NOITE NO SERTÃO.

NOITE NO SERTÃO.

Na trilha da noite escura. caminho na mata sem mêdo.

Grita o curió, a forminga ainda trabalha.

Receios do guará e da raposa enlouquecida. Vago na noite sozinha, nessa imensidão de perigos.

Mexe-se o pereiro, bole-se a caninana. A coruja pia no lado da pedreira. Derrepente a chuva cai sem avisar....

Visões. Imagino os fantásmas da noite na floresta agora.

Raios e trovões, A mata treme. Geme o gavião, eu fujo da escuridão, do medo.

Lendas e crêndices, almas do sertão.

Cheiro da relva,

Cantigas de ninã já quase esqueçidas...Corro da coral, das histórias de assombração. Sou filha das matas, nascí do sertão.

Fujo da caipora, vou em busca de você.

(By Patricia Magalhães).

Patricia de Carvalho
Enviado por Patricia de Carvalho em 23/10/2014
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