Questão de tempo
"NO MESMO BANCO E NA MESMA PRAÇA". Vê ele sentado naquele jardim tira a boina abaixa a cabeça entre as pernas e começa lembrar dos momentos de outrora. Na mocidade desfilava nessa mesma praça, corre os olhos na fonte luminosa vendo a mesma abandonada e seca, busca na imaginação cenas vivida com ela e as amigas dando volta felizes. O percurso da história obrigatoriamente tem que passar pelo clivo de um esforço monumental onde o grande vilão se deve ao senhor cúpido. Depois de escrever bem a história o vento forte levou para bem longe quem o inspirava e passava energia para viver, nesse contesto carrega a pasta vazia sem esperança de vela de novo, não passa de uma folha seca vagando pelo cantos pedindo: Lembrança porque não foge e deixa viver o resto de minha vida em paz. As luzes acende e o sino da capela badala e traz a realidade ao passar enfrente da escola onde por muitos anos lecionou, viu que muitas coisas mudaram mas ao ver os casais de namorados pensou : " Tudo passa nessa vida, mas a essência do amor depois cria raiz é eterno" quem sabe vamos nos encontrar novamente questão de tempo.