O contista solitário
Sozinho, sentado a sua escrivaninha ele rabiscava mais algumas ideias de contos, largou o lápis e pôs-se a olhar pela vidro da janela, que tinha apenas a abertura necessária para que a passagem de vento movimentasse a cortina, ele gostava daquilo, dava um ar especial a seu santuário, o refugio de sua arte. Ele ajustou melhor a cadeira, e soltando um suspiro leve encarou a rua, não havia transeuntes por ali, já era tarde, as pessoas de certo, estavam em seu descanso.
Ele gostava do silêncio, assim ele podia ouvir o que poucos não ouviam, o som do vento, o barulho da cadeira das molas de sua cadeira, a folhas correndo pelo ar, as batidas de seu coração. Ele se virou novamente pegou o lápis e rabiscou mais uma vez, o titulo de sua obra era " A vida de um contista solitário".