudo. Para o professor, resta o pensamento de que esteve perto da gloria, do reconhecimento de ter descoberto estas ruínas. Vai pensando nisso, enquanto os comedores de gente não chegam.

Tiago entra na conversa:

=Pode se consolar sabendo que não é o primeiro nem será o último que trazemos aqui. Muitos outros aventureiros já passaram por destino igual ao de vocês.

=Ah! Vi as ossadas humanas dentro do Templo. Vocês foram os responsáveis...! = Diz o professor.

Tiago se aproxima do professor e lhe dá uma coronhada no rosto:

=Ta sabendo de mais, professor. Mas de nada lhe adiantará saber dessas coisas. 759 pals.

08 – Linda Flor atacada pelo grande macaco

As arvores de longos e flexíveis galhos, espécies da pré-historia, amortecem a queda de Ana Flor, na sua queda ao fundo do precipício.

=AI! Que dor na cabeça. = Passa a mão pelos cabelos, ao lado da cabeça e os dedos se mancham de sangue. = Fui atingida por aquele bandido.

Ainda zonza pelo ferimento e pela queda, ela não percebe a aproximação de um grande macaco, uma das criaturas selvagens daquele mundo que não evoluiu. Com a pelagem longa e negra, estatura de mais de três metros e pesando uns duzentos quilos, é incrível como ele chega pela copa das árvores, sem ser notado pela Deusa da Mata. Sua caratonha medonha e olhos vermelhos como duas brasas, os dentes aguçados na bocarra fétida, bem mostram o seu instinto selvagem de matar qualquer animal que lhe passe pela frente.

De repente, por entre a folhagem, surge o macaco gigante. Instantaneamente Linda Flor reconhece o perigo que a fera representa. Não há como fugir, o animal está quase em cima dela, com seu longos braços e sua mãos a poucos centímetros de seu corpo. A intrépida e corajosa Deusa não vacila. Tirandol sua afiada faca da cintura, atira-se nos braços do antepassado dos gorilas, e, mesmo sendo abraçada pelo enorme animal, age com rapidez e destreza: crava fundo a faca no pescoço do brutamontes, cortando a pele e músculos e atingindo a jugular de maneira mortal. O corte é largo e profundo, e o sangue espirra em todas as direções. O abraço do grande macaco afrouxa e ele cai, arrastando consigo Linda Flor. Mas a moça está atenta a cada nova situação, e, ainda em queda, agarra-se a um cipó, livrando-se da carcassa do macaco e escapando de outra caída que poderia ser fatal.

= Esta foi por pouco! Mas não posso perder tempo. Está quase anoitecendo e tenho de encontrar Alan.

Não longe do precipício onde está Linda Flor, Carlos e Tiago dão os últimos retoques no macabro cenário que planejaram para Alan, professor Bruno e Kunamê-Lelê, cuja memória estava voltando aos poucos = e isto incomodava Carlos. Amarrados em fortes estacas, aguardavam. Carlos dá as últimas ordens:

=Vocês dois aí, preparem para partir. Peguem toda a carga de acampar, menos aquela sacola pesada ali, com dinamite. Vou precisar dela.

Carlos pretendia dinamitar toda a área, a fim de eliminar qualquer vestigio de sua ação criminosa, antes de partir.

Tirando seu laço da cintura, prepara-se para dar as primeiras chicotadas prometidas a Alan. Está sentindo tanto prazer por antecipação em chicotear o rapaz que não ouve o farfalhar das folhas das grandes árvores, causado pela passagem de uma jovem morena. É Linda Flor que, pulando entre os galhos e agarrando-se nos dos cipós, atira-se para frente e cai de pé, ante o bandido.

A surpresa do ataque de Linda Flor é a sua vantagem. Na pequena clareira estão Carlos e Tiago, a sua onça de estimação, os dois índios carregadores e os três homens amarrados nas estacas. Todos ficam por alguns minutos estáticos. A primeira a reagir é a onça, que se atira sobre a moça, encontrando a morte instantânea na ponta da faca afiada que Linda Flor maneja com força e precisão.

=Tome de volta sua onça, bandido! = Grita a moça, atirando o animal estrebuchando e sangrando, sobre Tiago. Os tiros que ele disparam na direção de Linda atingem o animal. E os dois caem ante o impacto da onça morta.

Carlos, que estava com o laço na mão, pronto para açoitar Alan, tenta atingir moça, Mas ela, agarrando com força a ponta da corda, dá um puxão, que arrasta Carlos. Ste perde o equilíbrio e, no chão, é atingido por um golpe de Linda, que o atinge na cabeça, colocando-o fora de combate.

Os dois carregadores nada fazem senão correr de um lado para o outro, desorientados com a ação da moça.

Linda corre para Alan, cortando as cordas que o prendem ao poste.

=Puxa, pensei que tinha chegado minha hora. = Ele exclama.

=Depressa, desamarre Kumanê-Lelê, enquanto liberto o professor.

Tiago levanta-se, jogando o corpo da onça para um lado. Está coberto de sangue, zonzo e sem a arma, que é a sua segurança. Corre até a sacola de dinamite, que está do outro lado da clareira.

=Vou acabar com vocês! = Grita. E Puxa uma banana de dinamite. / 730 pls.

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09 =A explosão reveladora

Alan acabou de desamarrar Kumanê quando Tiago pegou a sacola. O companheiro de Linda sabe que está cheia de dinamite.

= Linda, Professor! Corram! = Alan grita para os amigos. = Ele vai dinamitar tudo!

Alan também corre. Ao passar pela fogueira, pega um tição aceso, que lança na direção de Tiago. E se joga ao chão.

A pontaria é certeira. O tição atinge a sacola de Tiago, que nem vê o que está acontecendo.

BUUUUUMMMMMM!

A violenta explosão faz a terra tremer. Uma nuvem de detritos é lançada para o ar.

Durante alguns minutos, nada se mexe. Um silêncio tétrico, sinistro, se abate sobre o local.

Logo chega Linda Flor, correndo na direção de Alan, que jaz sobre o solo, imóvel.

=Alan! Alan! = Ela o sacode pelos ombros, enquanto grita; = Acorde!

O rapaz volta a si do desmaio causado pela explosão.

=Ainda bem que você se atirou ao solo antes da explosão. Se estivesse de pé, com certeza agora estaria morto.

Olhando para o local onde estava Tiago, nada vê. Carlos está imóvel, deitado perto do local onde havia a fogueira. O professor, que havia corrido com Linda, também retorna e examina o local da explosão.

=Carlos está morto. De Tiago pouco sobrou. Estava praticamente abraçado com a sacola de dinamite. E os carregadores sumiram na mata.

Refeitos, os três sobreviventes examinam o local. O professor Bruno, caminhando na direção das ruínas, chama os amigos:

=Linda, Alan, venham ver!

Os dois se juntam ao professor. E olham, fascinados, para o que ele acabou de descobrir.

=Vejam! A explosão deslocou uma grande laje, que impedia a passagem para outro setor das ruínas. Vejam que maravilha!

E todos viram: uma grande construção, a continuação das ruínas, que, por estarem sob a proteção da laje, conservou quase que intacta a sua primitiva beleza. Um grande salão com um altar, muitos nichos e objetos espalhados por todo o recinto.

O professor caminha por entre vasos e esculturas, entusiasmado com o achado.

=É maravilhoso! Isto irá explicar tudo o que quero saber sobre as amazonas!

=Sim, professor, diz Linda Flor. Mas agora, temos de voltar. Sinto no ar a ameaça dos homens-onças. = Sua exploração fica para a próxima expedição.

Os três concordam em regressar. Lentamente, partem daquele local, deixando para trás as ruínas do templo das amazonas no mundo misterioso e secreto de Karapó. / 397 pls.

Antonio Roque Gobbo
Enviado por Antonio Roque Gobbo em 11/12/2014
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