A Infância Perdida: uma história de amor e superação
Era uma vez, em uma pequena cidade rodeada por montanhas e florestas densas, havia uma menina chamada Marina. Ela cresceu em uma família humilde e amorosa, porém marcada por uma dor profunda. Seu pai, um homem íntegro e trabalhador, havia perdido sua própria infância devido à guerra e à perda de sua família.
Marina sentia que sua infância era diferente da das outras crianças. Diariamente, ela via o sofrimento nos olhos de seu pai e sentia a responsabilidade de alegrá-lo.
No entanto, à medida que crescia, Marina começou a sentir uma dor profunda em seu próprio coração. Ela sentia que estava perdendo sua própria infância, tentando cuidar de seu pai e da sua família.
Certo dia, ao andar sem destino, Marina descobriu um velho Curimã na floresta, com uma cavidade grande o suficiente para abrigá-la. Ela começou a visitar ele todos os dias, sentando-se em sua cavidade e compartilhando seus segredos e dores com a árvore. O Curimã se tornou seu refúgio, seu confidente e seu amigo.
Com o passar do tempo, Marina começou a entender que sua infância não era definida pela dor de seu pai, mas sim pela sua própria capacidade de amar e perdoar. Ela aprendeu a deixar ir a responsabilidade de cuidar de seu pai e a se permitir ser criança novamente.
O Curimã tornou-se um símbolo da infância raiz de Marina, isso, de certa forma, é um lembrete de que a infância é um tempo de descoberta e de crescimento. E que, mesmo em meio à dor e ao sofrimento, é possível encontrar amor, paz e a alegria da infância.