O vendedor de Margaridas

# Capítulo 1: O Encontro

Era uma manhã ensolarada de primavera, e Lucas estava caminhando pelas ruas de Novo Remanso com um cesto cheio de margaridas. Ele era um vendedor ambulante, que ganhava a vida vendendo flores para os transeuntes. Ele gostava do seu trabalho, pois podia admirar a beleza da cidade e das pessoas que nela viviam.

Lucas tinha um sonho: encontrar o amor da sua vida. Ele acreditava que, algum dia, iria cruzar com alguém que o faria sentir um frio na barriga, um brilho nos olhos e um sorriso no rosto. Ele imaginava como seria essa pessoa, como seria a sua voz, o seu cheiro, o seu toque. Ele esperava que fosse alguém gentil, inteligente, divertido e apaixonado pela vida.

Ele não sabia que esse dia estava prestes a chegar.

Ele estava passando por uma praça movimentada, quando viu uma garota sentada em um banco, lendo um livro. Ela tinha cabelos castanhos ondulados, que caíam sobre os seus ombros. Ela usava um vestido florido, que combinava com a sua pele clara e os seus lábios rosados. Ela tinha olhos verdes, que brilhavam com a luz do sol. Ela era a coisa mais linda que Lucas já tinha visto.

Ele sentiu o seu coração bater mais forte, e uma vontade irresistível de se aproximar dela. Ele pegou uma margarida do seu cesto, e caminhou em direção ao banco. Ele se sentou ao lado dela, e disse:

- Olá, eu me chamo Lucas. Eu vendo margaridas. Você gostaria de uma?

Ela levantou os olhos do livro, e olhou para ele. Ela ficou surpresa com a sua abordagem, mas também curiosa com o seu sorriso simpático. Ela disse:

- Olá, eu me chamo Marina. Eu gosto de margaridas. Elas são as minhas flores favoritas.

- Sério? Que coincidência! Elas também são as minhas favoritas. Elas são simples, mas bonitas. Elas representam a inocência, a pureza e o amor.

- É verdade. Elas têm um significado muito especial para mim.

- Qual é?

- É uma história longa. Talvez eu te conte um dia.

- Eu adoraria ouvir.

Ele lhe entregou a margarida, e ela a pegou com delicadeza. Ela levou a flor ao nariz, e sentiu o seu perfume suave. Ela sorriu para ele, e disse:

- Obrigada pela margarida. Ela é muito bonita.

- Não há de quê. Você é muito bonita.

Eles se olharam nos olhos, e sentiram uma conexão instantânea. Eles sabiam que tinham encontrado algo especial.

Eles começaram a conversar sobre os seus gostos, os seus sonhos, as suas histórias. Eles descobriram que tinham muito em comum: ambos gostavam de ler, de viajar, de música, de arte. Eles riram das suas piadas, se emocionaram com as suas lembranças, se encantaram com as suas ideias.

Eles perderam a noção do tempo, e se esqueceram do mundo ao redor.

Eles não perceberam que aquele era o início de uma grande aventura.

# Capítulo 2: A Fuga

Lucas e Marina passaram horas conversando na praça, até que perceberam que o sol estava se pondo. Eles se levantaram do banco, e se despediram com um abraço. Eles trocaram os seus números de telefone, e prometeram se ver de novo.

Lucas voltou para a sua casa, que ficava em um bairro pobre da cidade. Ele morava com a sua mãe, que trabalhava como empregada doméstica, e o seu irmão mais novo, que estudava em uma escola pública. Eles tinham uma vida simples, mas feliz.

Lucas entrou em seu quarto, que era pequeno e modesto. Ele colocou o seu cesto de margaridas em um canto, e pegou o seu celular. Ele mandou uma mensagem para Marina, dizendo que tinha adorado conhecê-la, e que esperava vê-la em breve. Ele recebeu uma resposta dela, dizendo que também tinha gostado muito dele, e que queria encontrá-lo no dia seguinte.

Lucas sentiu uma alegria imensa, e uma ansiedade crescente. Ele mal podia esperar para ver Marina de novo. Ele se deitou na sua cama, e ficou pensando nela até pegar no sono.

Marina voltou para a sua casa, que ficava em um bairro nobre da cidade. Ela morava com o seu pai, que era um empresário rico e poderoso, e a sua madrasta, que era uma socialite fútil e arrogante. Ela não tinha irmãos, nem amigos. Ela tinha uma vida luxuosa, mas solitária.

Marina entrou em seu quarto, que era grande e sofisticado. Ela colocou a sua margarida em um vaso, e pegou o seu celular. Ela respondeu a mensagem de Lucas, dizendo que também tinha adorado conhecê-lo, e que queria encontrá-lo no dia seguinte. Ela recebeu uma resposta dele, dizendo que estava ansioso para vê-la de novo.

Marina sentiu uma felicidade imensa, e uma angústia crescente. Ela mal podia esperar para ver Lucas de novo. Ela se deitou na sua cama, e ficou pensando nele até pegar no sono.

No dia seguinte, Lucas acordou cedo, e se arrumou com capricho. Ele vestiu a sua melhor roupa, passou o seu melhor perfume, e penteou o seu cabelo com cuidado. Ele pegou o seu cesto de margaridas, e saiu de casa com um sorriso no rosto.

Ele foi até a praça onde tinha encontrado Marina, e esperou por ela no mesmo banco. Ele olhou para o relógio, e viu que eram dez horas da manhã. Ele combinou de encontrar Marina às dez e meia. Ele ficou ansioso, mas confiante.

No mesmo momento, Marina acordou tarde, e se arrumou às pressas. Ela vestiu a primeira roupa que viu no armário, passou um batom vermelho nos lábios, e prendeu o seu cabelo em um rabo de cavalo. Ela pegou a sua bolsa, e saiu de casa sem fazer barulho.

Ela foi até a garagem onde ficavam os carros da família, e pegou a chave de um dos carros mais discretos. Ela entrou no carro, e saiu dirigindo pela cidade. Ela olhou para o relógio, e viu que eram dez horas da manhã. Ela combinou de encontrar Lucas às dez e meia. Ela ficou nervosa, mas determinada.

Ela sabia que o seu pai não iria aprovar o seu encontro com Lucas. Ele era muito rígido com ela, e queria que ela se casasse com alguém do seu nível social. Ele já tinha escolhido um pretendente para ela: Rodrigo, um jovem advogado ambicioso e arrogante, que era filho de um dos seus sócios.

Marina detestava Rodrigo. Ela não sentia nada por ele, além de repulsa. Ela não queria se casar com ele, nem com ninguém que o seu pai escolhesse para ela. Ela queria ser livre para escolher o seu próprio destino.

Ela queria ficar com Lucas.

Ela chegou na praça, e estacionou o carro em um lugar seguro. Ela saiu do carro, e caminhou em direção ao banco. Ela viu Lucas sentado, segurando uma margarida na mão. Ele a viu, e se levantou. Eles se abraçaram, e se beijaram.

Eles se sentiram completos.

Eles se sentaram no banco, e continuaram a conversar. Eles se contaram mais sobre as suas vidas, os seus problemas, os seus sonhos. Eles se entenderam, se apoiaram, se inspiraram. Eles se apaixonaram.

Eles decidiram fugir juntos.

Eles pegaram o carro de Marina, e saíram da cidade. Eles não tinham um destino certo, apenas um desejo: viver uma grande aventura.

Eles não sabiam que o seu pai estava furioso, e que Rodrigo estava com ciúmes.

Eles não sabiam que eles estavam em perigo.

# Capítulo 3: A Perseguição

Lucas e Marina dirigiram pela estrada, sem se preocupar com nada. Eles ouviram as suas músicas favoritas, cantaram juntos, contaram piadas, fizeram planos. Eles se beijaram, se abraçaram, se acariciaram. Eles se divertiram.

Eles pararam em uma cidade pequena, e alugaram um quarto em um hotel simples, mas aconchegante. Eles entraram no quarto, e se jogaram na cama. Eles se olharam nos olhos, e se declararam o seu amor. Eles se entregaram um ao outro, e se sentiram no paraíso.

Eles dormiram abraçados, e sonharam com o futuro.

Eles não sabiam que o seu pai tinha descoberto a sua fuga, e que Rodrigo tinha contratado um detetive particular para encontrá-los.

Eles não sabiam que eles estavam sendo seguidos.

No dia seguinte, Lucas acordou primeiro, e viu Marina dormindo ao seu lado. Ele sorriu, e beijou a sua testa. Ele se levantou da cama, e foi até o banheiro. Ele tomou um banho rápido, e se vestiu. Ele saiu do quarto, e foi até a recepção do hotel.

Ele pediu um café da manhã para ele e para Marina, e pagou com o seu cartão de crédito. Ele voltou para o quarto, e colocou a bandeja com a comida na mesa. Ele acordou Marina com um beijo, e disse:

- Bom dia, meu amor. Eu trouxe o café da manhã para você.

- Bom dia, meu anjo. Você é muito gentil.

Ela se levantou da cama, e foi até o banheiro. Ela tomou um banho rápido, e se vestiu. Ela saiu do banheiro, e se sentou na mesa. Ela comeu o café da manhã com Lucas, e disse:

- Obrigada pelo café da manhã. Estava uma delícia.

- Não há de quê. Você merece tudo de bom.

Eles terminaram de comer, e arrumaram as suas coisas. Eles saíram do quarto, e foram até o carro. Eles entraram no carro, e saíram do hotel.

Eles não sabiam que o detetive tinha rastreado o seu cartão de crédito, e que estava esperando por eles na saída do hotel.

Eles não sabiam que eles estavam em apuros.

O detetive viu o carro de Marina saindo do hotel, e ligou o seu carro. Ele seguiu o carro de Marina à distância, sem ser notado. Ele ligou para Rodrigo, e disse:

- Alô, Rodrigo. Eu encontrei os dois.

- Onde eles estão?

- Eles estão saindo de uma cidade chamada Itapira. Eles estão indo pela estrada AM 0-10

- Ótimo. Continue seguindo-os, mas não faça nada até eu chegar aí. Eu estou indo para lá agora mesmo.

- Tudo bem. Mas seja rápido. Eles podem mudar de rota a qualquer momento.

- Não se preocupe. Eu vou acabar com essa palhaçada.

Rodrigo desligou o telefone, e entrou no seu carro. Ele era um carro esportivo vermelho, potente e veloz. Ele saiu da sua mansão em Novo Remanso, e pegou a estrada. Ele pisou fundo no acelerador, e ultrapassou todos os carros que encontrou pelo caminho.

Ele estava furioso com Lucas e Marina. Ele não aceitava que Marina tivesse fugido com um vendedor de margaridas. Ele achava que ela era sua propriedade, e que ele tinha o direito de fazer o que quisesse com ela.

Ele queria vingança.

Ele queria pegar Lucas e Marina.

# Capítulo 4: A Surpresa

Lucas e Marina continuaram a dirigir pela estrada, sem saber que estavam sendo seguidos. Eles decidiram ir para o capital Manaus, e aproveitar a beleza da capital do Amazonas. Eles queriam ver o sol se pôr na água , e sentir a brisa em seus rostos. Eles queriam se banhar nas ondas, e se beijar na areia da Ponta Negra. Depois do banho, eles continuaram sua fuga.

Eles chegaram em uma cidade chamada Manacapuru, e procuraram por uma pousada. Eles encontraram uma pousada charmosa, que ficava de frente para a praça. Eles entraram na pousada, e pediram um quarto. Eles pagaram com dinheiro, para não deixar rastros.

Eles subiram para o quarto, e se encantaram com a paisagem. Eles viram o céu claro, as nuvens brancas, as palmeiras verdes. Eles ouviram o som dos pássaros, do vento. Eles sentiram o cheirinho das flores, do amor.

Eles se abraçaram na varanda, e se disseram que eram felizes.

Eles não sabiam que Rodrigo tinha chegado em Manaus, e que tinha encontrado o detetive.

Eles não sabiam que eles estavam prestes a ter uma surpresa.

Rodrigo chegou em Manaus, e foi até o hotel onde Lucas e Marina tinham ficado. Ele encontrou o detetive no estacionamento, e perguntou:

- Onde eles estão?

- Eles estão em Manacapuru. Eles foram para uma pousada chamada Flores.

- Como você sabe?

- Eu segui eles até lá. Eu vi eles entrando na pousada. Eu anotei o número do quarto deles.

- Muito bem. Vamos para lá agora mesmo.

- Vamos.

Rodrigo e o detetive entraram nos seus carros, e saíram do hotel. Eles pegaram a estrada AM O-10, que ligava a Capital do Amazonas. Eles dirigiram por cerca de duas horas, até chegarem na cidade e seguiram para manacapuru.

Eles foram até a pousada flores, e estacionaram os seus carros em um lugar discreto. Eles saíram dos carros, e entraram na pousada. Eles foram até a recepção, e perguntaram pelo quarto de Lucas e Marina.

O recepcionista disse que eles estavam no quarto 12, no segundo andar. Rodrigo e o detetive subiram as escadas, e foram até o quarto 12. Eles bateram na porta, mas ninguém atendeu.

Eles arrombaram a porta, e entraram no quarto.

Eles viram Lucas e Marina deitados na cama, abraçados e nus. Eles estavam dormindo profundamente, sem perceber a invasão.

Rodrigo ficou enfurecido com a cena. Ele gritou:

- Acordem, seus canalhas!

Lucas e Marina acordaram assustados, e viram Rodrigo e o detetive parados na porta. Eles reconheceram Rodrigo como o pretendente que o pai de Marina tinha escolhido para ela. Eles ficaram com medo, e se cobriram com o lençol.

Rodrigo avançou sobre eles, e disse:

- Vocês pensaram que podiam fugir de mim? Vocês pensaram que podiam me fazer de palhaço? Vocês pensaram que podiam me roubar o que é meu?

Lucas se levantou da cama, e enfrentou Rodrigo. Ele disse:

- Nós não fugimos de você. Nós fugimos do seu pai. Nós não fizemos você de palhaço. Você já é um palhaço por natureza. Nós não roubamos nada seu. Marina não é sua propriedade. Ela é minha namorada.

Rodrigo ficou mais furioso ainda, e deuum soco em Lucas. Lucas caiu no chão, sangrando pelo nariz. Marina gritou:

- Lucas!

Ela correu até ele, e tentou ajudá-lo. Rodrigo puxou ela pelo cabelo, e disse:

- Você não vai ficar com esse vagabundo. Você vai voltar comigo para Novo Remanso. Você vai se casar comigo, e me dar filhos. Você vai fazer o que eu mandar.

Marina se soltou dele, e disse:

- Eu não vou voltar com você. Eu não vou me casar com você. Eu não vou te dar filhos. Eu não vou fazer o que você mandar. Eu odeio você.

Rodrigo deu um tapa em Marina. Marina caiu no chão, chorando. Lucas se levantou, e partiu para cima de Rodrigo. Ele disse:

- Você não vai bater nela. Você não vai machucá-la. Você não vai levá-la. Você não vai tocá-la. Eu amo ela.

Rodrigo e Lucas começaram a brigar, trocando socos, chutes, e xingamentos. O detetive tentou separá-los, mas não conseguiu.

Eles não perceberam que a polícia tinha chegado na pousada, e que estava subindo as escadas.

Eles não perceberam que eles estavam encrencados.

# Capítulo 5: A Salvação

Rodrigo e Lucas continuaram a brigar no quarto da pousada, sem perceber que a polícia tinha chegado. Marina estava no chão, assustada e machucada. Ela tentou pedir ajuda, mas ninguém a ouviu.

A polícia tinha sido chamada pelo recepcionista da pousada, que ouviu os gritos e os barulhos vindos do quarto 12. Eles chegaram na pousada, e foram até a recepção. Eles perguntaram ao recepcionista o que estava acontecendo.

O recepcionista disse que havia quatro pessoas no quarto 12, e que elas estavam brigando. Ele disse que duas delas eram hóspedes da pousada, e que as outras duas tinham invadido o quarto. Ele disse que não sabia quem eram elas, nem o motivo da briga.

A polícia subiu as escadas, e foi até o quarto 12. Eles ouviram os gritos e os barulhos vindos de dentro do quarto. Eles bateram na porta, e disseram:

- Polícia! Abram a porta!

Rodrigo e Lucas pararam de brigar, e olharam para a porta. Eles ficaram surpresos com a chegada da polícia. Eles não sabiam o que fazer.

Marina viu a polícia na porta, e sentiu um alívio. Ela pensou que eles iriam salvá-la. Ela gritou:

- Socorro! Socorro!

A polícia ouviu o grito de Marina, e decidiu arrombar a porta. Eles entraram no quarto, e viram Rodrigo e Lucas parados na frente da cama. Eles viram Marina deitada no chão, sangrando pelo rosto.

A polícia apontou as suas armas para Rodrigo e Lucas, e disse:

- Não se mexam! Coloquem as mãos na cabeça!

Rodrigo e Lucas obedeceram, e colocaram as mãos na cabeça. Eles ficaram com medo, e se calaram.

A polícia foi até Marina, e perguntou:

- Você está bem? Quem fez isso com você?

Marina olhou para a polícia, e disse:

- Eu estou bem. Foi ele. Ele me bateu.

Ela apontou para Rodrigo, e disse:

- Ele é o Rodrigo. Ele é o filho do meu pai. Ele quer me forçar a casar com ele.

A polícia olhou para Rodrigo, e perguntou:

- Isso é verdade?

Rodrigo negou, e disse:

- Não é verdade. Ela está mentindo. Ela é a minha noiva. Ela fugiu com esse vagabundo.

Ele apontou para Lucas, e disse:

- Ele é o Lucas. Ele é um vendedor de margaridas. Ele sequestrou ela.

A polícia olhou para Lucas, e perguntou:

- Isso é verdade?

Lucas negou, e disse:

- Não é verdade. Ele está mentindo. Ela é a minha namorada. Ela fugiu comigo.

Ele apontou para Marina, e disse:

- Ela é a Marina. Ela é uma estudante de literatura. Ela me ama.

A polícia ficou confusa com as versões contraditórias dos envolvidos. Eles não sabiam em quem acreditar.

Eles decidiram levar todos para a delegacia, para esclarecer os fatos.

Eles algemaram Rodrigo e Lucas, e os colocaram nos seus carros. Eles chamaram uma ambulância para Marina, e a colocaram em uma maca.

Eles saíram da pousada, e foram para a delegacia.

Eles não sabiam que o pai de Marina tinha sido informado da situação, e que estava indo para Manaus.

Eles não sabiam que eles estavam prestes a ter uma surpresa.

# Capítulo 6: A Revelação

Rodrigo, Lucas e Marina foram levados para a delegacia de Manaus, onde foram interrogados pelo delegado. O delegado era um homem sério e justo, que queria descobrir a verdade sobre o caso.

Ele começou a interrogar Rodrigo, que estava em uma sala separada. Ele perguntou:

- Qual é o seu nome completo?

- Rodrigo Almeida de Souza.

- Qual é a sua profissão?

- Eu sou advogado.

- Qual é a sua relação com Marina?

- Ela é a minha noiva.

- Como você conheceu ela?

- Eu conheci ela através do pai dela. Ele é um dos meus sócios.

- Quando você ficou noivo dela?

- Há dois meses.

- Ela aceitou o seu pedido de casamento?

- Sim, ela aceitou.

- Você tem alguma prova disso?

- Sim, eu tenho. Eu tenho o anel de noivado que eu dei para ela.

Rodrigo mostrou o anel de noivado que estava em seu dedo. Era um anel de ouro com um diamante grande e brilhante. Ele disse:

- Esse é o anel que eu dei para ela. Ela usava ele no dedo até ontem.

- Onde está o anel dela agora?

- Eu não sei. Ela deve ter tirado ele quando fugiu com aquele vagabundo.

- Quem é aquele vagabundo?

- Ele é o Lucas. Ele é um vendedor de margaridas. Ele sequestrou ela.

- Como você sabe disso?

- Eu sei disso porque eu contratei um detetive particular para encontrá-los. Ele me ligou hoje de manhã, e me disse que eles estavam em uma pousada em manacapuru.

- Por que você contratou um detetive particular?

- Porque eu desconfiava que ela estava me traindo com ele. Eu vi eles juntos na praça, há dois dias. Eles estavam conversando e rindo, como se fossem namorados.

- Você falou com eles na praça?

- Não, eu não falei. Eu fiquei observando eles de longe. Eu fiquei com raiva, e resolvi contratar o detetive.

- Você não achou que deveria conversar com ela antes de tomar essa atitude?

- Não, eu não achei. Eu sabia que ela ia mentir para mim. Ela é uma mentirosa e uma traidora.

Rodrigo terminou de falar, e ficou em silêncio. Ele olhou para o delegado com um olhar desafiador. Ele disse:

- Eu tenho direito a um advogado. Eu quero ligar para o meu pai. Ele vai resolver essa situação.

O delegado suspirou, e disse:

- Tudo bem. Você pode ligar para o seu pai. Mas saiba que isso não vai mudar os fatos. Você invadiu uma pousada, agrediu duas pessoas, e causou um escândalo. Você vai responder por isso na justiça.

O delegado saiu da sala, e foi interrogar Lucas.

# Capítulo 7: O Reencontro

O delegado interrogou Lucas, que estava em outra sala. Ele perguntou:

- Qual é o seu nome completo?

- Lucas Silva Santos.

- Qual é a sua profissão?

- Eu sou vendedor de margaridas.

- Qual é a sua relação com Marina?

- Ela é a minha namorada.

- Como você conheceu ela?

- Eu conheci ela na praça, há dois dias. Ela estava lendo um livro, e eu me aproximei dela para oferecer uma margarida.

- Quando você ficou namorado dela?

- No mesmo dia. Nós conversamos por horas, e nos apaixonamos.

- Você tem alguma prova disso?

- Sim, eu tenho. Eu tenho a margarida que eu dei para ela.

Lucas mostrou a margarida que estava em seu bolso. Era uma margarida simples, mas bonita. Ele disse:

- Essa é a margarida que eu dei para ela. Ela usava ela no cabelo até ontem.

- Onde está a margarida dela agora?

- Eu não sei. Ela deve ter perdido ela quando fugimos daquele louco.

- Quem é aquele louco?

- Ele é o Rodrigo. Ele é o filho do pai dela. Ele quer forçar ela a casar com ele.

- Como você sabe disso?

- Eu sei disso porque ela me contou. Ela me disse que o pai dela é um empresário rico e poderoso, que quer controlar a vida dela. Ele escolheu o Rodrigo para ser o marido dela, sem consultar a opinião dela.

- Por que você fugiu com ela?

- Porque nós nos amamos, e queremos ficar juntos. Nós não queremos nos submeter aos caprichos do pai dela.

- Você não achou que deveria conversar com ele antes de tomar essa atitude?

- Não, eu não achei. Eu sabia que ele não ia nos ouvir. Ele é um tirano e um egoísta.

Lucas terminou de falar, e ficou em silêncio. Ele olhou para o delegado com um olhar esperançoso. Ele disse:

- Eu tenho direito a um advogado. Eu quero ligar para a minha mãe. Ela vai me ajudar.

O delegado suspirou, e disse:

- Tudo bem. Você pode ligar para a sua mãe. Mas saiba que isso não vai mudar os fatos. Você fugiu com uma menor de idade, desrespeitou a autoridade paterna, e causou um escândalo. Você vai responder por isso na justiça.

O delegado saiu da sala, e foi interrogar Marina.

# Capítulo 8: O Julgamento

Marina foi levada para a delegacia de Manaus, onde foi interrogada pelo delegado. Ela estava em uma sala separada, com um curativo no rosto. Ela estava assustada e machucada, mas também aliviada por ter sido salva.

Ela contou ao delegado a sua história, desde o início. Ela disse:

- O meu nome é Marina Almeida de Souza. Eu tenho 17 anos. Eu sou estudante de literatura.

- Qual é a sua relação com Lucas?

- Ele é o meu namorado.

- Como você conheceu ele?

- Eu conheci ele na praça, há dois dias. Ele estava vendendo margaridas, e eu estava lendo um livro. Ele se aproximou de mim, e me ofereceu uma margarida.

- Quando você ficou namorada dele?

- No mesmo dia. Nós conversamos por horas, e nos apaixonamos.

- Você tem alguma prova disso?

- Sim, eu tenho. Eu tenho a margarida que ele me deu.

Marina mostrou a margarida que estava em sua bolsa. Era uma margarida simples, mas bonita. Ela disse:

- Essa é a margarida que ele me deu. Eu usava ela no cabelo até ontem.

- Onde está o anel de noivado que Rodrigo te deu?

- Eu não sei. Eu tirei ele quando fugi com Lucas.

- Quem é Rodrigo?

- Ele é o Rodrigo Almeida de Souza. Ele é o meu meio-irmão. Ele quer me forçar a casar com ele.

- Como assim, meio-irmão?

- Ele é filho do meu pai com outra mulher. Ele nasceu antes do meu pai se casar com a minha mãe.

- E como você sabe que ele quer te forçar a casar com ele?

- Porque o meu pai me disse isso. Ele é um empresário rico e poderoso, que quer controlar a minha vida. Ele escolheu o Rodrigo para ser o meu marido, sem consultar a minha opinião.

- Por que você fugiu com Lucas?

- Porque eu amo ele, e quero ficar com ele. Eu não quero me submeter aos caprichos do meu pai.

- Você não achou que deveria conversar com ele antes de tomar essa atitude?

- Não, eu não achei. Eu sabia que ele não ia me ouvir. Ele é um tirano e um egoísta.

Marina terminou de falar, e ficou em silêncio. Ela olhou para o delegado com um olhar suplicante. Ela disse:

- Por favor, me ajude. Eu só quero ser feliz com Lucas.

O delegado suspirou, e disse:

- Eu entendo a sua situação, mas você também precisa entender a minha. Você é menor de idade, e fugiu com um homem maior de idade, sem o consentimento do seu pai. Isso é crime, e eu tenho que cumprir a lei.

O delegado saiu da sala, e foi falar com o seu superior.

# Capítulo 9: A Decisão

O delegado falou com o seu superior, que era o chefe da polícia de Manaus. Ele contou a ele sobre o caso de Rodrigo, Lucas e Marina. Ele disse que estava em dúvida sobre como proceder.

O chefe da polícia ouviu o relato do delegado, e disse:

- Esse é um caso complicado. Você tem três versões diferentes dos fatos, e nenhuma prova concreta. Você tem que analisar as evidências, e ver qual delas é mais coerente.

- Quais são as evidências?

- As evidências são: o anel de noivado de Rodrigo, a margarida de Lucas, o depoimento do detetive, o registro do hotel, e o exame médico de Marina.

- Como eu posso analisar essas evidências?

- Você pode fazer algumas perguntas, como: O anel de noivado de Rodrigo é uma prova de que ele e Marina são noivos? A margarida de Lucas é uma prova de que ele e Marina são namorados? O depoimento do detetive é confiável? O registro do hotel mostra quem pagou pelo quarto? O exame médico de Marina mostra quem a agrediu?

- E depois?

- Depois, você pode comparar as respostas com as versões dos envolvidos, e ver qual delas faz mais sentido.

- E se nenhuma delas fizer sentido?

- Aí, você tem que usar o seu bom senso, e tomar uma decisão.

O delegado agradeceu o conselho do chefe da polícia, e disse que ia tentar resolver o caso. Ele voltou para a sua sala, e começou a analisar as evidências.

Ele olhou para o anel de noivado de Rodrigo, e pensou:

- Esse anel é muito caro e bonito. Ele mostra que Rodrigo tem dinheiro e poder. Mas ele não mostra que Marina aceitou o seu pedido de casamento. Ela pode ter sido forçada a usar o anel pelo pai dela. Ela pode ter tirado o anel quando fugiu com Lucas.

Ele olhou para a margarida de Lucas, e pensou:

- Essa margarida é muito simples e bonita. Ela mostra que Lucas tem simplicidade e carinho. Mas ela não mostra que Marina ficou namorada dele. Ela pode ter aceitado a margarida por educação ou curiosidade. Ela pode ter perdido a margarida quando fugiu de Rodrigo.

Ele olhou para o depoimento do detetive, e pensou:

- Esse depoimento é muito suspeito e contraditório. Ele mostra que o detetive foi contratado por Rodrigo para encontrar Lucas e Marina. Mas ele não mostra que Lucas sequestrou Marina. Ele pode ter mentido para Rodrigo para ganhar mais dinheiro. Ele pode ter seguido Lucas e Marina sem motivo.

Ele olhou para o registro do hotel, e pensou:

- Esse registro é muito claro e objetivo. Ele mostra que Lucas e Marina ficaram no mesmo quarto da pousada. Mas ele não mostra que eles estavam namorando ou fugindo. Eles podem ter sido apenas amigos ou conhecidos. Eles podem ter ido para a pousada por acaso ou necessidade.

Ele olhou para o exame médico de Marina, e pensou:

- Esse exame é muito grave e doloroso. Ele mostra que Marina foi agredida fisicamente por alguém. Mas ele não mostra quem foi esse alguém. Pode ter sido Rodrigo, por ciúme ou raiva. Pode ter sido Lucas, por descontrole ou violência.

O delegado terminou de analisar as evidências, e ficou ainda mais confuso. Ele não conseguiu chegar a uma conclusão definitiva sobre o caso.

Ele pensou em chamar Rodrigo, Lucas e Marina para um novo interrogatório, mas desistiu da ideia. Ele achou que eles iriam repetir as mesmas versões dos fatos, sem acrescentar nada de novo.

Ele decidiu usar o seu bom senso, e tomar uma decisão.

Ele pegou o telefone, e ligou para o juiz da cidade.

# Capítulo 10: O Final

O delegado ligou para o juiz da cidade, e pediu a sua ajuda para resolver o caso de Rodrigo, Lucas e Marina. Ele explicou a situação, e disse que estava em dúvida sobre como proceder.

O juiz ouviu o relato do delegado, e disse:

- Esse é um caso complicado. Você tem três versões diferentes dos fatos, e nenhuma prova concreta. Você tem que analisar as evidências, e ver qual delas é mais coerente.

- Eu já fiz isso, mas não consegui chegar a uma conclusão definitiva.

- Então, você tem que usar o seu bom senso, e tomar uma decisão.

- Eu sei, mas eu não quero cometer uma injustiça.

- Eu entendo a sua preocupação, mas você não pode ficar indeciso para sempre. Você tem que tomar uma atitude.

- Eu sei, mas eu preciso da sua opinião.

- Tudo bem. Eu vou te dar a minha opinião, mas você é quem tem que decidir.

- Obrigado. Qual é a sua opinião?

- A minha opinião é que você deve libertar Lucas e Marina, e prender Rodrigo.

- Por quê?

- Porque eu acredito na versão de Lucas e Marina. Eles me parecem sinceros e apaixonados. Eles fugiram juntos por amor, e não por maldade. Eles não fizeram nada de errado, além de desobedecer ao pai dela.

- E Rodrigo?

- Rodrigo me parece mentiroso e violento. Ele invadiu uma pousada, agrediu duas pessoas, e causou um escândalo. Ele quer forçar Marina a casar com ele, sem respeitar a vontade dela.

- Mas ele é o filho do pai dela. Ele tem o direito de se casar com ela.

- Não, ele não tem. Ele é o meio-irmão dela. Isso é incesto, e é crime.

- Como assim, meio-irmão?

- Ele é filho do pai dela com outra mulher. Ele nasceu antes do pai dela se casar com a mãe dela.

- Como você sabe disso?

- Eu sei disso porque eu recebi uma ligação do pai de Marina há pouco tempo. Ele me contou toda a verdade.

- O que ele disse?

- Ele disse que ele é o pai de Rodrigo e Marina, e que ele quer que eles se casem. Ele disse que ele planejou tudo isso desde o início. Ele disse que ele quer unir as suas duas famílias em uma só.

- Por quê?

- Porque ele é um louco e um doente. Ele tem uma obsessão por poder e dinheiro. Ele quer criar uma dinastia empresarial, sem se importar com os sentimentos dos seus filhos.

- Isso é horrível!

- Sim, isso é horrível. E é por isso que eu acho que você deve libertar Lucas e Marina, e prender Rodrigo. Eles são as vítimas dessa história.

O delegado ficou chocado com a revelação do juiz. Ele não podia acreditar na loucura do pai de Marina. Ele sentiu pena de Lucas e Marina, que tinham sido enganados por ele.

Ele concordou com a opinião do juiz, e disse:

- Você tem razão. Eu vou libertar Lucas e Marina, e prender Rodrigo. Eles merecem ser felizes juntos.

O juiz ficou satisfeito com a decisão do delegado, e disse:

- Parabéns pela sua atitude. Você fez justiça.

O delegado agradeceu o apoio do juiz, e desligou o telefone. Ele foi até a sala onde estavam Lucas e Marina, e disse:

- Eu tenho uma boa notícia para vocês. Vocês estão livres.

Lucas e Marina ficaram surpresos com a notícia. Eles perguntaram:

- Como assim?

O delegado contou a eles sobre a conversa que teve com o juiz, e sobre a verdade que descobriu sobre o pai de Marina. Ele disse:

- Vocês foram vítimas de uma trama cruel do pai de Marina. Ele queria que vocês se casassem, sem saber que vocês são meio-irmãos.

Lucas e Marina ficaram horrorizados com a notícia. Eles disseram:

- Isso é nojento!

- Isso é monstruoso!

O delegado concordou com eles, e disse:

- Sim, isso é nojento e monstruoso. E é por isso que eu decidi libertar vocês, e prender Rodrigo. Ele é cúmplice do pai de Marina.

Lucas e Marina ficaram aliviados com a notícia. Eles disseram:

- Obrigado, delegado.

- Você é um herói.

O delegado sorriu para eles, e disse:

- Não há de quê. Eu só fiz o meu trabalho.

Ele tirou as algemas de Lucas, e disse:

- Vocês podem ir embora. Mas antes, eu tenho uma surpresa para vocês.

Ele abriu a porta da sala, e chamou alguém. Ele disse:

- Entre, por favor.

Uma mulher entrou na sala. Ela era a mãe de Lucas. Ela estava feliz e emocionada. Ela disse:

- Lucas!

Ela correu até ele, e o abraçou. Ela disse:

- Meu filho, eu estava tão preocupada com você!

Lucas se soltou dela, e disse:

- Mãe, eu estou bem. Eu tenho uma surpresa para você.

Ele pegou a mão de Marina, e a levou até a sua mãe. Ele disse:

- Mãe, essa é a Marina. Ela é a minha namorada.

A mãe de Lucas olhou para Marina, e sorriu. Ela disse:

- Olá, Marina. Eu sou a mãe do Lucas. Eu estou muito feliz em conhecer você.

Ela abraçou Marina, e disse:

- Você é muito bonita e simpática. Você faz o meu filho feliz.

Marina se sentiu acolhida pela mãe de Lucas. Ela disse:

- Obrigada, senhora. Você é muito gentil e carinhosa. Você criou o seu filho muito bem.

Ela olhou para Lucas, e disse:

- Eu te amo.

Lucas olhou para ela, e disse:

- Eu também te amo.

Eles se beijaram, e se abraçaram.

O delegado viu a cena, e se emocionou. Ele disse:

- Que lindo! Vocês formam um casal perfeito.

Ele pegou o seu celular, e tirou uma foto deles. Ele disse:

- Essa foto vai ficar na minha mesa. Ela vai me lembrar que o amor sempre vence.

Ele mandou a foto para o juiz, e escreveu:

- Caso resolvido. Fim feliz.

O juiz recebeu a foto, e sorriu. Ele respondeu:

- Parabéns pelo seu trabalho. Fim justo.

# Capítulo 11: O Castigo

Rodrigo foi levado para a prisão, onde foi julgado pelo seu crime. Ele foi acusado de invasão de domicílio, lesão corporal, tentativa de sequestro e incesto. Ele teve que enfrentar o juiz, o promotor, o advogado de defesa e as testemunhas.

O juiz era o mesmo que tinha ajudado o delegado a resolver o caso de Lucas e Marina. Ele era um homem sério e justo, que queria fazer justiça.

O promotor era um homem competente e rigoroso, que queria punir Rodrigo pelo seu crime. Ele apresentou as provas contra ele, e pediu a sua condenação.

O advogado de defesa era um homem habilidoso e astuto, que queria defender Rodrigo pelo seu crime. Ele tentou desqualificar as provas contra ele, e pediu a sua absolvição.

As testemunhas eram o delegado, o detetive, Lucas, Marina e o pai de Marina. Eles contaram ao juiz o que tinham visto e ouvido sobre o caso.

O delegado contou como tinha encontrado Rodrigo e Lucas brigando no quarto da pousada, e como tinha descoberto a verdade sobre o pai de Marina.

O detetive contou como tinha sido contratado por Rodrigo para encontrar Lucas e Marina, e como tinha mentido para ele sobre o sequestro.

Lucas contou como tinha conhecido Marina na praça, e como tinha fugido com ela por amor.

Marina contou como tinha sido forçada pelo pai a ficar noiva de Rodrigo, e como tinha sido agredida por ele na pousada.

O pai de Marina contou como tinha planejado tudo desde o início, e como tinha querido unir as suas duas famílias em uma só.

O juiz ouviu todos os depoimentos, e analisou todas as evidências. Ele ficou convencido da culpa de Rodrigo, e da inocência de Lucas e Marina. Ele decidiu condenar Rodrigo pelo seu crime.

Ele disse:

- Rodrigo Almeida de Souza, você foi julgado e considerado culpado pelos crimes de invasão de domicílio, lesão corporal, tentativa de sequestro e incesto. Você agiu com violência, crueldade e desrespeito contra duas pessoas que só queriam ser felizes. Você tentou forçar uma união abominável entre você e a sua meia-irmã, sem se importar com os sentimentos dela. Você causou um grande sofrimento a Lucas, Marina e suas famílias. Você merece ser punido pelo seu crime.

Ele olhou para Rodrigo com um olhar severo, e disse:

- Eu vou te condenar a 20 anos de prisão em regime fechado. Você vai cumprir a sua pena em uma penitenciária de segurança máxima. Você vai perder todos os seus direitos civis e políticos. Você vai pagar uma indenização de 500 mil reais para Lucas e Marina. Você vai se arrepender pelo resto da sua vida pelo que fez.

Ele bateu o martelo, e disse:

- Está decidido. Caso encerrado.

Rodrigo ficou atônito com a sentença do juiz. Ele não podia acreditar que ia passar 20 anos na prisão. Ele não podia acreditar que ia perder todo o seu dinheiro e poder. Ele não podia acreditar que ia ser humilhado e desprezado por todos.

Ele gritou:

- Não! Isso é um absurdo! Isso é uma injustiça! Eu sou inocente!

Ele tentou se soltar dos policiais que o seguravam, mas não conseguiu. Eles o arrastaram para fora da sala do tribunal, e o levaram para a prisão.

Ele chorou:

- Me soltem! Me deixem ir! Eu não fiz nada de errado!

Ele olhou para Lucas e Marina, que estavam abraçados no banco dos réus. Eles estavam felizes e aliviados com o resultado do julgamento. Eles estavam livres para viver o seu amor.

Ele xingou:

- Seus canalhas! Seus traidores! Eu odeio vocês!

Eles ignoraram os insultos de Rodrigo, e se beijaram. Eles agradeceram ao juiz, ao delegado, ao promotor e às testemunhas pela sua ajuda. Eles saíram da sala do tribunal, e foram embora.

Eles sorriram:

- Te amo.

- Eu também te amo.

Eles viveram felizes para sempre.

Joilson Remanso
Enviado por Joilson Remanso em 08/09/2023
Código do texto: T7880462
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