A mulher do inverno
Foi numa noite de inverno frio e congelante, quando conheci Ophelia. Oh, sim, esse é o nome dela, um nome tão belo é perfeito para uma mulher com uma beleza indescritível como a dela.
Naquela hora achei que havia visto um anjo, seus cabelos eram longos e brancos, seus olhos eram violetas, sua pele era tão branca como os seus cabelos, seus lábios eram levemente avermelhados, sua feição era misteriosa e até mesmo meio melancolia, ela parecia até mesmo como uma obra de arte, se eu fosse um pintor, pintaria inúmeros quadros dela e nunca me cansaria.
Fiquei tão fascinado com sua beleza que nem percebi que estava a olhando demais, até que a mesma vem até mim e eu fico paralisado.
Ela me cumprimenta e se apresenta.
Nós conversamos bastante naquela noite, depois disso ela escreve seu número de telefone em seu diário e me entrega a folha com um sorriso em seu rosto fazendo aquele semblante melancólico ir embora, somente deixando aquele lindo sorriso de canto a canto.
Depois disso começamos a nos conhecer mais e sair juntos.
E como uma coisa leva a outra acabamos a namorar e assim depois nos casar, porém, nem tudo é um mar de rosas, depois de alguns meses de casados ela acaba falecendo em um acidente e daí em diante não consigo superar a sua trágica morte, mesmo após 20 anos a coisa que mais penso é nela.