Um estranho íntimo
VIII
O mês seguinte, veio recheado de estranhezas, mas tivemos momentos bons, apesar de tudo, o problema que isso aconteceu só uma vez nesse mês. Passei quinze (15) dias na minha terra natal, e ainda sim, senti as coisas estranhas. Quase no fim do mês, numa sexta-feira quase comum, o sinal do telefone não funcionava, a internet de casa estava ruim, e então, eu saí para ir ver uns amigos, e fiquei a mercê de uma série de coisas, sem nenhuma comunicação. Tive que me desdobrar, e naquele momento cuidar de uma amiga. Achamos dois (2) filhotes de gato no lixo, amarrados em uma sacola, que maldade do ser humano, e para a noite ficar mais em crise, meu querido perdeu alguém da família, e tudo parecia não ter fim. Eu descobri naquela noite que não sei lidar com a morte, e não sei lidar com pessoas em momento de perda. Descobri que ainda me falta mais humanidade, mais sensibilidade, e mesmo de coração bom, não sabemos lidar com tudo. Manolin sofreu em silêncio, e eu sem palavras permaneci.
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