A pousada do chapéu
Subia alguém as escadas da pousada.
Se aproximava a varanda de corredor longo, com poltronas e banquetas em seus cantos.
Uma pequena cômoda, aparava a porta de entrada, que supria ali, quem desejasse se hidratar, água, suco sempre gelados e uma garrafa de café.
Ao soar os passos degrau por degrau, e anunciar a chegada de mais um hóspede, vamos nós espiar fundo a varanda, quem há de chegar.
O lual de violão na mão, amigos em volta, não espanta quem chega, que chega, mas não se dispersa pós cruzar a linha de chegada aos degraus; repousa a mala no chão de madeira, e segue rumo a entrada que já posicionada ali, tia Marilza estava pronta a receber.
As notas que ali eu seguia ordenadas sob sequência perfeita, tomaram rumos distintos, não me obedeciam.
Subia alguém diferente, e levou de mim naquele instante, meu próprio consciente...
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Jéssica Malheiros