Um estranho íntimo
por Camila S Barros
I
Era dezembro de 2022, o dia em questão, vinte e seis (26), após as festividades de natal, o qual eu passei sozinha, na casa de minha mãe. E então, você veio até mim, naquela tarde depois das 15h, uma mensagem sucinta e sutil, sim era você, como gosto de chamá-lo, o Manolin. Você me gerou bastante curiosidade, e até então, eu mal sabia de quem se tratava. De primeira vista, um homem muitíssimo educado, de boa conversa, e culto. A prosa inicial se deu ao teor de reencontrar meu bisavô. Depois deste primeiro contato, um receio em mim surgiu, era como pisar em ovos, parecia um cortejo, ou era coisa da minha cabeça. Uma amizade era a pedida, um bom companheiro, eu não sabia, o tempo iria dizer.
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