E ASSIM NASCEU O AMOR

Ela estava radiante, se olhava no espelho e não se reconhecia, sorria, ficava séria, voltava a sorrir. O vestido de noiva lhe coube bem, todos ao seu redor lhe admiravam e Matilde, extasiada de tanta alegria pelo importante evento que se realizaria logo mais às 18:00 horas, na Matriz que ficava perto de sua cssa, não sabia como agradecer a Deus por tanta coisa boa que acontecia na sua vida. O homem que amava e era correspondida estaria a sua espera no altar, José era um bom rapaz, sério e trabalhador.

O tempo foi justo com aquela menina que foi praticamente muito desprezada pelo próprio pai, a mãe, sem poder reagir, aceitava resignada aquela situação e pedia muito a Deus para que a filha suportasse tamanha arbitrariedade, o que teve fim logo após o falecimento do mesmo. Matilde tornou-se franzina com pouco tempo de nascida devido a uma enfermidade, o que não agradou seu pai que preferiu deixá-la presa em seu quarto para não servir de chacota para os vizinhos, um pensamento que não era aceito pelos familiares. Desnutrida e sem levar luz solar a menina só piorava. Mas eis que seu dia de liberdade chegou, mesmo sendo num dia triste com a morte do seu pai. Ela passou a conhecer o mundo lá fora de casa, ver o dia nascendo, o sol raiando e sentir o frescor da manhã. E foi numa dessas manhãs que conheceu José e em pouco tempo o cupido flechou esses dois corações. Ele também era um rapaz sofrido e por ela logo se apaixonou. E assim nasceu o amor.

A comitiva de parentes e amigos se dirigiu até a igreja, Matilde estava feliz, sua fisionomia mudara muito nos últimos meses antes do casamento, engordara um pouco e não era mais aquela moça raquítica. Seu noivo José também melhorara na sua aparência e formavam um casal elegante. Enfim a cerimônia foi realizada pelo pároco local e eles viveram felizes por muitos e muitos anos.

 ESTA HISTÓRIA É A CONTINUAÇÃO DO TEXTO/PENSAMENTO (DE MINHA AUTORIA)  INTITULADO UMA FRÁGIL DONZELA, PUBLICADO RECENTEMENTE.