O poeta e a musa
Um dia, enquanto caminhava pelas ruas da cidade, o poeta avistou uma bela jovem sentada em um banco de praça. Seus olhos brilhavam como estrelas e seus cabelos negros caíam em cascata por suas costas. O jovem ficou imediatamente encantado com a beleza da moça e, ao se aproximar, pôde sentir o perfume de suas flores preferidas, rosas.
Os dois passaram a conversar e, logo, o poeta percebeu que havia encontrado a musa de seus sonhos. Ela era perfeita em todos os sentidos e ele, inspirado por sua beleza, começou a escrever poesias cada vez mais belas. Fez de cada momento a perfeição e em qualquer um permaneceu o desejo de estar com ela. Relembrava ao passar do tempo cada detalhe de seus encontros e jamais se passaria em qualquer clemência, pois ela era o amor que lhe dera desde outrora.
O poeta escrevia sobre ela com tanto carinho e dedicação que, n'algum momento, ela se tornou a única inspiração para todas as suas obras. Ele a almejava sempre por toda vida, como um pobre bardo que busca a perfeição em seus versos. Manteve o pensamento desde sempre ao melhor lugar direcionado, o amor que sentia por ela era o norte que guiava todas as suas palavras.
Ele sabia que, como reles mortal que era, jamais encontraria outra pessoa tão especial quanto ela. E, mesmo na distância da dúvida, o poeta se sentia tentado a deixar tudo para trás e viver plenamente ao lado da mulher que lhe inspirava. Afinal, ela era a beleza de cada aurora em sua vida e a certeza de que ele nunca mais se sentiria sozinho.