O NAUFRAGO

João estava em alto mar pescando. De repente a tempestade virara seu barco. Dentro ficou uma bolha de ar. O mar continuava bravio e ele não tinha certeza se o barco afundara ou se boiava. A escuridão tinha tomado conta de todo o cenário.

João não sabia quanto tempo se passara, mas a tempestade abrandara e ele podia sair de onde havia se apoiado, para poder avaliar as circunstâncias.

Havia agora uma claridade e ele mergulhou e se aventurou para fora do seu esconderijo, mesmo estando fraco. Quando estava embaixo do barco pensara “a razão é viver” então se cuidou para sobreviver à tempestade.

Agora precisava avaliar a situação. Descobri para onde fora levado. Percebeu estar em alto mar. Os demais tripulantes não tinham sobrevivido ou estavam perdidos no mar. O barco só não afundara pela bolha de ar que ficou em seu interior. Agarrou-se ao casco tentando subir no que sobrara, para esperar que alguém o descobrisse naquele infinito.

Dezoito horas haviam se passado e até agora nada. O sol fora inclemente. O mar o açoitou todo o dia. Será que sobreviverei à mais uma noite? Pensara João. Mentalizou a família. Pensou no Criador. Orou para Pedro, pescador feito ele e pediu:

- Pedro, tu que um dia foste pescador, que depois viraste pescador de homens, resgata-me para esta vida, se ainda tenho algo para fazer por aqui ou leve-me para o céu porque eu não aguento mais.

Algum tempo depois aparece um helicóptero que dá sinais de que um barco se aproximará, quando o barco chega perto ele lê na proa “Pedro – o Pescador”...

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19.06.13

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 19/06/2013
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