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                      Volta ao mundo. CAP:XV I I



 


     Na manhã seguinte o gigante Oasis of the Sea içou âncoras e singrou as águas do oceano deixando Coco Cay para trás. Foram dias maravilhosos novamente em alto mar. Numas dessas noites, como é de praxe em todo cruzeiro duas noites temáticas, foi oferecido aos tripulantes a “Noite Tropical” no estilo havaiano.

     A preparação para essa grande noite tropical movimentou todos os poetas recantistas. Até Maria Tereza, estava animada escolhendo numa das lojas juntamente com Mel as indumentárias para se dançar a hula. Entre essas indumentárias, a saia Pa’u ou saia feita de Tapa, um tipo de roupa feita da casca de certas árvores. Parecia que voltava a ser aquela menina indomável de antes. Aquela que há algum tempo atrás calçava botas, colocava na cabeça um chapéu de aba larga e montada no imponente e alvo “Trinta” corria pelos prados da fazenda de seu pai juntando as vacas. Aquela que passeava pela ilha da proa do velho Rio colhendo cocos. E pasmem, aquela que no auge da discotheque dançou freneticamente ao som de Gengis Kan só para provocar um antigo namorado, que vermelho de raiva saiu do salão do baile. Agora era dona de grande parte do Triangulo Mineiro, mas tudo que queria mesmo era o amor de Ju.



 
O que eu sonho?
O que me trás poesia...

Então és tu,
poeta meu...

Que me completa
com teus versos...

Com teu brando roçar,
e que faz meu peito agitar...

O que eu sonho?
O que me faz a vida bela...

Então és tu,
poeta meu...

Que me pinta de cetim
em cada rima...

Que me beija trêmulo,
e me possui longamente...

E depois do êxtase
meu deita ao peito...


 
Poema da querida poetisa Sonia de Fátima Machado que nos deixou postar aqui. Obrigado poetisa pelo carinho.
Trovador das Alterosas e Madame Bovary
Enviado por Trovador das Alterosas em 30/09/2014
Reeditado em 05/11/2014
Código do texto: T4981817
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