Quando o amor nasce, faz morada e um dia se vai

Chega de mansinho e faz morada, quando se dá conta já está nas garras nem sabe mais viver

Sozinho!

Foi plantado, deixaste a porteira aberta! Agora não consegue arrancá-la do peito, estas gostando dessa prisão. Por onde andas vejam suas mudanças, seus semblantes, a maneira de enfrentar os problemas do dia a dia, tudo ficou diferente. O amor tem esse poder faz renascer da cinza, renova a esperança, quem vivia triste, preso com essa sentença sente como um passarinho vooando pelas veredas, em busca de uma nova morada voa!

Mas um dia o destino caprichoso deixa escapar, escorregar entre vãos dos dedos, vai se embora e não volta mais. Não acostumado sofre calado, e volta a sentir as garras, os ferrões da solidão e se tranca no quarto, tens como companheiro o solitário travesseiro. Parece que esta ocorrendo um dilúvio sem chuva, faz frio mesmo sendo verão, a solidão faz barulho sem ninguém por perto, o jeito é chorar baixinho e localizar entre tantas neste céu bordado de estrelas.

Jova
Enviado por Jova em 24/01/2024
Reeditado em 24/01/2024
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