Chén Jūn

Na China imperial, um conto real, de um ser nada ordinário, para não se perder, no imaginário atual.

Seus olhos são de besta, seus dentes mais afiados do que qualquer espada que forjar e assas tal qual a mais bela das aves, apesar de não possuir vantajoso tamanho, havendo humanos maiores, sua grandeza não é nem de longe afetada por isso, pois mutáva sua forma original, se misturando a outras espécies e assim as devorando.

O nomeie como preferir, mas teu nome sempre será Chén Jūn (晨军), ou pelo menos, é como nos mortais e ordinários o chamávamos, por causa, do incidente no palácio.

A esposa do imperador, Qingyu (晴雨), obrigada a casar-se com ele, coitada dela, queria um amor e não um palácio de cheio de esplendor, mas não era de sua vontade tudo era arranjado e seu marido por mais sábio e rico que fosse não lhe daria o que queria nem em seus sonhos mais metódicos.

A imperatriz, vivia aprisionada em sua beleza e em um casamento sem leveza. A cada noite, ouvia os suspirros abafados, os ruídos estranhos. Sabia que algo sinistro se escondia nas estreitas do palácio, mas não ousava denunciar, temendo com sua própria vida pagar.

Em um dia no verão, no maior esplendor do Sol, um pescador adentra o palácio, cujo passado se é um mistério, a imperatriz, formosa de beleza serena, logo é fiscada por Chén Jūn, mesmo com a aparência simples de um homem pescador, conquistou o coração dela por sua simplicidade e gentileza.

Os laços entre os dois se fortaleceu, tendo em noites serenas encontros rotineiros. A imperatriz, que antes se sentia aprisionada, agora encontrava liberdade nos braços do pescador, em seus sussurros e promessas de uma vida juntos, longe dos olhares inquisidores da corte.

Mas tola era Qingyu, caiu nos braços do monstro que cheirava a morte eloquente e assim uma noite ao quarto se desfez e a beleza e sutileza no passado foram deixados e ao amanhecer o imperador se zangou e ninguém mais falou o nome do pescador em vão, apenas se sangue fosse o que visse.

A verdadeira face do pescador foi revelada para causar dor e a doçura da princesa sua inocência.

Arishrnr
Enviado por Arishrnr em 08/10/2024
Código do texto: T8168858
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