“VOLTA AO MUNDO DO RECANTO”
CAP: 01
Recebi uma passagem de avião até o Rio de janeiro, que surpresa agradável, eu jamais pensei que um dia ganharia um presente tão prazeroso, viajar num cruzeiro num grande navio numa turnê passando pela costa da África visitando depois todos os países da Europa, era um sonho fantástico. Engraçado... Não tenho livros premiados, nem sou muito conhecido no Recanto das Letras, meu nome “Jupiába de Sousa Neto” Claro que foi meu avô quem me registrou, quem mais ia achar um nome deste para colocar num bocó que até os doze anos não era registrado? Foi ele, velho babaca, podia me chamar de Juca, Godofredo, Miruco ou até Balduco, Mas Jupiába? É o fim da picada!
Bem, como ia dizendo, estranhei mesmo, soube que havia outros convidados, mas só gente da alta, famosos escritores, poetas, eu até pensei que os conheceria no avião, mas ledo engano parece que minha cidade ainda não está no mapa, só eu moro lá. Viajei sozinho, e pasmem... Quando consegui chegar ao cais, fui verificar a passagem e quase chorei de emoção, o grupo de convidado para o cruzeiro resolveu por brincadeira, já que suas passagens foram gratuitas, comprar e sortear uma passagem para alguém que não tivesse sido convidado, Deus existe! Só posso achar que foi obra dele me dar como feliz ganhador, este presente...
Bem, na passagem havia um post-card avisando que o portador do bilhete foi admitido, mas teria de fazer alguns serviços de bordo e atender os convidados. Pensei no ditado: “a cavalo dado não se olha os dentes”, nada de mais fazer alguns serviços e pagar a diferença da passagem... É, tinha o fato de que dormir, eu o faria na terceira classe. Eu me zangar? Em casa eu durmo é na dispensa, qualquer canto para mim está ótimo, o importante é conhecer este mundão, este marzão, e quando voltar dizer para meus amigos que estava retornando de um cruzeiro à volta do mundo coisa chique né? Claro que é!
Nosso comandante eleito abençoou nosso propósito dedicando lindos versos à nossa viagem Obrigado mestre.
Não sei se mereço o posto,
Mas não se escolhe destino...
E quem me conheceu menino,
Diz que já via em meu rosto,
Apesar dum corpo franzino
O tino pra gestão, composto,
Por inteligência e desatino...
Assim sendo, faço com gosto,
O que o senhor está sugerindo...
Mas os cabos já estão soltos,
E o navio já está partindo..
Parabéns!
E que Deus nos abençoe e nos ilumine...
Sempre...
A poetisa e amiga Regina resolveu também curtir à viagem resolveu e deixou lindos versos. Obrigado linda um beijo.
Pediu o codinome emprestado
Jubiabá é o menino de Jorge Amado
Que também tem o gosto de aventura
O menino nem saiu do seu riscado
Mas o mundo logo foi abraçado
Num consórcio feito com a ternura.
A vida é uma aventura plena
Assim quero uma viagem bem serena
Poesia recheada de candura
Companhia teremos uma centena
São poetas morenos e morenas
Que escrevem suas obras sem censura.
CAP: 01
Recebi uma passagem de avião até o Rio de janeiro, que surpresa agradável, eu jamais pensei que um dia ganharia um presente tão prazeroso, viajar num cruzeiro num grande navio numa turnê passando pela costa da África visitando depois todos os países da Europa, era um sonho fantástico. Engraçado... Não tenho livros premiados, nem sou muito conhecido no Recanto das Letras, meu nome “Jupiába de Sousa Neto” Claro que foi meu avô quem me registrou, quem mais ia achar um nome deste para colocar num bocó que até os doze anos não era registrado? Foi ele, velho babaca, podia me chamar de Juca, Godofredo, Miruco ou até Balduco, Mas Jupiába? É o fim da picada!
Bem, como ia dizendo, estranhei mesmo, soube que havia outros convidados, mas só gente da alta, famosos escritores, poetas, eu até pensei que os conheceria no avião, mas ledo engano parece que minha cidade ainda não está no mapa, só eu moro lá. Viajei sozinho, e pasmem... Quando consegui chegar ao cais, fui verificar a passagem e quase chorei de emoção, o grupo de convidado para o cruzeiro resolveu por brincadeira, já que suas passagens foram gratuitas, comprar e sortear uma passagem para alguém que não tivesse sido convidado, Deus existe! Só posso achar que foi obra dele me dar como feliz ganhador, este presente...
Bem, na passagem havia um post-card avisando que o portador do bilhete foi admitido, mas teria de fazer alguns serviços de bordo e atender os convidados. Pensei no ditado: “a cavalo dado não se olha os dentes”, nada de mais fazer alguns serviços e pagar a diferença da passagem... É, tinha o fato de que dormir, eu o faria na terceira classe. Eu me zangar? Em casa eu durmo é na dispensa, qualquer canto para mim está ótimo, o importante é conhecer este mundão, este marzão, e quando voltar dizer para meus amigos que estava retornando de um cruzeiro à volta do mundo coisa chique né? Claro que é!
Nosso comandante eleito abençoou nosso propósito dedicando lindos versos à nossa viagem Obrigado mestre.
Não sei se mereço o posto,
Mas não se escolhe destino...
E quem me conheceu menino,
Diz que já via em meu rosto,
Apesar dum corpo franzino
O tino pra gestão, composto,
Por inteligência e desatino...
Assim sendo, faço com gosto,
O que o senhor está sugerindo...
Mas os cabos já estão soltos,
E o navio já está partindo..
Parabéns!
E que Deus nos abençoe e nos ilumine...
Sempre...
A poetisa e amiga Regina resolveu também curtir à viagem resolveu e deixou lindos versos. Obrigado linda um beijo.
Pediu o codinome emprestado
Jubiabá é o menino de Jorge Amado
Que também tem o gosto de aventura
O menino nem saiu do seu riscado
Mas o mundo logo foi abraçado
Num consórcio feito com a ternura.
A vida é uma aventura plena
Assim quero uma viagem bem serena
Poesia recheada de candura
Companhia teremos uma centena
São poetas morenos e morenas
Que escrevem suas obras sem censura.