Acordando a minha cidade
Naquele dia, eu acordei cedo, precisamente às três horas da madrugada, fui pedalando na minha monareta vermelha ao ponto mais elevado da Princesa do Sertão. Naquela montanha verde, no Morro das Tabocas, atual Morro do Alecrim, o ponto mais elevado na central da minha cidade de Caxias. Foi no famoso e legendário Morro do Alecrim, de onde saíram os tiros de canhões abafando os Balaios. Próximo as ruínas do Quartel General do Duque de Caxias - Luís Alves de Lima e Silva. Sem olvidar que neste local o grande militar recebeu a mensagem do Imperador do Brasil para ser agraciado a uma grande honraria, tendo escolhido o título de Barão de Caxias e posteriormente elevado a Marquês e Duque de Caxias. Num raio de trezentos metros, localizava-se o Quartel do Tiro de Guerra onde fielmente eu servia como soldado, conhecido por Trinta.
Todos os dias, eu subia a monstruosa ladeira de barro vermelho, às cinco horas da manhã. Deste modo, eu meditava quando passava pela lateral da caixa d’água: "Na melhor oportunidade, eu vou acordar a Princesa mais bela do Maranhão, a garota dos olhinhos verdes. Não terá ninguém que me impeça, vou subir os degraus da caixa d’água da companhia das águas e fazer o que eu realmente sonhei, homenageando e acordando todo mundo. Até o homem mais rico da cidade, o magnata e Comendador Alderico Silva, “Seu Dá” patrão da minha tia Bida. Não esquecerei de homenagear a minha primeira professora Jesus Lobão e o esposo Lobãozin do Banco do Brasil, todos eles residem lá embaixo. Acordo os meus pais que nada sabem, a gatinha Cidinha e o meu amigo Sergio e Marcelo. Acordarei o Bispo Dom Luis Marelim no Paço Episcopal, onde sou coroinha na Igreja da Catedral. E também, vou acordar os moradores daqui do morro, principalmente o Sargento Falcão do qual eu não gosto nem um pouco dele. Eu juro com este suor que escorre no meu rosto agora, eu irei acordar todos com o som do meu trombone. Ninguém saberá que eu sou o “Bradador de Caxias”.
E naquele dia, ainda escuro, tomei um banho rápido, limpei meu coturno, passei brilhos na fivela e vestir a farda verde na qual eu me orgulhava demais, sentia-me um soldado bravo e sem medo. Meus pais dormiam, e naquele instante a minha mãe acordou, indagando os motivos da saída para o quartel naquela hora. Com a resposta na ponta da língua, afirmei que iria substituir o Cabo Carlinhos no plantão. De imediato, abri a cancela que dá acesso ao quintal e fui até o poço ainda no escuro. Com cautela, empurrei de lado os paus que protegiam a boca do poço, puxei-os pelas cordas o meu trombone embrulhado num saco.
Era ali, o esconderijo do instrumento de som mais precioso, e de tudo eu fazia para evitar os olhos do meu pai no instrumento musical. Certa vez, ele me avisou que na hora que pegasse o trombone iria partir ao meio com o machado. E dizia num bom tom que na sua casa não queria músico e nem poeta. Advertindo que o rumo dessas pessoas eram somente a perdição em bebidas e mulheres da noite. Eu ficava preocupado com tudo isso. Logo, o instrumento não era meu, pertencia à escola de música da prefeitura.
Sem delongas, depois que terminou o meu contrato de menor aprendiz no Banco do Brasil, empreendi uma luta para conquistar de volta qualquer emprego naquela repartição pública, contudo, não fui feliz nesta empreitada. Apesar de que a vizinha de minha mãe me empurrava para seguir o seminário com apoio de Dona Lurdinha, a professora do coral. Sem dá atenções, eu sempre olhava tudo isso desconfiado. E nas minhas visões era ser capitão de um navio, piloto de avião, engenheiro ou um advogado. Nada com a Igreja.
Naquela época, a música me salvava das agonias mesmo percebendo a metade de um salário mínimo por mês na banda municipal Santa Cecília. Na complementação da renda, eu fabricava mais de oitocentos papagaios coloridos por mês no período de Março a Junho. Os maiores e mais caros, levavam nas asas sempre um poema de minha autoria com o pseudônimo de bradador de Caxias. Sem esquecer de que eu torcia quando havia retreta aos domingos, pois, aumentava o ganho. A verdade é que meu pai nunca soube que eu era um músico da banda Santa Cecília. Muitas vezes, ele me via fardado na roupa de gala de botões dourados e achava que eu iria para o coral da professora Lurdinha.
E naquele alvorecer, já com a seleção de canções na cabeça, eu pensei: “vou tocar o Dobrado Dois Corações, Cisne Branco, Dobrado Batista de Melo e por último, Carinhoso e Dance Days, assim, eu acordo Caxias”. Em seguida, deixei a bicicleta na ribanceira, e subir os degraus de concreto da escadaria da caixa d’água. De repente, eu me vi lá embaixo com a mão direta segurando o trombone. Imediatamente, senti o sangue sair apressado na perna esquerda, manchando a calça. A dor insuportável não me abalava, meu par de óculos escuros quebrado no chão, fiquei sem entender como cair facilmente da escada de concreto e o instrumento não teve sequer um arranhão. A minha mão esquerda com um corte de cinco centímetros, completamente machucada. Tentei me levantar e vi que não poderia mais alcançar as escadas. Chorei entre a agonia do sangue que derramava na minha perna. Finalmente, orei dizendo: “Ó minha Santa Cecília, defensora desse instrumento. Fazei-me com que eu suba estas escadarias e alcance o topo da laje tocando pelo menos uma canção. Se eu voltar machucado para o quartel sem tocar, nunca mais colocarei a minha embocadura junto a este trombone. Ajude-me a tirar esta dor!”
Em poucos instantes, peguei um punhado de areia e lanceia para o alto, e vi que o vento soava para direita no rumo do quartel. Levantei-me com passos demorados, atingindo o ápice da laje. Apreciei rapidamente para os lados, e avistei a cidade dormindo em plena mansidão do palácio verde com as minhas palmeiras. Naquela visão nobre, eu vi todos os bairros da minha cidade com o horizonte escuro e me senti realizado naquela hora. Apoiei-me na mureta, e testei o som com a primeira nota da escala diatônica de dó maior. Após isso, abrir a frequência de sons bem rápidos: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI e SI – LÁ – SOL – FÁ – MI – RÉ – DÓ: Agora, tudo perfeito!
Naquele andamento, fechei os meus olhos e toquei o mais belo de todos os dobrados militares existentes: O Dobrado Comandante Batista de Melo. E ao concluir o feito, desci e fui empurrando a bicicleta “monareta”com a mão direita segura no trombone até o quartel. O soldado de plantão ao perceber a minha presença, disse-me:
-Trinta! Guarde logo este troço no armário. O sargento já esteve por duas vezes aqui querendo saber quem estava fazendo barulho. O homem está vermelho e tiririca da vida. E falou se fosse você, ele iria dar um bom castigo. Trinta, eu me emocionei, até parecia a parada do Sete de Setembro. Foi legal pra dedel! Que chapuletada foi essa na tua perna?
-Eu me feri, mas estou bem.
-Acorde o soldado que está dormindo pra lhe ajudar. Eu não posso sair da guarita, o sargento está sempre me observando por cima do muro.
A residência familiar do sargento ficava anexa ao Tiro de Guerra, e de tudo ele tomava conhecimento. Ele era um militar bastante zangado com seus subordinados.
Logo, o sargento ao me ver, indagou?
-Trinta, ainda não aprendeu a fazer continência?
Instantes, eu fiquei em forma e bati continência.
-Pronto sargento às suas ordens.
-Andou brigando na rua feito cachorro com a farda da glória militar?
-Não senhor, sargento. Eu me machuquei na subida do morro.
-E os teus olhos servem pra quê? Diga-me Trinta sem piscar os olhos. Tu não me acordastes, mas outro cúmplice teu, safado e vadio me acordou. Responda-me. Qual o teu interesse no plantão de sexta-feira passando bilhetinhos por cima do muro para a empregada lá de casa?
-Não era eu. Não, sargento.
-Então, era o capeta vestido de verde?
-Não sei não sargento.
- Não crie, não invente modos. Ela já me contou tudo sobre isso.
-Nada a dizer sargento.
-Se não sabe ou não queiras dizer nada em tua defesa. Então, o que me diz deste pedaço de melancia passado por cima do muro?
-Desconheço sargento a procedência. Não foi no meu plantão.
-Muito bem Trinta! Nada sabes nada e sempre com resposta na ponta da matraca. Estás com teimosia comigo. Não se garante? E de quem são esses versos de amor nesta carta? Quem é esse tal de bradador de Caxias?
-Eu ignoro sargento. Não é de minha autoria os versos, se fosse eu diria.
-Prometo que vou te pegar na próxima virada. E na minha ausência não permito que entre no gabinete pra conversar com a moça da Junta Militar. És muito buliçoso pro meu gosto.
-Entendido sargento. Permita-me a dispensa para que eu possa curar os ferimentos da perna
-Sim. Está dispensado, Trinta! Lembre-se que eu não estou satisfeito com as tuas respostas. Até agora, algo me diz que era você o tocador, eu não tenho provas.
E não demorou, o Sargento Falcão se retirou, peguei no armário o trombone, e fui embora para casa, cambaleando da perna, empurrando a monareta e sorrindo de ter acordado a minha cidade e deixado o sargento enfurecido.
Música de fundo e vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=hYEteDRp-cs&hd=1
Naquele dia, eu acordei cedo, precisamente às três horas da madrugada, fui pedalando na minha monareta vermelha ao ponto mais elevado da Princesa do Sertão. Naquela montanha verde, no Morro das Tabocas, atual Morro do Alecrim, o ponto mais elevado na central da minha cidade de Caxias. Foi no famoso e legendário Morro do Alecrim, de onde saíram os tiros de canhões abafando os Balaios. Próximo as ruínas do Quartel General do Duque de Caxias - Luís Alves de Lima e Silva. Sem olvidar que neste local o grande militar recebeu a mensagem do Imperador do Brasil para ser agraciado a uma grande honraria, tendo escolhido o título de Barão de Caxias e posteriormente elevado a Marquês e Duque de Caxias. Num raio de trezentos metros, localizava-se o Quartel do Tiro de Guerra onde fielmente eu servia como soldado, conhecido por Trinta.
Todos os dias, eu subia a monstruosa ladeira de barro vermelho, às cinco horas da manhã. Deste modo, eu meditava quando passava pela lateral da caixa d’água: "Na melhor oportunidade, eu vou acordar a Princesa mais bela do Maranhão, a garota dos olhinhos verdes. Não terá ninguém que me impeça, vou subir os degraus da caixa d’água da companhia das águas e fazer o que eu realmente sonhei, homenageando e acordando todo mundo. Até o homem mais rico da cidade, o magnata e Comendador Alderico Silva, “Seu Dá” patrão da minha tia Bida. Não esquecerei de homenagear a minha primeira professora Jesus Lobão e o esposo Lobãozin do Banco do Brasil, todos eles residem lá embaixo. Acordo os meus pais que nada sabem, a gatinha Cidinha e o meu amigo Sergio e Marcelo. Acordarei o Bispo Dom Luis Marelim no Paço Episcopal, onde sou coroinha na Igreja da Catedral. E também, vou acordar os moradores daqui do morro, principalmente o Sargento Falcão do qual eu não gosto nem um pouco dele. Eu juro com este suor que escorre no meu rosto agora, eu irei acordar todos com o som do meu trombone. Ninguém saberá que eu sou o “Bradador de Caxias”.
E naquele dia, ainda escuro, tomei um banho rápido, limpei meu coturno, passei brilhos na fivela e vestir a farda verde na qual eu me orgulhava demais, sentia-me um soldado bravo e sem medo. Meus pais dormiam, e naquele instante a minha mãe acordou, indagando os motivos da saída para o quartel naquela hora. Com a resposta na ponta da língua, afirmei que iria substituir o Cabo Carlinhos no plantão. De imediato, abri a cancela que dá acesso ao quintal e fui até o poço ainda no escuro. Com cautela, empurrei de lado os paus que protegiam a boca do poço, puxei-os pelas cordas o meu trombone embrulhado num saco.
Era ali, o esconderijo do instrumento de som mais precioso, e de tudo eu fazia para evitar os olhos do meu pai no instrumento musical. Certa vez, ele me avisou que na hora que pegasse o trombone iria partir ao meio com o machado. E dizia num bom tom que na sua casa não queria músico e nem poeta. Advertindo que o rumo dessas pessoas eram somente a perdição em bebidas e mulheres da noite. Eu ficava preocupado com tudo isso. Logo, o instrumento não era meu, pertencia à escola de música da prefeitura.
Sem delongas, depois que terminou o meu contrato de menor aprendiz no Banco do Brasil, empreendi uma luta para conquistar de volta qualquer emprego naquela repartição pública, contudo, não fui feliz nesta empreitada. Apesar de que a vizinha de minha mãe me empurrava para seguir o seminário com apoio de Dona Lurdinha, a professora do coral. Sem dá atenções, eu sempre olhava tudo isso desconfiado. E nas minhas visões era ser capitão de um navio, piloto de avião, engenheiro ou um advogado. Nada com a Igreja.
Naquela época, a música me salvava das agonias mesmo percebendo a metade de um salário mínimo por mês na banda municipal Santa Cecília. Na complementação da renda, eu fabricava mais de oitocentos papagaios coloridos por mês no período de Março a Junho. Os maiores e mais caros, levavam nas asas sempre um poema de minha autoria com o pseudônimo de bradador de Caxias. Sem esquecer de que eu torcia quando havia retreta aos domingos, pois, aumentava o ganho. A verdade é que meu pai nunca soube que eu era um músico da banda Santa Cecília. Muitas vezes, ele me via fardado na roupa de gala de botões dourados e achava que eu iria para o coral da professora Lurdinha.
E naquele alvorecer, já com a seleção de canções na cabeça, eu pensei: “vou tocar o Dobrado Dois Corações, Cisne Branco, Dobrado Batista de Melo e por último, Carinhoso e Dance Days, assim, eu acordo Caxias”. Em seguida, deixei a bicicleta na ribanceira, e subir os degraus de concreto da escadaria da caixa d’água. De repente, eu me vi lá embaixo com a mão direta segurando o trombone. Imediatamente, senti o sangue sair apressado na perna esquerda, manchando a calça. A dor insuportável não me abalava, meu par de óculos escuros quebrado no chão, fiquei sem entender como cair facilmente da escada de concreto e o instrumento não teve sequer um arranhão. A minha mão esquerda com um corte de cinco centímetros, completamente machucada. Tentei me levantar e vi que não poderia mais alcançar as escadas. Chorei entre a agonia do sangue que derramava na minha perna. Finalmente, orei dizendo: “Ó minha Santa Cecília, defensora desse instrumento. Fazei-me com que eu suba estas escadarias e alcance o topo da laje tocando pelo menos uma canção. Se eu voltar machucado para o quartel sem tocar, nunca mais colocarei a minha embocadura junto a este trombone. Ajude-me a tirar esta dor!”
Em poucos instantes, peguei um punhado de areia e lanceia para o alto, e vi que o vento soava para direita no rumo do quartel. Levantei-me com passos demorados, atingindo o ápice da laje. Apreciei rapidamente para os lados, e avistei a cidade dormindo em plena mansidão do palácio verde com as minhas palmeiras. Naquela visão nobre, eu vi todos os bairros da minha cidade com o horizonte escuro e me senti realizado naquela hora. Apoiei-me na mureta, e testei o som com a primeira nota da escala diatônica de dó maior. Após isso, abrir a frequência de sons bem rápidos: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI e SI – LÁ – SOL – FÁ – MI – RÉ – DÓ: Agora, tudo perfeito!
Naquele andamento, fechei os meus olhos e toquei o mais belo de todos os dobrados militares existentes: O Dobrado Comandante Batista de Melo. E ao concluir o feito, desci e fui empurrando a bicicleta “monareta”com a mão direita segura no trombone até o quartel. O soldado de plantão ao perceber a minha presença, disse-me:
-Trinta! Guarde logo este troço no armário. O sargento já esteve por duas vezes aqui querendo saber quem estava fazendo barulho. O homem está vermelho e tiririca da vida. E falou se fosse você, ele iria dar um bom castigo. Trinta, eu me emocionei, até parecia a parada do Sete de Setembro. Foi legal pra dedel! Que chapuletada foi essa na tua perna?
-Eu me feri, mas estou bem.
-Acorde o soldado que está dormindo pra lhe ajudar. Eu não posso sair da guarita, o sargento está sempre me observando por cima do muro.
A residência familiar do sargento ficava anexa ao Tiro de Guerra, e de tudo ele tomava conhecimento. Ele era um militar bastante zangado com seus subordinados.
Logo, o sargento ao me ver, indagou?
-Trinta, ainda não aprendeu a fazer continência?
Instantes, eu fiquei em forma e bati continência.
-Pronto sargento às suas ordens.
-Andou brigando na rua feito cachorro com a farda da glória militar?
-Não senhor, sargento. Eu me machuquei na subida do morro.
-E os teus olhos servem pra quê? Diga-me Trinta sem piscar os olhos. Tu não me acordastes, mas outro cúmplice teu, safado e vadio me acordou. Responda-me. Qual o teu interesse no plantão de sexta-feira passando bilhetinhos por cima do muro para a empregada lá de casa?
-Não era eu. Não, sargento.
-Então, era o capeta vestido de verde?
-Não sei não sargento.
- Não crie, não invente modos. Ela já me contou tudo sobre isso.
-Nada a dizer sargento.
-Se não sabe ou não queiras dizer nada em tua defesa. Então, o que me diz deste pedaço de melancia passado por cima do muro?
-Desconheço sargento a procedência. Não foi no meu plantão.
-Muito bem Trinta! Nada sabes nada e sempre com resposta na ponta da matraca. Estás com teimosia comigo. Não se garante? E de quem são esses versos de amor nesta carta? Quem é esse tal de bradador de Caxias?
-Eu ignoro sargento. Não é de minha autoria os versos, se fosse eu diria.
-Prometo que vou te pegar na próxima virada. E na minha ausência não permito que entre no gabinete pra conversar com a moça da Junta Militar. És muito buliçoso pro meu gosto.
-Entendido sargento. Permita-me a dispensa para que eu possa curar os ferimentos da perna
-Sim. Está dispensado, Trinta! Lembre-se que eu não estou satisfeito com as tuas respostas. Até agora, algo me diz que era você o tocador, eu não tenho provas.
E não demorou, o Sargento Falcão se retirou, peguei no armário o trombone, e fui embora para casa, cambaleando da perna, empurrando a monareta e sorrindo de ter acordado a minha cidade e deixado o sargento enfurecido.
Música de fundo e vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=hYEteDRp-cs&hd=1