A roda viva da vida. Final
Ane tinha algumas coisas a fazer na cidade vizinha. Sua irmã queria falar-lhe. Ela veio de ônibus porque sua filha estava trabalhando. A conversa rendeu e ela acabou ficando pra prossição rumo ao santuário.
A fila era longa e as pessoas, concentradas nas orações, quase não percebiam a presença de amigos ou conhecidos. Almir, no entanto, talvez por querer encontrar Ane acabou por localizá-la e não a perdeu mais de vista.
Na igreja sentaram perto um do outro. Na volta vieram caminhando e conversando.
A partir dali começaram a se ver com mais frequência. Ane não queria levar Almir a sua casa. Temia a reação de seu filho. Mas no dia do seu aniversário, Almir foi bater a sua porta. Na maior cara de pau tocou a campainha e quando ela abriu foi aquela surpresa. As flores e o presente a encantaram.
Ao contrário do que Ane previra, o filho foi até muito simpático com Almir.
Passou um tempo de namoro e Almir foi morar na casa dela.
A Roda viva da vida girou e continua a girar. Mas dessa vez estarão sempre juntos.
Hoje já se passou mais de dois anos que estão juntos.
Esta é a família que Almir sempre sonhou. Nos seus dois casamentos nunca fora tão feliz. Os filhos e netos de Ane se tornaram seus também pois o consideram muito. As crianças o amam. Nem com o filho verdadeiro chegou a ter uma sintonia igual. Esta é a felicidade que ia sempre pedir a Deus no Santuário.
Fim