567-1-NO COVIL DOS MONSTROS-Tarzan e os Homens Morcegos-6a.parte

Texto Inspirado nas aventuras do personagem TARZAN, criado por Edgar Rice Burroughs, a quem presto minha homenagem.

6 – O ataque dos homens-morcegos

A noite ficou mais fria quando o vento se intensificou. Acostumado às durezas da vida na selva, Tarzan não sentiu o frio nem ouviu o barulho do vento, cuja intensidade aumentou durante a noite, gemendo e zunindo contra as pás do helicóptero. .

Adormeceu sentado na cadeira de acampamento e não Por isso, não ouviu o leve farfalhar das asas nem a sombra ameaçadora de enormes asas que passaram por sobre a torre onde estava. Um gigantesco pássaro negro, semelhante a um morcego, de olhos vermelhos, parecia examinar os estranhos seres que pernoitavam no topo da “torre”.

O sinistro pássaro passou por sobre a torre e foi pousar em outra “torre” bem próxima. Mas, em vez de pousar como um morcego, pôs-se de pé e revelou-se o que realmente era: um negro magro e alto, seminu, que usa enormes asas de morcegos gigantes, amarradas aos braços e pernas. Ao se manter de pé, o homem-morcego mexeu com as asas, fazendo sinais.

Alguns minutos se passaram após a sinalização e apareceram no céu várias criaturas semelhantes, que planaram, partindo de uma torre mais alta do que aquela em que se encontram Tarzan e seus amigos. O vôo era silencioso os seres voadores circulam silenciosamente. Trazem dependurados pelos dentes tiras de couro com pequenos objetos redondos.

Tarzan acordou, alertado pelo farfalhar das asas, quando os bichos alados se aproximaram. Uma pedra amarrada a uma tira de couro foi atirada contra Tarzan, que desviou habilmente. Outras pedras, entretanto, foram atiradas pelos homens-morcegos, e uma delas atingiu o homem-macaco antes que ele pudesse procurar abrigo sob o helicóptero. Com a cabeça sangrando, Tarzan desfaleceu.

Outras pedras caíram sobre o helicóptero, com estrondo. O professor acordou e com uma agilidade incrível para um homem de sua idade, saltou do helicóptero, manejando seu revolver. O que ele não sabia é que uma verdadeira chuva de pedras estava caindo sobre a plataforma, e uma delas bateu em sua cabeça, derrubando-o inconsciente.

Em seguida, com os dois homens brancos fora de ação, os homens-morcego pousaram sobre a torre, emitindo estranhos e estridentes gritos. Eram talvez uns dez, e agiram com rapidez. Aproximaram-se do helicóptero com agilidade, apesar das asas amarradas aos corpos, o que não os atrapalhavam em nada.

Susana também acordou com o ataque de pedras. Ao chegar à portinhola do helicóptero, viu, aos seus pés, Tarzan e o professor, sobre o chão de granito.

=Tarzan! Professor! = Seus gritos foram em vão, pois ambos estavam inconscientes. = Meu Deus, eles voltaram! Os homens-morcegos vieram se vingar. Agora vão me matar. = ela pensa, desesperada.

Mal sabia que seu destino era pior do que dez vezes a morte ali no topo da torre.

Continua.

Antonio Roque Gobbo

Conto # 5567 da Série 1.OOO Histórias

Belo Horizonte 7 de Outubro de 2009i

Antonio Roque Gobbo
Enviado por Antonio Roque Gobbo em 09/12/2014
Reeditado em 09/12/2014
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