Contos, encontros, laços e pique-esconde

Chegou a páscoa! Eu sei que o coelhinho da páscoa não gera ovos, mas gera imaginação. E chegou o feriado! Para alguns um feriado é ruim e para outros é maravilhoso. E que bom, e que ruim. Dessa forma, da para todo mundo, é só mudar o ângulo.

Para algumas crianças, é ótimo, não ter tarefa a os responsáveis estar presente, para conversar, brincar, ou não falar nada, só apreciar, e por aí vai... Eu e ela, brincar, falar, se esconder no pique esconde, se apreciar nesse laço.

E nesse pic- esconde a gente brinca e rir, muito. Rs

Ela gosta e eu também. Não sei se ela que gerou isso em mim ou eu que gerei isso nela. Não sei! Só sei que a gente gosta de brincar de pic- esconde. São laços!

Curioso o pic - esconde da vida e do brincar.

Eu gosto muito de máquinar os pensamentos, mas não maquiar, aliás maquiar nos versos. Eu gosto de brincar com palavras. Rs

Foi uma condição de enfermidade, só usei outro ângulo.

É importante mudar alguns ângulos, porque tem coisas que não tem como mudar. Mas, até que ponto?

As vezes a pessoa se encontra e se perde no pic -esconde da vida. E ficamos nessa situação: "Realidade ou brincadeira?"

- é a vida! Mas, até que ponto?

Lembrei do halloween (não sei porque... Aliás, sei sim!) Freud explica e me implico, nao vou implicar, só vou ampliar.

Brincadeiras ou travessuras? Rs

- Travessia, atravessar

Atravessar faz parte, contanto que nesse pic-esconde é importante se sentir seguro.

Se perder na floresta ou num rio fundo, é importante

falar dos riscos, antes, e dos imprevistos.

Porque sem laços, as vezes, se perde e se parte

São laços, laços!

É fundamental estelebelecer laços.

A minha Alice, país das maravilhas ama o verde, o simples, gosta de parque ambiental e ontem ela encontrou um amigo.

Quando se viram, paralisaram por um tempo.

E esse momento eles se inventaram com as emoções. As crianças não sabem falar o que sente, e às vezes para gente também não, mas as vezes, já sabemos a noção do sentimento. Isso é maturidade!

Mas, as emoções dentro da gente ficam soltas, assim quando dentro da gente tocam borboletas no estômago, ou um frio da barriga, que parece uma montanha russa, e por aí vai... O sentido pode ser parecido, mas as emoções não tem como formar, nem falar com exatidão. Isso toca com a nossa criança.

Mas, isso não é ruim, somos singulares.

Singulares significa que cada pessoa é parecida com a gente, parecida. Mas não igual! inda bem!

Tem coisinhas que a gente olha e não entende, só sente, sem saber.

Então, nesse laço é importante falar com um responsável que dar nome ao sentimento, e então começam desatar os nós e abrem laços.

E nessas brincadeiras da infância e da vida é importante ter liberdade a segurança emocional no laço que se constrói. E aí sim, nesse momento pode brincar de pic-esconde criança ou adulto. Nesse playground das emoções. Se tem laço, para que brigar? É só brincar ou escrever.

São (des)construções

30/04/2024

Vanessa Missena (psicopoetisaa)
Enviado por Vanessa Missena (psicopoetisaa) em 31/03/2024
Código do texto: T8032090
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