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      “Volta ao mundo cap: X V I I I”

 



     A noite tropical ficou para trás e o gigante transatlântico Oasis of the Sea singrou o oceano levando a bordo poetas sonhadores. Poetas que, buscam no sonho, alento para a vida, além de inspiração para seus versos. Versos de alegria, de tristeza, de melancolia, de abandono, de saudade, de lembranças, de delírios, de desejos, de amor... Não importa que seja: como diz Florbela Espanca, “um sonho alado que nasceu num instante, erguido ao alto em horas de demência... gotas de água que tombam em cadência...” O importante é sonhar e sonhar bem... Pois, um dia seremos pó e nada mais. Então que a vida seja um sonho e que saibamos até nos perder nele para se encontrar...

     Segue então o gigante Oasis of the Sea levando esses sonhadores. Tempo? Ali ele não era medido e Lia Luft estava certíssima quando disse em seu livro
 
“O Tempo é um rio que corre”

“Que:”

“O tempo não existe:
tudo continua aqui,
e cresce
como uma árvore
pesada de frutos que são
máscaras, palavras, promessas,
bocas ferozes.

O tempo não existe:
tudo se resume ao instante.
O antes disso
é um rio que corre
mas, não passa.
Basta chamar:
É, sempre agora”

 
Trovador das Alterosas e Madame Bovary
Enviado por Trovador das Alterosas em 03/10/2014
Reeditado em 05/11/2014
Código do texto: T4986011
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