Da janela

No terreno das lembranças o portão ouço abrir, imagino carregando sua bolsa preta tira colo e na mão esquerda a mala pequena. Saiu correndo e vou para sala abrir a porta para de dar um abraço apertado desejando boas vinda. Surpreendente disfarço o equivoco cabes baixo retorno sento no sofá olhando a redor tudo que lembra você. Mesmo sabendo que não tem volta ainda me pego esperando. Ouso o cantar tristonho do canário no pé de laranjeira do quintal vizinho e faço uma analogia, estás sentindo falta de sua companheira que o destino cruel levou e deixou nos sofrendo essa perda que ao desmoronar nosso ninho de amor ficamos assim.

Jova
Enviado por Jova em 14/05/2024
Reeditado em 14/05/2024
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