O Crime

Ela observou a paisagem e esperou a noite cair. Seguiu caminho por uma rua estreita e escura, não seria mais a mesma; estava suja, depravada, foi tocada e violada por um monstro.

Babi se sentia desta forma: imunda, e sem escolhas caminhou, sem rumo. O que seu namorado iria pensar, sua família, suas amigas... Ela perderá o que tinha de mais sagrado.

Ela começando a chorar, e lembrando-se, do ser que fez isso com ela, das palavras rudes pela qual foi chamada, nem mesmo uma prostituta era tratada de tal maneira.

Com as pernas dormentes e doloridas, ela seguiu caminho. Observou a juventude desvairada da sua cidade entregue a drogas e sexo não havendo nenhuma ordem no meio de todo o caos.

Babi era linda, branca, de cabelo negros, olhos verdes e um corpo espetacular; uma falsa magra.

Ela não se aguentava mais... Ainda sangrava...

-Pareço mais uma cachorra! Não posso nem mais viver...

Seguindo caminho para o cais, encontrou-se com o seu namorado. Já era tarde da noite, ela havia ligado para ele desesperada.

-Marcos, não sei como lhe contar...

-Fale meu amor, aconteça o que acontecer, eu sempre vou te amar!

-Eu quero morrer!

-Não fale uma coisa destas... O que aconteceu... Essas marcas... É o que estou pensando?

- Eu não sou mais virgem!

-O que?

- Você não é mais VIRGEM? Se entregou para qualquer um como uma vadia...

-Meu amor, posso explicar...

-NÃO ME CHAMA DE MEU AMOR!

-Aconteceu, eu estava andando pela rua, ele vinha me seguindo... E foi...

-Foi quem?

-O Detetive Fonseca!

-Mas como? Deve coragem? - indagou Marcos. -

-Estamos livre... Apaguei o que ele sabia sobre nós... Ele está morto... A investigação não vai continuar!

-Meu amor, como te amo...

-Eu também.

E seguiram juntos, os dois jovens assassinos escondidos pelo manto da noite.

B H R Vieira
Enviado por B H R Vieira em 21/08/2013
Reeditado em 23/08/2013
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