À Beira do Mar
Na vastidão do oceano, encontro minha paz,
Onde as ondas sussurram segredos ancestrais,
Sou mulher livre, sem amarras ou cais,
Meu coração bate ao ritmo das marés.
Sob o sol dourado, minha pele a brilhar,
Cada raio um toque, um afago do ar,
Sinto o vento brincar com meu cabelo ao dançar,
Sou dona de mim, neste eterno mar.
As conchas cantam histórias de amores perdidos,
Em suas curvas guardam sonhos e gemidos,
E eu, caminhamos, com passos decididos,
Sou uma com a natureza, entre risos e suspiros.
O mar é meu amante, constante e vasto,
Em seus braços de espuma, me perco e me acho,
Cada onda que chega, um abraço casto,
Sou livre, sou forte, sem medo ou atraso.
À noite, as estrelas são minhas confiantes,
Elas brilham por mim, em um firmamento ardente,
Em seus brilhos encontram um amor latente,
Que ilumina meu ser, de forma tão patente.
Meu amor é vasto, como o horizonte sem fim,
Vai além das marés, vive dentro de mim,
Sou mulher do mar, livre até o fim,
E é nele que meu coração faz seu jardim.