BRABEZA

BRABEZA

Na metade do século 20, quem se embrenhava pelo estado de Goiás, hoje norte de Goiás e Tocantins, não muito raro defrontava com algumas cabeças de rebanho (vaca e boi) de raças simples, “curralheiros” em geral. Tendo em vista que até então não havia sido introduzido outros rebanhos por aqui. Eram resquícios de criações desgarradas das poucas fazendas e reprodução de exemplares perdidas pelas bandeiras.

A cor do exemplar aqui citado foi flagrada pelo autor em suas andanças pela região em companhia de seu pai a procura de investir em terras na região.

O exemplar preto sitado na estória, tornou-se bela, não por sua cor escura, mas sim pelo brilho de liberdade.

Essa espécie foi extinta pelos posseiros, muito comuns na região, e necessitavam da carne para sua escassa alimentação.

Poucas cabeças foram domesticadas devido o extinto selvagem por eles desenvolvidas.

Investiam sobre as pessoas, derrubavam cercas e currais, e corriam soltos pelas campinas e matas.

Por essas qualidades natas os posseiros simplesmente os chamavam de:

- "Brabeza"...

GOIÂNIA, 09/01/14.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 09/01/2014
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